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Política Dupla gaúcha Kleiton e Kledir faz a "Noite da Seresta Especial" Dupla gaúcha Kleiton e Kledir faz a "Noite da Seresta Especial" 9 JUL 2010 • POR • 20h26

CRISTINA MEDEIROS

“Deu pra ti, baixo astral, vou pra Porto Alegre, tchau”``. Versos como esses ficaram marcados na década de 80 e são lembrados até os dias de hoje. Eles fazem parte de uma música de sucesso, que, assim como outras, ficou consagrada na voz da dupla formada pelos irmãos gaúchos Kleiton & Kledir, naturais da cidade de Pelotas, e que se tornaram ícones da música regional. Pois os irmãos são a atração de hoje, às 19h30min, na “Noite da Seresta Especial”, promoção da Fundação Municipal de Cultura, que acontecerá gratuitamente na Concha Acústica Família Espíndola, na Praça do Rádio Clube.
Recentemente, a dupla lançou um disco de músicas inéditas, que também farão parte do repertório de hoje, além dos antigos sucessos. “Autorretrato”, o disco, surge como uma conversa entre dois amigos, na qual cada um abre o coração e revela seus segredos: “Coisa boa é um amigo / Pra poder conversar / E trocar figurinhas”. O conceito permeia todo o trabalho, que aborda o valor da amizade e o prazer de compartilhar a intimidade.
O álbum também traz um hino de amor à cidade de Pelotas, canções que falam do tempo, do vento, das estrelas, uma polca e um mantra celta que remete as raízes culturais do norte da Espanha, terra de origem da família Ramil. Também tem canções que falam de amor.
Os músicos começaram a estudar música muito cedo e nos anos 70 lançaram com mais três amigos a banda “Almôndegas”, um marco na história da música popular do Rio Grande do Sul. Foram quatro discos, uma infinidade de shows e a mudança para o Rio de Janeiro. Em 1980, saiu o primeiro disco da dupla. O sucesso foi imediato e os shows arrastavam multidões por todo o Brasil para cantar com seus autores músicas que fazem parte da história da MPB, como: “Deu pra ti”, “Canção da meia-noite”, “Vira virou,” “Vento negro”, “Nem pensar”, “Tô que tô” e “Maria Fumaça”.