A saída de Marcelo Pimentel da presidência do Grupo Pão de Açúcar é apenas a ponta do iceberg. A família Coelho Diniz, hoje a maior acionista da companhia, prepara mais mudanças. O clã busca um nome para assumir a área financeira. No momento, o CFO do Pão , Rafael Russowsky, acumula o cargo de CEO. Os Coelho Diniz planejam uma reestruturação operacional.
MAIS: esta restruturação terá como base fechamento de lojas e reposicionamento das bandeiras do grupo. Os acionistas pressionam para que a gestão agilize metas de desalavancagem e reduza custos fixos. No mercado, há quem diga que, nos últimos anos da gestão Casino, o Pão de Açúcar perdeu competitividade frente a players digitais.

Reconhecimento do audiovisual brasileiro
O Palacete da Sé, localizado no centro antigo de São Paulo, foi o palco de uma noite inesquecível, organizada por Marina Ruy Barbosa, que recebeu uma verdadeira legião de famosos na quarta-feira (29) para celebrar o audiovisual brasileiro. Com o tema, “all black”, (totalmente preto), Marina chegou na companhia do noivo, o empresário Abdul Fares, mostrando uma atmosfera de perfeita harmonia. O visual em preto e branco escolhido pela anfitriã, composto por um vestido branco e uma jaqueta de couro preta, com seus cabelos ruivos em cachos ondulados, se destacou na festa. Mas isso não foi tudo: durante a celebração, Marina fez uma troca de roupa, optando por uma minissaia preta e uma blusa de renda com um decote profundo. Na chegada Marina explicou o motivo da festa: "Celebrar a arte brasileira como um todo. Estou feliz de reunir pessoas que eu admiro, que eu gosto, pessoas que eu já troco ideia também, pra gente se divertir, celebrar o momento do audiovisual brasileiro. E a ideia surgiu por conta dos últimos projetos que eu tenho feito e eu acho que do momento também que a gente está vivendo, de tantos projetos incríveis”. Entre os convidados estavam Alessandra Negrini, Reynaldo Gianecchini, Ingrid Guimarães, Cleo Pires, Arieta Corrêa, Fabio Porchat, Leona Cavalli, Mônica Martelli, Fernanda Motta, Júlio Andrade, Bianca Comparato, Linn da Quebrada, Isabel Wilker, Anttónia Morais, Isabella Santoni e Mariana Ximenes que fez uma declaração especial: ‘Nós somos amigas e estamos celebrando aqui o cinema brasileiro, que está em uma excelente fase, e vai continuar assim. A dramaturgia está criando e nós sempre tivemos muita força. Agora as produções brasileiras estão cada vez mais ligadas". O DJ Pedro Sampaio, encarregado de animar a noite com uma seleção de funk e músicas eletrônicas, contou que recebeu o convite diretamente da atriz e expressou sua satisfação em fazer parte da celebração. Giulia Be também soltou a voz ao lado da anfitriã da festa.
Oito empresas querem a Medley
Adibe Marques, controlador da Cimed, está em conversações com o GIC, fundo soberano de Cingapura, em torno da possibilidade de um novo aporte de capital na companhia. Em março, os asiáticos montaram uma posição minoritária no laboratório. O tamanho da participação é estimado em torno de R$ 1 bilhão para ficar com 12,5% das ações. Agora, qualquer semelhança entre a possível capitalização adicional da Cimed e as negociações para a compra da Medley não seria mera coincidência. A empresa da família Marques é uma das candidatas à aquisição da Medley, braço de genéricos da francesa Sanofi no Brasil. A nova injeção de capital da GIC - um potentado de quase US$ 1 trilhão em ativos - daria à Cimed a dosagem financeira necessária para a investida. No mercado, a Medley é avaliada em US$ 500 milhões. Com a compra, o laboratório de João Marques saltaria de R$ 2,7 bilhões para mais de R$ 4 bilhões em vendas.
Disputa acirrada
Além da Cimed, outras sete empresas do setor farmacêutico já manifestaram interesse na compra da Medley. No meio de corrida, um duelo consanguíneo. A União Química, controlada por Fernando Marques, tio de João Marques, figura entre os candidatos à aquisição. Por sinal, as duas parecem seguir a mesma bula. Assim como a Cimed, a União Química também busca uma capitalização no mercado. A companhia contratou a UBS BB com o objetivo de levantar R$ 1 bilhão, mediante a venda de parte do seu capital.

