O ano de 2025 inicia-se com perspectivas promissoras para a pecuária brasileira, um setor que já demonstrou resiliência e capacidade de adaptação frente às exigências do mercado global. No entanto, esse também é um momento para agir, integrando práticas alinhadas às diretrizes essenciais de Environmental, Social and Governance (ESG). Essas ações não são apenas respostas às pressões externas, mas oportunidades para consolidar a posição do Brasil como líder em sustentabilidade e qualidade no agronegócio.
Existe um detalhe importante: uma ressalva setorial no tocante à segurança alimentar e ao alimento seguro. Segurança alimentar diz respeito à quantidade de alimentos disponíveis para atender às necessidades nutricionais da população. Nesse aspecto, a nossa pecuária garante volumes significativos de carne para o mercado interno e para a exportação.
Já a questão do alimento seguro, ou seja, a qualidade percebida pelo consumidor, inclui outros aspectos do processo produtivo, como sustentabilidade, sanidade animal e rastreabilidade da carne.
Os consumidores, especialmente nos mercados externos, estão atentos à origem dos alimentos, preferindo produtos oriundos de sistemas que respeitem o meio ambiente e assegurem o bem-estar animal. Assim, temos um desafio: garantir a segurança alimentar atendendo a padrões de qualidade bastante exigentes. Isso reforça a confiança e a valorização da carne brasileira no cenário global.
A pecuária tropical é uma realidade que preocupa outros competidores. Mesmo sendo criticada por suas emissões de gases de efeito estufa, ela é um exemplo de como ciência e inovação podem transformar desafios em oportunidades. Estudos da Embrapa já comprovaram que sistemas como o agro-silvipastoril e o plantio direto capturam mais carbono do que emitem, configurando-se como práticas sustentáveis que elevam a eficiência do setor.
Apesar de o pecuarista brasileiro já enfrentar desafios relacionados ao clima, à logística e ao mercado, é preciso que ele seja otimista e estratégico em 2025. Alinhar-se às diretrizes do ESG é uma estratégia interessante para assegurar competitividade e acesso a mercados mais exigentes. Adotar práticas que minimizem o impacto ambiental, promovam o bem-estar animal e garantam a rastreabilidade será fundamental para consolidar a pecuária brasileira como referência em sustentabilidade.
Do lado das indústrias, o alinhamento às mesmas diretrizes também é essencial. A integração de sistemas de gestão ambiental, economia circular e responsabilidade social fortalece as cadeias produtivas e reforça o compromisso com consumidores e parceiros comerciais.
No Grupo Real, a sustentabilidade é mais do que um discurso, é uma prática incorporada ao nosso dia a dia. Desde soluções inovadoras em nutrição animal, que minimizam desperdícios e aumentam a eficiência, até o pioneirismo na prática da homeopatia populacional, contribuímos para um agronegócio mais responsável e alinhado às expectativas do futuro.
O ano de 2025 marca um novo período de afirmação da pecuária brasileira. Alinhando segurança alimentar e oferecendo alimentos seguros, lastreados em práticas sustentáveis e fortalecendo parcerias entre produtores e indústrias, o setor se consolidará como protagonista global. É hora de valorizar nossas conquistas.