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Coreia do Sul tentará impor maior fracasso em 32 anos ao Brasil

Ninguém aqui vai transformar a Coreia do Sul na favorita da Copa, mas se alguém usar a palavra ingênuo para defini-la, mude de canal ou aperte o botão mute

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O sul-coreano Son, do Tottenham, coleciona recordes. É o primeiro asiático artilheiro do Campeonato Inglês, a transferência mais cara do Bayer Leverkusen, o jogador da Ásia mais valioso de todos os tempos, pelos 22 milhões de euros gastos pelo time do norte de Londres.

Foi o segundo sul-coreano a disputar uma final de Liga dos Campeões. O primeiro, Park, ganhou pelo Manchester United e jogou semifinal de Copa do Mundo pela Coreia do Sul.

Lembra do canto que levou os anfitriões a eliminarem Itália, nas oitavas, e Espanha, nas quartas, de 2002:

Dae Han Min Guk!

Significa Coreia do Sul.

Árbitros à parte, eles foram longe. Son é melhor do que Park.

Estreou em Copas do Mundo no Brasil, quando fez um gol, contra a Argélia. Quatro anos depois, na Rússia, marcou e eliminou a Alemanha na fase de grupos. Nos dois últimos Mundiais, tem trajetória de mais respeito do que os alemães.

Hwang, o número 11, fez gol no Liverpool, na Inglaterra, numa derrota do Salzburg por 4 a 3. Jurgen Klopp suou para vencer. O ataque austríaco tinha Hwang ao lado do japonês Minamino e de Haaland. Cada um fez um gol.

Você acha que quem joga ao lado de Haaland não aprende nada?

Hwang é reserva do Wolverhampton e está no banco da Coreia, mas entrou e fez o gol da classificação, contra Portugal.

Cléber Xavier chamou a atenção para as cinco mudanças feitas pelo técnico português Paulo Bento, em comparação com a goleada do Brasil sobre a Coreia, 5 a 1, em junho. Mudaram os laterais, dois meias e o centroavante. O volante Hwang In, número 6, é quem mais toca na bola. Está no Olympiacos, da Grécia.

Ninguém aqui vai transformar a Coreia do Sul na favorita da Copa, mas se alguém usar a palavra ingênuo para defini-la, mude de canal ou aperte o botão mute.

Das onze participações da Coreia do Sul, esta é a terceira em que chega à segunda fase, segunda com técnico europeu. Com o holandês Guus Hiddink, em 2002, teve mais posse de bola em todas as partidas, exceto contra a Alemanha, em que ficou com 50%. Nesta Copa, em que o controle só dá vitória a 35% dos times que passam mais tempo trocando passes, Paulo Bento vence no contra-ataque.

O Brasil sofreu 20 gols depois da derrota para a Bélgica, em Kazan. Foram 12 de bolas paradas e 4 de contra golpes. Pode apostar que o treinador português apostará nestas duas possibilidades.

Paulo Bento visualizou e respondeu minha mensagem sobre sua passagem pelo Cruzeiro. Agradeceu e disse que só falará em entrevistas coletivas até o final de sua campanha. Se perder do Brasil, será seu último jogo como treinador da seleção sul-coreana. Há conflitos de cultura, debates com dirigentes e jogadores.

De certo modo, já venceu por estar nas oitavas da Copa do Mundo, o que não conseguiu com Portugal "" caiu na fase de grupos de 2014. Depois dos treinadores portugueses no Brasil dos anos 1940 ""Joreca, no São Paulo, e Cândido de Oliveira, no Flamengo"" Paulo Bento abriu o caminho de retorno. Dirigiu o Cruzeiro por 19 jogos, três anos antes de Jorge Jesus desembarcar no Galeão.

Saiu como um fiasco. Nesta segunda, tentará impor ao Brasil seu maior fracasso em 32 anos de Copas do Mundo.

