“Eu comecei a tomar vinho por causa de meu sogro. Ele retirava os rótulos e bebíamos para depois dar uma nota. Nada muito sério, a gente ia pelo sabor mesmo, e eu comecei a gostar”, explica a médica-oftalmologista Lizabel Gemperli. Ela tem preferência por vinhos tintos, de sabor mais amargo e marcante. “Sempre achei os vinhos brancos um pouco adocicados e acabei deixando de lado. Hoje, gosto bastante dos espumantes e rosés, que caem bem durante um happy hour”, afirma.
Entretanto, a oftalmologista logo alerta que não é uma expert. “Bebo por gosto, não sei explicar os mil sabores que um vinho carrega, mas consigo perceber algumas sutilezas. É uma questão de educar o paladar”, afirma. Segundo ela, conhecer mais sobre esse universo é uma forma de se enriquecer culturalmente, mas isso não significa que os vinhos são o assunto principal em sua roda de amigos. “Eu bebo, gosto, mas acho meio cansativo aquele papo de ficar degustando, cuspindo e tudo mais”, brinca.
Já para a professora e pedagoga Reny Domingos dos Santos, além de ser uma bebida saborosa, o vinho é um ótimo presente. “Na minha família, vinhos são muito populares, então, sempre que somos convidados para algum jantar, procuro comprar um vinho, que pode ser tanto um presente quanto um toque a mais para o jantar”, finaliza.
Além de unir as pessoas e ser um ótimo acompanhamento para os pratos do inverno, o vinho também faz bem à saúde, desde que seja consumido de forma moderada. Embora a discussão seja polêmica, pesquisadores concluíram que quem bebe vinho tinto regularmente reduz em 35% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, por exemplo.