Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e o Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos elogiaram a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de exigir que partidos cumpram registro de 30% de mulheres candidatas.
No último dia 12, o tribunal decidiu por 6 votos a 1 que os partidos e coligações que não obedeceram à legislação eleitoral quanto à proporção mínima de mulheres que disputarão o pleito nas eleições proporcionais precisarão se adaptar, adicionando candidatas ou cortando candidatos.
Em nota, as entidades afirmam que a decisão do TSE reforça o comprometimento da corte eleitoral com a Constituição, pela defasa ?da redução das desigualdades sociais e da promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação?.
As organizações defendem a aplicação de 5% dos recursos do Fundo Partidário e garantia de 10% do tempo da propaganda eleitoral para promoção da participação política de mulheres.