Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Duas coisas que deveriam deixar de existir"

Presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, sobre emendas parlamentares e ONGs que vivem delas

Continue lendo...

Custos do STF rivalizam com a realeza britânica

Voltou a viralizar nas redes o paralelo de custos da família real britânica aos da “realeza” dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2022, a realeza de verdade custava, na cotação da época, R$601 milhões, um quarto de bilhão de reais menos que os R$851,7 milhões dos “monarcas” do STF. Esse valor foi para R$897 milhões em 2024 no Brasil e R$648 milhões no Reino Unido. Em 2025, o STF irá arrebentar com R$953,8 milhões rivalizando aos R$980 milhões da turma do rei.

Retorno gera retorno

A família do Rei Charles ganhou “aumento” de 53% para 2025 porque os bens e investimentos tiveram retorno recorde entre 2023 e 2024.

Sem comparação

O STF custa quase dez vezes mais que o Supremo do Reino Unido, que tem orçamento anual de R$97 milhões (13 milhões de libras).

Outro Estado

Custos do Supremo britânico caíram mais de um milhão de libras (R$7,4 milhões) entre 2022 e 2023. No Brasil esse tipo de gasto só aumenta.

Só segurança

Se forem considerados os gastos com a segurança da realeza, é preciso somar 150 milhões de libras anuais do orçamento da Família Real.

Panamá julga ex-presidentes acusados na Lava Jato

O Brasil vive a expectativa de um novo vexame internacional. Enquanto os brasileiros convivem com a rotina de descondenação de políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores enrolados em crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, outros países punem seus ladrões denunciados pela Lava Jato. Nesta quarta-feira (13), o Panamá irá julgar dois ex-presidentes do país, Ricardo Martinelli e Juan Carlos Varela, e mais 34 acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.

Suborno onipresente

As acusações na justiça panamenha se referem a negócios envolvendo a brasileira Odebrecht, empreiteira que mudou de nome após o escândalo.

Peru não perdoa

Recentemente, o Peru condenou o ex-presidente Alejandro Toledo a 22 anos de prisão por crimes denunciados na versão peruana da Lava Jato.

Cadeia nos EUA

Nos Estados Unidos já são vários os condenados que cumprem pena por crimes denunciados na Lava Jato, operação desmantelada no Brasil.

Plena campanha

Pelo tempo que consumiu na tarde ontem (11), perambulando no Shopping Brasília, até parece que o deputado Elmar Nascimento (União-BA) não está em plena disputa pela presidência da Câmara.

Mão única

Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar lembrou ontem que o país não retirou seu embaixador do Brasil e que foi Lula, declarado persona non grata, que removeu o embaixador brasileiro de Tel Aviv.

Ideia fixa

Senadores devem analisar nesta terça o projeto que cria o mercado do carbono no Brasil, que estava na pauta da semana passada e foi adiado. Mas atenções estão com a regulamentação das emendas parlamentares.

Cripto dispara

O Bitcoin superou pela primeira vez na História a marca dos US$87 mil (R$500 mil). Decorre da euforia pela vitória de Donald Trump. O valor da principal criptomoeda tem disparado e batido recordes diários.

Insaciável

Após a derrota nos EUA, a bilionária campanha de Kamala Harris voltou a entrar em contato com os eleitores democratas pedindo mais doações para pegar despensas “pendentes”, que superam os US$20 milhões.

Perdedores

Ao longo do ano, nas redes de TV ABC, NBC e CBS, foram positivas 86% das notícias sobre Kamala Harris e negativas 89% das notícias sobre Donald Trump. Tomaram uma surra do povo norte-americano.

Prefeitos e prefeitas

Será lançado no dia 20 o livro "Prefeitos, Prefeitas e seus Desafios", do gestor público Saulo Monteiro, na Livraria Drummond, em São Paulo, espécie de manual para os novos prefeitos, da formação da equipe à influência de parentes, limitações de recursos e pressões políticas.

