?Mato Grosso do Sul tem é uma parcela de responsabilidade no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro? é o que afirma o juiz federal Odilon de Oliveira, que atuou na região de fronteira. O juiz diz que o Estado é porta de entrada para os entorpecentes vindos do Paraguai e da Bolívia, portanto, o poder público não pode barrar a transferência de presos de outras cidades.
Para o juiz, o aumento da criminalidade não está diretamente ligado às remoções dos bandidos mais perigosos do Brasil nem tampouco às ações do poder público. Falta que o governo federal dê mais atenção à fronteira.
Oliveira não acredita que a transferência dos principais criminosos do País para o presídio federal de Campo Grande reflita na sociedade. Ele ressalta que não ?compensa? para os bandidos trazer uma estrutura para a Capital porque ficam nas unidades federais por tempo determinado de 360 dias, que podem ser prorrogados pelo menos período.