Os agentes que atuam na Unei Dom Bosco também reclamam da falta de estrutura básica para que eles possam trabalhar. “Não temos luz nos alojamentos e, quando temos, é porque os próprios adolescentes fazem gambiarras. A água também falta para nós. Nossa situação não é nem um pouco diferente da deles”, disse um dos agentes, que preferiu não se identificar.
A precariedade acaba prejudicando o trabalho dos agentes e eles dizem que não conseguem fazer a ronda noturna nos alojamentos. “Para eles fazerem esse trabalho de ronda acabam tendo que comprar suas próprias pilhas e lanternas”, disse o juiz Danilo Burin. Os agentes também reivindicam aumento no número de servidores. “Hoje somos em dez nos plantões para cuidar de 67 internos”, disse um dos servidores. (KC)