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Novo ciclo promissor para o Agronegócio

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A economia se movimenta em ciclos. O crescimento dos países e dos setores não é linear, e, por isso passa por estágios que são normalmente explicados por modelos estatísticos de tendências.

No setor do agronegócio não é diferente, há os ciclos de maior oferta e menor oferta, menor preço/lucro e maior preço/lucro, e ainda maior demanda e menor demanda. E os números atuais com suas projeções apontam que há um ciclo promissor pela frente.
Os eventos endógenos ao setor, por exemplo de maior oferta de bovinos nos anos passados, fizeram com que a arroba do boi caísse vertiginosamente, e, temos no atual ano uma arroba voltando a crescer, com demanda interna e externa e horizonte positivo para a venda de proteína animal.

Para os eventos exógenos, o agronegócio brasileiro se prepara para um novo ciclo promissor em 2025, impulsionado por uma série de fatores geopolíticos e de mercado. Um dos elementos centrais desse movimento é a recente reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o que trouxe uma dinâmica renovada às relações comerciais globais.

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Campo Grande, a capital da Rota Bioceânica

03/12/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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Na semana que passou, Campo Grande sediou um dos eventos mais importantes sobre desenvolvimento, tecnologia, agronegócio e network.

Com organização do ParkTec CG a partir da SIDAGRO e da SUGEPE foi realizada Semana da Inovacao, Tecnologia e Agronegócio, que trouxe discussões e apresentações fundamentais para desenvolver estratégias e políticas públicas para Campo Grande e Mato Grosso do Sul.

MIchel Constantino

Enquanto o Brasil vive um dilema com as decisões incertas do Governo Federal, Mato Grosso do Sul abre fóruns importantes para manter seu crescimento em patamares próximo a 4.5% e Campo Grande se destaca como a Capital dos Investimentos, principalmente investimentos vindos das expectativas da Rota Bioceânica.

Chamo Campo Grande de Capital da Rota Bioceânica, pois, quando analisamos os dados sobre i) mercado de trabalho; ii) tecnologia; iii) maturidade do ecossistema de inovação; iv) infraestrutura e v) agilidade para atender novas demandas, a cidade morena é a Capital mais organizada e mais preparada.

Com a nova gestão municipal ajustando sua equipe e seus planos para os próximos 4 anos, a eficiência e alocação dos recursos devem ser priorizados para garantir os melhores serviços para a sociedade.

Novosfóruns, missões e visitas devem ser utilizados para aumentar o aprendizado e a comparação entre capitais com sucesso na gestão econômica e na inovação dos processos.

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Leandro Provenzano: Embargos à carne brasileira

O que está por trás das críticas francesas ao nosso agronegócio?

28/11/2024 00h05

Leandro Provenzano

Leandro Provenzano

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Como este é um tema bastante polêmico, envolvendo questões afetas à política, irei citar as fontes das notícias para que o leitor possa ter acesso às mesmas e tirar suas próprias conclusões.

A recente decisão do Carrefour de suspender a comercialização de carnes provenientes do Mercosul em suas lojas na França gerou uma série de reações no Brasil. Frigoríficos brasileiros, como JBS, Marfrig e Masterboi, responderam interrompendo o fornecimento de carne para as lojas do grupo no país. (fonte: O Globo)

Essa medida do Carrefour é vista como uma resposta às pressões dos agricultores franceses que têm a concorrência desleal e os riscos sanitários associados ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. A França, em particular, tem sido vocal em suas críticas ao agronegócio brasileiro, citando preocupações com o desmatamento e a sustentabilidade ambiental. (HuffPost Espanha)

A queda de braço não durou muito, e o CEO do Carrefour internacional fez uma carta de retratação aos produtores rurais brasileiros, dizendo inclusive que: “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito as normas e sabor.” (Fonte: Poder 360)

Capacidade de expansão sustentável do Brasil

O Brasil é reconhecido mundialmente como um dos maiores exportadores de carne e outros produtos agropecuários, graças à sua vasta disponibilidade de terras agricultáveis, clima favorável e tecnologia de ponta. O país vem investindo em práticas agrícolas sustentáveis, como sistemas de integração laboral-pecuária-floresta (ILPF), que ajudam a reduzir o impacto ambiental.

A produção brasileira segue rigorosos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar, consolidando sua posição como parceiro confiável para o fornecimento de proteína em escala global.

O Brasil possui ainda potencial significativo para expandir sua produção agrícola sem a necessidade de desmatamento adicional. Estudos indicam que é possível aumentar a área de cultivo de soja em até 36,6 milhões de hectares utilizando áreas degradadas de pastagens, especialmente no Centro-Oeste. (Portal do Agronegócio)

Além disso, o país tem investido em programas como o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, que visa recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade, permitindo a expansão do agronegócio de forma sustentável. (Forbes Brasil)

Em termos de energia, o Brasil se destaca por sua matriz energética limpa e diversificada, com grande potencial para a ampliação de fontes renováveis, como a energia solar e eólica. Essa vantagem coloca o país em uma posição favorável para atender à crescente demanda global por alimentos de maneira sustentável, alinhando-se às exigências ambientais internacionais.

Em resumo, embora existam críticas e embargos por parte de países europeus, o Brasil possui condições e iniciativas que permitem a expansão do agronegócio sem comprometer o meio ambiente, reforçando seu papel como um dos principais fornecedores de alimentos no cenário global.

As limitações da agropecuária europeia

Em contraste, muitos países da Europa enfrentam barreiras naturais e regulatórias que dificultam a expansão agropecuária. A escassez de terras cultiváveis, combinada com regras ambientais cada vez mais restritivas, limita a produção de alimentos.

Outro ponto crucial é o elevado custo de produção na Europa, que encarece os produtos locais. Essa dinâmica torna o mercado europeu mais dependente de custos competitivos, como a carne brasileira, para atender à demanda por proteínas.

O protecionismo francês e seus riscos

A decisão do Carrefour de vetar a carne sul-americana pode parecer, à primeira vista, uma medida alinhada às demandas dos consumidores por práticas mais sustentáveis. No entanto, ao priorizar barreiras comerciais em vez de buscar parcerias estratégicas, a França pode enfrentar sérios desafios como:

  1. Aumento no Preço da Proteína: Ao restringir o acesso a produtos mais competitivos, como a carne brasileira, os consumidores franceses podem sofrer com a alta nos preços.
  2. Oferta Insuficiente: A capacidade de produção local não é suficiente para atender a toda a demanda interna, o que pode resultar em desabastecimento.
  3. Prejuízo Econômico: O protecionismo reduz a competitividade da indústria francesa no mercado global, impactando níveis de sua economia.

O agronegócio brasileiro como solução global

Enquanto países como a França adotam medidas protecionistas, o agronegócio brasileiro continua sendo uma solução para a segurança alimentar global. Com sua capacidade de expansão sustentável, o Brasil demonstra que é possível equilibrar a produção em larga escala com práticas responsáveis, atendendo às demandas de um mercado em constante crescimento.

Ao levantar barreiras contra o Brasil, a França não apenas compromete sua segurança alimentar, mas também ignora o papel estratégico de um parceiro global. No futuro, o preço do protecionismo poderá ser pago com o aumento do custo de vida dos próprios franceses.

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