Mehmet Ali Agca, 52 anos, o terrorista ultradireitista turco que tentou assassinar o papa João Paulo II em 1981, disse ser “o eterno Messias” e anunciou o fim do mundo ao ser libertado ontem, após 29 anos de cadeia. Agca explica que ele “não” é Deus e também não é seu filho, mas “o eterno Messias, ou seja, o mais alto e eterno servente de Deus no Cosmos”. “O espírito santo não é nada além de um anjo criado por Deus. Não existe a Trindade. Declaro que o fim do mundo está chegando. Todo mundo desaparecerá no final deste século”, assegura em sua carta. Agca saiu da prisão de alta segurança de Sincan (Ancara) por volta das 9h locais (4h de Brasília) e foi levado a um hospital para exames, mas não foi habilitado para servir ao exército. Um relatório psiquiátrico lhe tinha diagnosticado anteriormente uma “desordem antissocial de personalidade”.