Roubando a cena
Nos últimos episódios de "Três Graças", Gabriela Loran tem se destacado na pele da farmacêutica Viviane, amiga próxima e conselheira de Gerluce (Sophie Charlotte). Ainda química entre sua personagem e Leonardo (Pedro Novaes), filho do vilão da novela, se tornou evidente e em breve, um romance irá florescer entre eles. A atriz transexual, é também modelo, palestrante, outuber e influenciadora e vem ganhando relevância nas redes sociais. Esse reconhecimento aumentou ainda mais quando publicou imagens de um ensaio sensual e elegante que fez. "Confiança é silenciosa", ela postou em inglês. Gabriela foi a pioneira entre atrizes trans a interpretar um papel trans em Malhação: Vidas Brasileiras (2018), onde surgiu como a professora de dança Priscilla. Também interpretou Giovana em Arcanjo Renegado, série do Globoplay, e Luana na novela Cara e Coragem (2022). Fez ainda uma participação no remake de Renascer (2024) como Maitê, amiga de Buba (Gabriela Medeiros). Para a atriz, seu atual personagem toca em um aspecto íntimo, uma vez que ela trabalhou em farmácias durante anos antes de dar início à sua trajetória na televisão. "Comecei como repositora e fui até a subgerência. Quando li a Viviane, eu vi que ela cabia em mim como uma luva”

Atrás de Michelle
Se essa novela de lançar Michelle Bolsonaro à Presidência da República não avançar, a ex-primeira-dama poderá se eleger senadora pelo Distrito Federal. Novo levantamento do Paraná Pesquisas sobre nomes que estão na lista dos cotados para uma cadeira no Senado, coloca Michelle em primeiro lugar com34,1% de intenções de voto, tendo o governador Ibaneis Rocha (MDB) atrás com 30,2% (a situação é de empate técnico). A mesma pesquisa mostra a atual vice-governadora Celina Leão (PP) em primeiro lugar para a sucessão de Ibaneis.
Blindar militares
Na conversa entre Rui Costa (Casa Civil) e Claudio Castro, governador (ainda) do Rio, ficaram acertados dois pontos-chaves dos discursos do chefe do Executivo carioca e do presidente Lula ou qualquer representante que venha a vocalizar o governo central. O primeiro é não mencionar a possibilidade, em qualquer hipótese, de intervenção federal, prevista na Constituição nessas situações. O segundo é evitar a citação às Forças Armadas, especialmente o nome dos comandantes militares. Essa última recomendação foi seguida à risco no caso da explicação de uso de blindados da Marinha, encaminhada, em janeiro, ao ministro José Múcio (defesa). Por enquanto, o projeto é blindar e sumir com os militares na tragédia do Rio.
Pérola
"A esquerda não dá certo. Me mostra onde deu certo! Pega esses livros de Marx. Na teoria, uma delícia, todo mundo igual. Vai lá em Cuba ver se todo mundo é igual”,
de Ratinho (pai), conselheiro da campanha do filho Ratinho Junior à Presidência, embora ache que Tarcísio é o melhor candidato.
A ONU "horrorizada" 1
O chanceler Mauro Vieira foi encarregado da missão de convocar o embaixador do Brasil na ONU, Sérgio França Danese, para que preste explicações à agência multilateral sobre o morticídio da cidade brasileira mais conhecida do mundo. A ONU divulgou nota se dizendo "horrorizada" com a operação no Rio. Para efeito externo, o governo brasileiro fere direitos humanos, é assassino e usa práticas ineficientes contra o crime que assola o país.
A ONU "horrorizada" 2
Ainda a "guerra" no Rio: os resultados são mais mortes, mais mortes e mais mortes. Caberá a Danese cavar um espaço para dar as explicações do governo brasileiro. A recomendação do embaixador brasileiro na ONU é que consiga extrair do Alto Comissariado de Direitos Humanos da entidade algum pronunciamento capaz de reduzir ainda que minimamente, o tom da nota divulgada. O risco é que a situação assuma um papel de maior preponderância entre os temas que serão discutidos na COP30.