Até isso

O FBI entrou em contato com as big tech nos EUA para avisar que hackers estão roubando dados dessas empresas não pelo computador, mas fraudando ordens emergenciais judiciais e policiais.

Pensando bem...

...PEC para encurtar a semana não basta para apagar surra eleitoral.

PODER SEM PUDOR

Tiquinho de presidente

Ao saber que um certo marechal Castelo Branco fora indicado presidente, após a derrubada de João Goulart, o deputado Padre Godinho descobriu seu endereço (rua Nascimento e Silva, Ipanema, Rio) e foi lá apresentar cumprimentos. Ficou na portaria, com um amigo, até aparecerem algumas pessoas. “Cadê o homem, o Castelo?” Um baixinho se apresentou: “Sou eu.” Padre Godinho se apresentou e foi embora. E cutucou o amigo, referindo-se ao ao presidente: “Só isso?”

CLÁUDIO HUMBERTO

"A liberdade de expressão não é um favor concedido"

Deputada Julia Zanatta (PL-SC) critica censura a parlamentares, cidadãos e jornalistas

06/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Continue Lendo...

Bolsonarista que adulou Lula racha frente evangélica

Evangélicos “raiz” conseguiram atrasar a eleição para presidência da engajada Frente Parlamentar Evangélica e articulam o nome do deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) para liderar o grupo. A frente estava reservada para ser presidida pelo deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-vice-líder de Jair Bolsonaro na Câmara, mas ele teve que tirar a mão da taça. Essa frente, de perfil conservador, não digeriu os elogios rasgados de Otoni a Lula. Foto com o petista também pegou muito mal.

Histórico complicado

Otoni também se queimou ao negar apoio a Alexandre Ramagem (PL) para prefeito do Rio de Janeiro. Pediu votos para Eduardo Paes (PSD).

Atenção ao detalhe

Paira a desconfiança entre os evangélicos sobre o edital da eleição, com misteriosa redução no tempo na presidência da frente, de 2 para 1 ano.

Dedo do Lula

Na miúda, parlamentares confessam que suspeitam de “vacina” do Planalto caso o vencedor não seja Otoni. Gilberto é bolsonarista.

Isso são horas?

Outra manobra atribuída aos pró-Otoni é a votação. Por ora, presencial, em cédula e 8h da próxima quarta (11), madrugada no parlamento.

Carreiras de Estado: pacote tem erros de tabuada 

O pacote anunciado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), além de insuficiente para reduzir o rombo nas contas públicas agravado pelos gastos do governo Lula (PT), contém erros elementares de tabuada. A PEC 45, que pretende limitar vencimentos nas carreiras de Estado, como magistratura e ministério público, custará mais caro aos cofres públicos, segundo advertiu em nota o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Fernando Antonio Torres Garcia, que, este sim, fez as contas. 

Conta de diminuir

A expectativa é que, se aprovada, a medida provocará aposentadoria em massa. Só o TJSP, o maior do País, perderá 546 dos 2.647 magistrados. 

Conta de multiplicar

O desembargador Fernando Antonio Torres Garcia estima que custará bem mais aos cofres públicos a reposição de magistrados, após o êxodo. 

Conta de somar

O TJSP necessitará fazer concursos por uns 20 anos, ao custo anual de R$250 milhões. Sem contar salários de quem chega e aposentadorias.

Mérito em questão

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mandou o recado de que não é ele quem vai gastar sola de sapato para aprovar o pacote fiscal ainda este ano. A urgência foi aprovada, mas o mérito será outro papo.

Sabotagem judicial

Não passou batido ao senador Rogério Marinho (PL-RN) a decisão judicial que obrigou o iFood a contratar entregadores. “Setores da Justiça do Trabalho teimam em sabotar o Brasil”, criticou o senador.

