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JULGAMENTO Justiça manda goleiro Bruno a júri por homicídio de Eliza Justiça manda goleiro Bruno a júri por homicídio de Eliza 18 DEZ 2010 • POR BELO HORIZONTE • 04h45

A juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri de Contagem (MG), decidiu que o goleiro Bruno Souza e mais três réus - Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do atleta; Sérgio Rosa Sales, o Camelo, primo de Bruno; e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola - vão a júri popular pelo homicídio de Eliza Samúdio, ex-amante do atleta. Bola também foi pronunciado por ocultação de cadáver.

Os demais réus - Dayanne de Souza, ex-mulher do goleiro; Elenílson Vitor da Silva, ex-administrador do sítio; e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, amigo do atleta - vão responder por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza. Já Fernanda Gomes Castro, ex-amante de Bruno, vai responder por sequestro e cárcere privado de Eliza e do bebê. Na decisão, no entanto, a juíza mandou soltar imediatamente estes últimos quatro réus, que devem responder ao processo em liberdade.

Já Flávio Caetano de Araújo, que era motorista do goleiro, não vai a júri, segundo decisão da magistrada. Ele foi solto no último dia 27.

Eliza está sumida desde o começo de junho deste ano e, segundo investigações da polícia de Minas Gerais, ela teria sido sequestrada e morta. Ela tinha um filho que alegava ser do jogador, acusado de arquitetar o plano de sua morte.

O advogado de Bola, Zanone Júnior, disse antes da sentença, que ia recorrer ao TJ-MG. "Posso pedir nesse recurso a absolvição sumária, a impronúncia. Mas também posso concordar que meu cliente seja submetido a júri, mas pedir o decote de qualificadoras. Essa eu acho que é a matéria que vou enfrentar nesse recurso", disse o advogado.

 No Rio
No começo deste mês, a Justiça do Rio de Janeiro condenou o goleiro a 4 anos e meio de prisão por lesão corporal, cárcere privado e constrangimento ilegal cometidos contra Eliza. O juiz marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá (RJ), também condenou a Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do atleta, a 3 anos de prisão pelo crime de cárcere privado. Ambos estão presos desde julho em Minas Gerais.