Com todos os problemas de lesões e Neymar fora, salvo surpresa, a seleção de Tite é favorita. Mas precisa ter cuidado.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Este país precisa ser pacificado. Ninguém aguenta mais esse radicalismo"

José Múcio, ministro da Defesa, pedindo a soltura dos inocentes do 8 de Janeiro

12/02/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Ministra tirada da cúpula de Paris se agarra ao cargo 

Excluída da delegação à Cúpula de Paris sobre Inteligência Artificial, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ativista do PCdoB, deveria ter a dignidade de pedir demissão. O Brasil foi representado pelo chanceler decorativo Mauro Vieira. Deve ser demitida na reforma ministerial, mas esquerdista adora uma boquinha e Luciana se sujeita à humilhação porque espera virar ministra da Mulher no lugar de Aparecida Gonçalves, alvo de várias denúncias de assédio moral. 

Quem dá mais?

Ambicionado pelo PSB, o cargo da ministra já foi oferecido ao PSD de Gilberto Kassab, que chefiou a pasta no governo Michel Temer. 

La vie en rose

Mauro Vieira entende tanto de inteligência artificial quanto de física quântica, mas o que ele adora mesmo é flanar nas ruas parisienses.

Irrelevância

Enquanto discutiam inteligência artificial em Paris, segunda (10) e terça (11), a ministra ocupava o tempo com agenda irrelevante em Brasília.

Fracasso

Luciana Santos teve sorte: a Cúpula de Paris fracassou com a recusa dos Estados Unidos e do Reino Unido de assinar a declaração final.

‘Barraco’ de auxiliar de Lula vira caso de polícia

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga acusação contra Diogo da Fonseca Tabalipa, subsecretário de Gestão Estratégica, Tecnologia e Inovação do Ministério dos Transportes. Ele é acusado de armar o maior barraco por ter perdido vaga para estacionar seu carro no pelo Lago Sul, bairro de Brasília. O BO narra ameaças, ofensas e, claro, “dedo na cara” própria de barraco. O Ministério dos Transportes não comentou o caso.

Grito e ameaça

O autor da denúncia acusa o subsecretário de misoginia contra sua esposa, mulher negra, enquanto ele manobrava o carro.

Quem está falando

O casal não sabia quem era o homem nervoso e se revoltou ainda mais ao descobrir se tratar de servidor público, aliás, muito bem pago.

Belo contracheque

O Portal da Transparência mostra que, em outubro, última data disponível, o subsecretário recebeu R$45,9 mil no contracheque.

Honrosa exceção

A corajosa declaração de José Múcio (Defesa), pedindo liberdade para os inocentes e os que tiveram participação mínima na baderna do 8 de Janeiro, ajudando a pacificar o Pais, reforça a avaliação de que ele é, sobrando, o melhor e mais leal ministro de Lula. Mas não será perdoado.

Ladeira abaixo

Pesquisa AtlasIntel aponta reprovação de Lula em 51,4% e tem duas más notícias para o petista: já há empate técnico com Tarcísio de Freitas (Rep-SP). E o governador de São Paulo tem imagem melhor que Lula.

Sem respostas

O governo quer “regulamentar” as redes sociais, porque não a controla, e o deputado Osmar Terra (MDB-RS) questiona: “Quem define o que é verdade ou mentira? O Governo petista? O STF? A grande mídia?”.

Banquinho inocentado

Como não dá mais para culpar o banquinho bolsonarista, cúmplice da tesourinha de direita, prevalece em Brasília a suspeita de que o cotovelo enfaixado de Lula tem a ver apenas com uma simples dor de cotovelo.

Olha o chifre

Viralizou campanha do município de Prata (MG) para tentar combater descarte de entulho pela cidade. O prefeito Xexéu (PP) mandou instalar placa “Aqui só joga lixo quem é corno assumido!”. Tem dado certo.

Fique esperto

Ao ouvir anão do jornalismo lorotando tipo “conversei com um ministro” etc, sem citar nomes, sabia que o homenzinho banca o bem informado, mas apenas tem instruções da Secom para difundir versões palacianas.

