O Grupo Especial de Fiscalização Móvel resgatou 3,4 mil trabalhadores que estavam em condições de escravidão, no período de janeiro a setembro, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho em Emprego. O resultado já é superior ao número de resgates de 2006. Em todo o país, foram realizadas este ano 87 ações, em 149 propriedades. O estado do Pará está em primeiro lugar no ranking de denúncias e libertações.
Entre as principais situações encontradas pelos auditores, procuradores e policiais federais durante as operações estão os problemas na estrutura dos alojamentos, que não são higienizados adequadamente e são desconfortáveis. Outras irregularidades comuns são falta de equipamentos de segurança, carga horária excessiva e cobrança diretamente no salário do trabalhador de despesas com comida, equipamentos e remédios.
Com informações da Agência Brasil