Censura prévia, não

Na CCJ da Câmara, o jurista Ives Gandra Martins defendeu o direito à liberdade de expressão: “Nós não podemos dizer o que o cidadão tem que pensar antes. Ele pode ser punido por abuso depois”, resumiu.

Esquerda racha

O deputado Glauber Braga (RJ) foi às redes defender a decisão do seu partido, o Psol, de extrema-esquerda, de se se unir ao PL e votar contra a urgência do “pacote fiscal” de Fernando Haddad (Fazenda). 

A conta chega

Pesquisa do Banco Central sobre estabilidade financeira destaca a principal preocupação das instituições do setor: risco fiscal. Poucos acreditam na sustentabilidade da dívida pública e no “calabouço fiscal”.

Nota protocolar

Até o PT, quem diria, se rebelou contra o corte no Fundo Constitucional do DF. A insurgência foi do diretório da capital, mas na nota, o PT, que só tem uma deputada no DF, sequer cita Fernando Haddad, o Malddad.

Mercado muito comum

O Itamaraty do ministro-decorativo Mauro Vieira celebrou a participação inédita, na reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul da... Bolívia, que afanou refinaria da Petrobras no governo Lula 1.

Consciente coletivo

O Deutsche Bank concorda com a avaliação do deputado Mendonça Filho (União-PE), no podcast Diário do Poder, de que o governo “Lula 3 mais parece o Dilma 3”. Lula 3 é Dilma 2, o retorno, disse o banco.

Pergunta na Constituição

Precisa ser vacinado para ter imunidade parlamentar?

PODER SEM PUDOR

A fragilidade do poder

O país estava confuso, com as notícias desencontradas sobre o golpe militar, naquele 31 de março de 1964. Havia rumores sobre a fuga do presidente João Goulart para o Uruguai. No Palácio do Planalto, reinava o caos. Toca o telefone e o jornalista Otacílio Lopes atende.

- O presidente João Goulart está?

- Ele não trabalha mais aqui.

Assistindo à cena, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili, finalmente se deu conta que era ele o presidente da República.

ARTIGOS

O que esperar do varejo em 2025?

05/12/2024 07h45

Arquivo

Continue Lendo...

Apesar da queda registrada em setembro, o setor varejista brasileiro voltou a crescer novamente em outubro (2,5%). No acumulado do ano, o segmento obteve um crescimento expressivo de 4,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados refletem um cenário econômico favorável e nos faz questionar: o que podemos esperar do varejo em 2025?

Em relação à economia, o principal fator que contribuiu para essa melhora do mercado foi o aumento das linhas de crédito, que, consequentemente, melhoraram o poder de compra da população. Outro ponto importante foi a queda nas taxas de juros, promovida pelo Banco Central e pelo governo federal. Porém, para o ano que vem, o aumento da inflação promete ser o principal inimigo do mercado e do consumidor.

Falando de tendências, não deu outra: o uso de inteligência artificial (IA) e do Big Data foi fundamental para impulsionar o setor. Em 2025, esse movimento deve se intensificar ainda mais, com destaque para os canais omnichannel, que integram as lojas físicas e digitais. Isso se deve principalmente pela mudança de hábito do consumidor, que tende a priorizar a praticidade e o imediatismo do on-line.

No caso dos setores, pudemos observar uma melhora no ramo de moda e vestuário, impulsionado pela retomada de eventos e pela volta ao trabalho presencial. A área de beleza e cuidados pessoais também se deu bem, aproveitando-se das redes sociais. Para o ano que vem, além desses, a principal aposta é no segmento de tecnologia, que continua sua ascensão no Brasil e no mundo. 

Com a retomada do crescimento após crises econômicas e feridas da pandemia, as perspectivas para o varejo brasileiro em 2025 são excelentes. A tecnologia deve continuar sendo a principal responsável por esse impulsionamento, enquanto questões sociopolíticas e a inflação vão se mostrar desafios, testando o poder de adaptação e resiliência do mercado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).