A Cfêmea Centro Feminista de Estudos e Assessoria pediu o cancelamento do interrogatório das 9.896 mulheres acusadas de praticar aborto na clínica
da médica Neide Mota Machado. A entidade entregou um documento à Comissão de Direitos Humanos do Senado denunciando a criminalização do caso e o comparou aos campos de concentração de judeus durante o nazismo na Alemanha. A Polícia Civil trabalha com a perspectiva de ouvir cinco mil mulheres, que teriam feito o aborto nos últimos cinco anos, quando a pena ainda não prescreveu.