Guerra de territórios
Lula sabe pouco sobre grupos criminosos no Rio que não percebe que está em curso uma autêntica "guerra civil" deflagrada por gangues como o “Comando Vermelho" contra o Estado que ele chefia. Especialistas em segurança como o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, roteirista do filme "Tropa de elite", alertam que não é mais uma briga por pontos de venda de drogas, é guerra pelo controle de territórios. As facções dominam e passam até a governar essas localidades. O "CV" tem até uma rede de padarias.
Avaliando o estrago
Sidônio Palmeira (Secom) continua monitorando a cobertura da mídia internacional sobre a tragédia do Rio, às vésperas da abertura da COP30, que trará mais de cem governantes ao país. O estrago na imprensa estrangeira foi grande. Levantamento feito em mais de 2.600 veículos jornalísticos de 190 países aponta 27.721 menções à tragédia entre a data da verdadeira guerra e o dia seguinte. Em média, são mais de 145 citações por país ou dez registros por publicação. Significa dizer que, no intervalo de tempo analisado, a mídia internacional produziu 1.066 reportagens por hora sobre a violência no Rio - ou seja, uma catástrofe.
Matança aplaudida
Dois dias depois da tragédia do Rio de Janeiro, um grupo de governadores da direita foram manifestar apoio ao governador Cláudio Castro. Os presidenciáveis Ronaldo Caiado e Romeu Zema, que não estão bem nas pesquisas, afirmaram que a operação que deixou 121 mortos foi "um sucesso" e "um divisor de águas". Zema disse que era um erro a ação policial ter sido descrita como "a mais letal". Para ele, deveria ter sido considerada "a mais bem sucedida". Já Caiado garantiu que ficou "orgulhoso" do "banho de sangue nas favelas". E emendou: "Ô, Claudio, meus parabéns!". Não deixou por menos.
Memória
Ainda na reunião de Governadores da direita com Claudio Castro: Caiado aproveitou para vender seu passe, dizendo que "lá em Goiás, bandido não se cria". Pré-candidato ao Planalto, ele aposta na imagem de xerife (em seu governo, a bandidagem foi muito reduzida). Não quer repetir o que aconteceu em sua primeira tentativa de ser Presidente da República, em 1989. Caiado teve menos de 1% dos votos e ficou em décimo lugar. Agora, está tentando ser conhecido pelo Brasil.
Mistura Fina
Hoje no governo Lula a palavra de ordem é "atenção à classe média”. O presidente determinou aos ministros que criem iniciativas voltadas para essa faixa da população, os que têm renda mensal entre R$ 3,4 mil e R$ 8,1 em média. Programas de financiamento habitacional já estão na rua e está chegando crédito facilitado para compra de motos para trabalhadores de aplicativos. E Sidônio Palmeira (Secom) deverá caprichar nas campanhas de maneira bem barulhenta. Lula acha que esse segmento é que lhe dará o quarto mandato.
Novas pesquisas estão mostrando que a corrida de João Campos (PSB) para o governo de Pernambuco por enquanto, ele é o ultrafavorito - poderá não ser o "passeio" que imagina. Bem avaliada, a governadora Raquel Lyra (PSD) cresce. A seu lado, a veterana raposa e presidente do partido, Gilberto Kassab. No palanque de João, o presidente Lula. A campanha eleitoral pernambucana promete ainda fortes emoções: Marília Arraes desponta como favorita a uma das vagas para o Senado e Humberto Costa (PT) corre o risco de não se eleger.
Campeão de críticas de todos os lados, o ex-chanceler da gestão de Bolsonaro, Eduardo Araújo tomou chá de sumiço. Ele ganhou fama pela frase "que sejamos pária" ao se referir à posição do Brasil no mundo. Araujo hoje vive no Cairo. Acompanha sua mulher, Maria Eduarda de Seixas Corrêa, conselheira da embaixada do Brasil no Egito. E o que faz lá? Nada, literalmente. Está de licença há quatro anos.
Do alto de seus 1,50 metro de altura, Claudete Soares está comemorando seus 90 anos de idade com um álbum comemorativo e com um show que pretende mostrar em várias cidades brasileiras. E não pensa em se aposentar: "Ainda tenho voz, saúde e salto alto". E acrescenta:" Canto desde os 10 anos de idade. Não parece que foi tudo isso. Tem gente que vive do passado. É uma perda de tempo. Tenho orgulho do que vivi, mas não vivo do que passou". Estou firme e "com sapato". Jô Soares dizia que eu nasci de sapato - e de salto alto".
In –Tendência: salto bloco
Out – Tendência: salto agulha



