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ENERGIA Como continuar economizando com o fim do horário de verão Como continuar economizando com o fim do horário de verão 18 FEV 2011 • POR INFOMONEY • 09h32

Após quatro meses em vigor, o horário de verão termina no próximo domingo, dia 20 de fevereiro. Isso significa que os relógios serão atrasados em uma hora e também que os brasileiros dos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste podem sofrer com o aumento na conta de luz.

Para evitar que os gastos cresçam, confira algumas dicas do Instituto Akatu para consumir energia de forma consciente e, assim, manter a conta no mesmo nível.


Cuidados com a geladeira

Para começar, preste atenção à localização desse equipamento. Ele deve ser colocado em um local bem ventilado e longe do fogão.

Além disso, não deixe a porta aberta sem necessidade. Isso faz com que o frio "escape" e exige mais trabalho do motor para baixar a temperatura interna novamente. E verifique sempre se as borrachas de vedação das portas estão inteiras e funcionando bem.

Nunca forre as prateleiras internas com plástico ou vidro, pois isso dificulta a passagem do ar, provocando aumento no consumo de energia. Nesse mesmo sentido, procure não encher a geladeira, deixando espaço entre os alimentos para facilitar a circulação de ar.

Outra atitude que aumenta o consumo de energia é guardar alimentos e bebidas quentes na geladeira, pois o motor novamente terá de trabalhar mais para conseguir resfriar o ambiente.

No caso de ir viajar e ficar muito tempo fora, planeje-se para esvaziar a geladeira e desligá-la da tomada. Já no inverno, uma boa dica é regular o termostato para que esfrie menos.


Chuveiro e o banho quente

Outro vilão do consumo excessivo de energia é o chuveiro elétrico. Para gastar menos, uma dica é deixar o chuveiro na posição "inverno" apenas quando realmente estiver frio.

Além disso, procure não tomar banho entre 18h e 21h, pois esse é o horário de maior consumo. E feche a torneira ao se ensaboar ou usar o shampoo, assim, além da eletricidade, você aproveita para economizar água.

Para se ter uma ideia do poder da sua mudança de atitude, se cada pessoa reduzir a ducha diária de 12 para 6 minutos, a economia será suficiente para manter uma lâmpada acesa por sete horas.

Frescor no ar e no consumo de energia
Os aparelhos de ar-condicionado são um dos maiores consumidores de energia elétrica, perdendo apenas para o boiler – aquecedor elétrico de água – e para o fogão elétrico, pouco usado no Brasil.

De acordo com cálculos do Procel, durante o verão, o ar-condicionado é responsável por um terço do gasto doméstico com energia. Assim, confira as dicas para economizar:
 

Ilumine essa ideia
Em janeiro deste ano, o governo federal determinou que o País vai deixar de comercializar as lâmpadas incandescentes até 2016. Elas serão substituídas por modelos de maior eficiência energética como a lâmpada fluorescente compacta (LFC).
 

A ação prevê uma economia gradual de cerca de 10 milhões de megawatt-hora por ano, até 2030. Isso representa em torno de 1% do consumo total do Brasil e 3,5% do consumo residencial.
 

Segundo cálculos feitos pelo Instituto Akatu, se toda família trocasse apenas duas lâmpadas incandescentes comuns por fluorescentes, a economia gerada evitaria a construção de uma nova usina termelétrica no País, a que mais emite gases de efeito estufa.
 

Outras dicas para iluminar sua casa sem desperdício de energia são:
 

Conheça o Selo Procel
Ele é o selo colado nos aparelhos elétricos que orienta o consumidor no ato da compra, indicando os que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria.
 

Além disso, o programa estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente.
 

Você também pode procurar pela etiqueta de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Ela mostra qual o consumo de eletricidade daquele aparelho e seu grau de eficiência energética, que pode ir de A (mais eficiente) até o G (menos eficiente).