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Dilma Rousseff Petista chora ao agradecer militância Petista chora ao agradecer militância 20 NOV 2010 • POR BRASÍLIA • 03h00

A presidente eleita, Dilma Rousseff, emocionou-se e chorou ao agradecer à militância petista pela solidariedade durante a campanha. Ela fez discurso na abertura de encontro do Diretório Nacional do PT ontem, em Brasília.

Dilma chegou às lágrimas quando dizia que, em todos os locais por onde viajou pelo Brasil durante a campanha, ao descer do avião encontrava uma bandeira, uma camiseta do PT e a solidariedade que a acompanhava de forma determinada. Ela disse que em situações de pressão, isso significa um "verdadeiro" abraço de mãe. Nessa hora, bastante emocionada, enxugou lágrimas e foi muito aplaudida.

"Não é que seja sempre uma multidão, muitas vezes é, mas solidariedade. Eles estarão contigo em todos os lugares. É para esse partido que eu agradeço a solidariedade. É desse partido que eu dependo para fazer meu governo", completou.

Dilma disse ainda que o PT está mais experiente tanto na ação de governo e na ação política. Brincou com o apelido de ‘três porquinhos’ dado ao trio formado pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, pelo secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que coordenaram sua campanha e também coordenam a equipe de transição. "Eu gostaria de dizer que não fui eu que dei este apelido. O apelido era uma crítica. Eu adotei o apelido e acho que ‘os três porquinhos’ foram muito bem sucedidos na coordenação", disse.

A presidente eleita também elevou o PT à condição de maior partido de massa do mundo e o responsável pelo projeto de transformação do Brasil em referência histórica de um País que atingirá a justiça social e entregará à população as riquezas que serão produzidas nesses próximos anos de governo.

Entendimento
No momento em que os partidos aliados disputam os ministérios, Dilma também pediu compreensão aos petistas e enfatizou a capacidade do PT de entender que, mesmo com posicionamentos políticos diferenciados, é importante a relação com os demais partidos que integram "a coligação que vai governar o País".

"Nós somos pessoas muito mais experientes na complexa relação entre partido, governo e movimento social", disse. "O fato de termos responsabilidades diferentes e características diferentes não significa que nós não tenhamos o mesmo grande projeto de transformação do País", sentenciou.