A Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Campo Grande deve passar a regular o funcionamento das ambulâncias nas cidades de Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Terenos, através da criação do Samu Intermunicipal conforme publicação do Diário Oficial de Ontem. Mas, o secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina, adiantou que trata-se apenas do primeiro passo para que o acordo seja firmado e o serviço comece a funcionar.

Por enquanto as viaturas para atendimento básico, que foram entregues pelo Ministério da Saúde há pelo menos três meses, estão paradas nos devidos municípios. "Essas ambulâncias só podem rodar com a regulação médica feita por nossa central através do 192. Além disso, elas precisam contratar um técnico em enfermagem e um motorista socorrista para trabalhar na ambulância", explicou. Ele disse ainda que o Samu Intermunicipal está inserido num projeto maior que é o de regionalização no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

"Além de Campo Grande, hoje também já existe o atendimento do Samu em Dourados e Três lagoas. A intenção da secretaria estadual, repassada aos gestores da saúde dos demais municípios, é de aumentar a abrangência no atendimento tendo essas três cidades como pólos regionais do Samu, ou seja, elas vão regular o serviço nos municípios do entorno", disse Mazina. Ele fez questão de rassaltar que a iniciativa da SES visa diminuir a demanda espontânea de pacientes que chegam na Capital oriundos do interior do Estado. "Existem pequenos procedimentos que poderiam ser resolvidos na própria cidade de origem do paciente como, por exemplo, um dedo quebrado. Essa é a nossa real intenção".

O secretário Leandro disse também que Campo Grande vai colocar uma série de requisitos aos municípios para firmar o acordo "Queremos a contratação de pessoas capacitadas nessas ambulâncias e queremos também garantia de manutenção nos veículos. Já fizemos visitas técnicas nesses municípios e vários problemas foram detectados por isso, temos que firmar um acordo bem embasado para não ter problemas no futuro", enfatizou.