A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), sediada em Dourados, contestou hoje a reportagem distribuída pela Agência Brasil, do governo federal, de que seria a instituição de ensino com maior sobra de vagas entre todas as que participaram do Sistema de Seleção Unificada (SiSU).
“Apesar de explicar que essas vagas serão redistribuídas em lista de espera, a critério de cada universidade, a reportagem não leva em conta questões legais que explicam a citada sobra de vagas”, segundo uma nota da UEMS.
A universidade lembrou que, atendendo a uma lei estadual, a UEMS reserva, em suas 15 unidades, 10% de todas as vagas oferecidas na graduação aos indios. Ocorre que, em algumas cidades onde está instalada, a população indígena é muito pequena, o que, consequentemente, torna menor a procura destes possíveis cotistas.
E, segundo o diretor de Registro Acadêmico da UEMS, Célio Luiz da Silva, as vagas não preenchidas por indígenas serão remanejadas entre os demais concorrentes, até que a universidade fique sem vagas ociosas.
Por isso, lembrou o diretor, todos os que não forem convocados nas chamadas regulares do SiSU preencham a Declaração de Interesse – de 11 a 15 de fevereiro, manifestando a intenção em continuar concorrendo às vagas da UEMS.
Depois de declarado o interesse, os candidatos integrarão uma lista de espera produzida pelo próprio SiSU. É esta lista que será usada pela UEMS nas futuras convocações.