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"Práxis" amoral "Práxis" amoral 27 JAN 2010 • POR VALFRIDO M. CHAVES • 07h44

O total controle da sociedade, do ensino às fábricas, da Imprensa às fazendas, do Judiciário às Forças Armadas, bem como desmoralização da religiosidade, foram as marcas digitais dos regimes totalitários do século passado, paridos no caos posterior à I Grande Guerra, na Alemanha e Rússia. Estamos lembrando aqui, caro leitor, do Nazismo e do Socialismo marxista-leninista, construído então pelo grupo “bolchevista”, ou seja “Majoritário”, denominação esta copiada no Brasil pelo grupo petista “Majoritário”, ao qual pertencem o Zé Dirceu, Lula, etc, etc. Tais sistemas ideológicos nos fazem lembrar daquele seriado “Hilander” cujos personagens têm como vocação cumprir o lema de que “só pode haver um”! Um só “Grande Líder”, um só Jornal, um só Partido, um só pensamento... Essa caminhada liberticida, que a militância totalitária chama de “práxis”, passou ali, pela Gestapo, acolá pelo que se denominou “Comissariado do Partido” e , por aqui, nos chega como “Conselhos” do tal “Plano Nacional dos Direitos Humanos”. “Comissariado do Partido” ou “Conselhos” tiveram lá e teriam aqui hoje um objetivo curto e grosso: implantar e promover em todos os espaços da sociedade brasileira o controle total da sociedade pelo Partido político no poder, através de organizações que controla, principalmente através de recursos públicos. O Estado “aparelhado” e tais organizações controlariam os Conselhos, manipulando-os ao seu bel prazer ideológico. Mas não se trata, leitor, da busca do “poder pelo poder”. O que vemos é uma “práxis” amoral, conhecida e repetida, através da qual uma minoria pretensiosa, que se vê como intérprete e condutora da História. Como tal, pretende implantar no Brasil um regime dito socialista, absolutamente fracassado onde quer que tenha se estabelecido, em dezenas de Nações, até por 90 anos. Tais Conselhos ou Comissariados, cumpririam entre nós essa tarefa de dominação, justamente através do esmagamento da Constituição de 88 que, mal ou bem, mantém nossas liberdades e direitos necessários para que continuemos tentando construir uma Democracia mais plena para todos. Não é de graça que os agentes da ideologia socialista-totalitária que conhecemos não assinaram a promulgação dessa Constituição em 88, embora tenham chegado ao poder graças aos direitos nela consagrados. Como “quem cospe no prato que comeu”, está aí o PT, hoje, insultando a Nação brasileira com o seu “AI-5” acobertado com mensagens politicamente corretas que, como pele de cordeiro, mascaram projetos liberticida e totalitário no Plano Nacional dos Direitos Humanos. Esta interpretação, leitor, sobre o tal Decreto do Plano Nacional dos Direitos Humanos, que o presidente assinou sem ler, conforme suas próprias palavras, não é apenas uma “procura de chifre na cabeça de cavalo”, nem apenas considerações sobre mais alguns “aloprados” a perturbarem os doces devaneios do Presidente em seus passeios internacionais. Apontamos para um ovo de serpente, para uma ação política que emerge do âmago do PT e do Governo Lula, onde a “Justiça Social e Direitos Humanos nada mais são que chavões para desqualificar a Democracia Representativa e o Arcabouço Constitucional em vigor no País”. É um instrumento de dominação, é ação política, ação direta de minorias que, debochadamente, tentam impor à Nação sua ideologia totalitária, igualando, perante a Lei, os mais legítimos direitos do cidadão, com a ignomínia da prática do terror. Através dessa “brincadeirinha” assinada sem ler, desse “chifre na cabeça de cavalo”, como disse o Lula, estão ameaçados: o direito de propriedade; a liberdade de expressão; a liberdade religiosa; a autonomia do ensino. De quebra, a desmoralização das Forças Armadas. E aguardemos os “Comissários do Partido”, os guardiães do “materialismo dialético” e sua práxis para a socialização da sociedade brasileira. Concordaremos?