A presidente eleita, Dilma Rousseff, já avisou ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) que ele será o futuro ministro da Saúde. Ela deve oficializar a decisão na próxima segunda-feira, quando espera anunciar o restante de sua equipe.
O anúncio não foi feito, pois Dilma estuda quem nomear no lugar de Padilha. Ela tende a convidar o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), mas tem sido aconselhada a analisar o nome do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Como líder do governo Lula, Vaccarezza é considerado um nome com mais experiência nas negociações de interesse do Executivo.
Conta contra ele, porém, ter colecionado atritos no cargo. Vaccarezza perdeu para Marco Maia (PT-RS) a disputa dentro do PT de quem seria o candidato da sigla a presidente da Câmara.
Quanto ao PC do B, integrantes da transição disseram que Dilma decidiu criar uma secretaria extraordinária para os Jogos Olímpicos, cargo que deve ser ocupado pelo atual ministro dos Esportes, Orlando Silva.
Em seu lugar, deve entrar a ex-prefeita de Olinda, Luciana Santos.
Dilma ainda precisa definir a situação do PSB. O partido reivindica três pastas, mas ela oferece duas.
Ontem, o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, disse considerar "difícil" a petista dar três ministérios aos socialistas.
O PSB quer contemplar sua bancada de deputados com uma pasta, o presidente da sigla, Eduardo Campos, com outra (ele indicou seu secretário Fernando Bezerra Coelho) -além do deputado Ciro Gomes, convidado por Dilma a integrar o ministério.