Brasília
Silêncio e a divulgação de uma nota onde considerou mero "desabafo" as acusações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Essa foi a receita da cúpula do PMDB, acusada de corrupta e fisiológica pelo parlamentar pernambucano, para abafar a crise dentro do partido.
Principais alvos de Jarbas, o presidente do Senado, José Sarney (AP), e o líder do PMDB na Casa, senador Renan Calheiros (AP), avisaram logo cedo que não comentariam o assunto.
A única manifestação veio da Executiva Nacional do PMDB em nota de apenas seis linhas. Nela, o partido declara que "não dará maior atenção" às declarações de Jarbas em razão do que chamou de "generalidade das alegações".
Para minimizar e não transformar o episódio em crise, a direção nacional preferiu qualificar como mero "desabafo" as afirmações do peemedebista.
Na Câmara, apesar da revolta de alguns deputados com as declarações do senador peemedebista de que a maioria do PMDB "quer mesmo é corrupção", o presidente nacional do partido e também presidente da Câmara, Michel Temer (SP), decidiu abafar o assunto para evitar mais desgaste político para o partido, restringido a questão à opinião do senador.
Fonte: Agência Estado