Pacote Malddad taxa até quem tem doença terminal
O governo Lula (PT) prometeu “corte robusto de gastos”, mas passou a perna em todo mundo, provocando decepção e desânimo. O pacote anunciado pelo ministro da Fazenda, que opositores chamam de “Malddad”, inclui medidas cruéis como extinguir a isenção tributária para portadores de doenças terminais. O governo desapontou quem espera desde a posse do atual presidente a prometida isenção de impostos para quem recebe até R$5 mil mensais: só começa no ano (eleitoral) de 2026.
Não sabe o que diz
Sobre a isenção dos R$5 mil, Haddad fez a alegação falsa de que será compensado taxando quem ganha mais de R$50 mil. Sem chances.
Não compensa nada
Investidor respeitado, Pedro Cerize disse que o número de assalariados na faixa dos R$50 mil é irrisório, mesmo que a alíquota seja de 100%”.
Prioridade é gastar
Em vez de corte de gastos, o governo anunciou apenas mais um pacote tributário, confirmando a recusa de Lula de cortar seus gastos sem limite.
Apenas improvisação
O governo tirou da gaveta antigo projeto da Receita esfolando quem já paga muitos impostos. Nada tinha preparado sobre corte de gastos.
Paper relata ao Cade ‘tese irracional’ dos Batista
Em defesa protocolada no Cade (Conselho de Defesa Econômica), do Ministério da Justiça, a Paper Excellence mostra como é irracional a tese dos irmãos Joesley e Wesley Batista para impedir que a multinacional tenha voz na governança da Eldorado Celulose. Conhecida no noticiário econômico e policial, a dupla alega que a Paper seria “concorrente”, o que é falso, e por isso pretenderia prejudicar Eldorado. Como se a Paper tentasse prejudicar a empresa na qual investiu mais de R$15 bilhões.
Investimento bilionário
Além do investimento bilionário no Brasil, a Paper gasta milhões lutando contra jogadas que tentam impedi-la de assumir a empresa que adquiriu.
Comprou e não levou
Nesse litígio, que já dura sete anos, os irmãos Batista fazem o diabo para não entregar a empresa comprada e paga pela Paper.
Concorrência zero
A Paper não atua no mercado brasileiro de celulose senão por meio da própria Eldorado. Globalmente comercializa outros tipos de celulose.
China comprou
A venda da maior mina de urânio do Brasil (na Amazônia) ao governo da China indignou o Congresso. “Ninguém fala nada. Por quê? O que há aí? Compromisso? Conluio?” pergunta o senador Plínio Valério (PSDB-AM).
Escala 6x1
Viralizou nas redes sociais o movimento “pelo fim da escala 6x1”, mas o meme nada tinha a ver com trabalho. A imagem mostrava R$1 real e US$1. A moeda americana chegou a ser vendida por R$6 ontem (28).
Lorotas ao vento
Voltaram a circular posts petistas já desmoralizados. Caso do senador Randolfe Fernandes (AP), que listou as promessas de Lula em abril de 2023: “Dólar abaixo de R$5, Inflação em queda, Juros futuros em queda.”
Pombo petista
Do senador Rogério Marinho (PL-RN) ao podcast Diário do Poder: “Falar de economia com o PT é como jogar xadrez com pombo, ele bagunça tudo, faz ‘caca’, deixa lá para alguém arrumar e sai dizendo que ganhou”.
Post premonitório
Reapareceu post de Flavio Dino, de outubro de 2021, atacando a “turma de incompetentes”, prevendo alta do dólar e dos preços: “Além de não gostar de trabalhar, o sujeito não sabe trabalhar”. Não se referia a Lula, mas a Bolsonaro, que deixaria o governo com superávit de R$79 bilhões.
Governador barrado
O casamento do ministro do STF, Flávio Dino, amanhã (30), mobiliza as principais autoridades do Maranhão, mas uma ausência é a mais falada. O governador Carlos Brandão, ex-aliado de Dino, não foi convidado.
Austeridade seletiva
Marcel van Hattem (Novo-RS) cobrou da Casa Civil explicações sobre a reforma na cascata da Granja do Torto. O deputado diz que a obra, em um momento de corte de gastos, levanta questionamentos.
Os nazis vivem
Estudo do Ecoa divulgado esta semana revela que 1 em cada 4 judeus já foi alvo de discriminação e preconceito no local de trabalho. E apenas 15% das empresas possuem políticas de combate ao antissemitismo.
Pensando bem…
...“nunca na história desse (sic) País” o dólar chegou a R$ 6!
PODER SEM PUDOR
Emprego estável
Eram os anos 1960 e Teotônio Vilela fazia campanha para senador, cada vez mais distante da Usina Boa Sorte. O filho José Aprígio, 17 anos, já muito responsável, cobrava sua presença. Mostrou-se tão preocupado que o pai o emancipou e confiou a ele a gestão da usina. O rapaz iniciou cortando gastos e logo recolheu os talões de cheque do pai. Teotônio era generoso, dava até o que não tinha, inclusive dinheiro, e talões de cheque eram um perigo. Mas o senador só reagiu quando Aprígio mexeu no amigo: “Terei de dispensar o Zé do Cavaquinho”, referindo-se ao grande companheiro de boemia, poeta e cantador. Teotônio subiu nas tamancas: “Nesse aí ninguém toca!” Zé Aprígio insistiu: “Ele nunca deu um dia de serviço!” Teotônio liquidou o assunto: “Ele cuida da minha alma!” Enquanto viveu, Zé do Cavaquinho foi funcionário da usina.