Lulatour

Depois do giro pelo Rio de Janeiro e Bahia, semana passada, Lula segue com o que tanto aprecia, viajar na faixa, com tudo bancado pelo pagador de impostos. Desembarca amanhã (13) em Belém (PA) e Macapá (AP).

Boquinha

Lula quer um amigo petista no comando da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O nome de Wadih Damous, hoje secretário Nacional do Consumidor, está na fila de sabatina do Senado.

Pergunta no gabinete do ódio  

Merece defesa o ministro que pede liberdade para inocentes do 8 de Janeiro?

PODER SEM PUDOR

Tapinha amigo

No início dos anos 90, em visita ao Brasil, Fidel Castro foi almoçar na casa de Lula, em São Bernardo (SP). Até provador foi destacado pela segurança cubana. D. Marisa compreendeu: todo o cuidado era pouco, afinal, a CIA tentara matar Fidel durante décadas. O comandante meteu o bife rolê inteiro na boca, mas se engasgou com o palito que mantinha a carne enrolada. O homem ficou roxo, abriu os braços, pânico geral, até Lula aplicar um tapa nas suas costas. Um alívio. Depois que o convidado foi embora, Lula comentou: “Quase matei o Fidel, coisa que nem a CIA conseguiu!”

ARTIGOS

CNPJ alfanumérico: a próxima fronteira da modernização financeira

11/02/2025 07h45

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O setor financeiro brasileiro vive um momento de intensas transformações. Depois do sucesso do Pix e do avanço do open finance, uma nova exigência está prestes a testar a capacidade de adaptação dos bancos: a implantação do formato alfanumérico para o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). A Receita Federal do Brasil (RFB) anunciou que a mudança será obrigatória a partir de julho de 2026. A adaptação é muito complexa e embute riscos para as áreas de tecnologia, mas uma grande aliada poderá ser a inteligência artificial generativa.

Primeiramente, é essencial compreender as razões por trás dessa decisão. O sistema atual de CNPJs oferece 100 milhões de combinações numéricas, das quais 60 milhões já foram utilizadas. Mantida a demanda atual, essas combinações se esgotariam até 2033. A transição para um formato alfanumérico é, portanto, uma resposta necessária para garantir a continuidade desse registro fundamental para a economia.

Porém, a implementação dessa mudança está longe de ser trivial. A complexidade técnica e os riscos associados exigem uma reflexão sobre os desafios que bancos, instituições de pagamento e seguradoras terão de enfrentar. Alterar sistemas que já estão em funcionamento, muitos dos quais foram desenvolvidos há anos e carecem de documentação atualizada, é um trabalho minucioso e arriscado. Além disso, falhas nessas alterações podem comprometer não apenas a operação das instituições, mas também a confiança dos usuários nos sistemas financeiros.

Aqui, a tecnologia desponta como uma aliada indispensável. Soluções baseadas em inteligência artificial generativa podem simplificar esse processo. Frameworks que identificam automaticamente códigos a serem ajustados, atualizam documentações e aprimoram os testes de segurança estão mostrando ser cruciais para mitigar os riscos dessa transição. É uma oportunidade de modernizar sistemas e aumentar a resiliência do setor financeiro.

Entretanto, é importante salientar que essa modernização não acontece da noite para o dia. Testes extensivos e implementações seguras demandam tempo, e o prazo para adaptação está se aproximando rapidamente. Algumas instituições já iniciaram seus preparativos, o que é um exemplo positivo para o mercado.
Acredito que a discussão sobre o novo formato do CNPJ deve ir além da questão técnica. É também uma oportunidade para revisão das prioridades em termos de inovação e segurança digital. Se o desafio for encarado com a seriedade que merece, poderemos não apenas superar as dificuldades imediatas, mas também fortalecer as bases do sistema financeiro nacional para as próximas décadas.

Como setor, é preciso se fazer a pergunta: estamos preparados para essa evolução? Mais do que isso, estamos dispostos a transformar esse desafio em uma oportunidade de crescimento e modernização? A resposta a essas perguntas definirá o futuro das instituições financeiras no Brasil.

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