Rio de Janeiro
Mesmo que a Justiça considere Bruno, no caso do desaparecimento da ex-amante Eliza Samudio, com quem teria um filho, inocente, ele não mais vestirá a camisa do Flamengo. A decisão foi anunciada ontem pela presidente do clube, Patrícia Amorim. “Tudo o que Bruno realizou como jogador não vai ser apagado, mas ele não vai voltar a jogar pelo Flamengo nem que seja considerado inocente em razão da exposição negativa da marca e da instituição”, afirmou.
Emocionada e ao mesmo tempo incrédula com todo esse problema, Patrícia Amorim fez um comentário assustador sobre o que um dos seus filhos lhe disse. O afastamento de Bruno, ídolo de milhões de torcedores, provocou uma reação inusitada na família da dirigente. “Meu filho de 9 anos, quando afastei Bruno, reclamou na hora e me disse: não torço mais pelo Flamengo. Se ele for preso, não vai jogar e não vou torcer mais para o Flamengo”, revelou, em entrevista exclusiva à TV Globo.
Bruno, preso em Belo Horizonte pela acusação de sequestro e de participação no desaparecimento de Eliza Samudio, não receberá, pelo menos por enquanto, a visita de Patrícia Amorim.
A presidente comentou durante a entrevista que, ao ir ao vestiário do Flamengo após a vitória sobre o Botafogo, encontrou uma família que esperava os jogadores para pegar autógrafo. Ela ficou surpresa com o comentário de uma menina rubro-negra. Sem saber o que dizer, calou-se. “Nesse ultimo jogo, o Flamengo ganhou, fui ao vestiário e tinha uma família na porta esperando por autógrafo. Uma menina de 7 ou 8 anos pediu para tirar foto e pediu para, se eu visitar o Bruno, dizer que ela o ama. Não soube o que fazer, fiquei muda. Não sei, nesse momento não penso em visitá-lo”, encerrou.