Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Lógico, é um regime ditatorial"

Guilherme Boulos, candidato de extrema-esquerda em São Paulo, mudando subitamente de idéia sobre a Venezuela

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Brasileiros de direita são o dobro de esquerdistas

A preferência política dos eleitores brasileiros pela direita prevalece, independente da renda familiar, escolaridade, raça, gênero e Estado ou região onde vive.

De acordo com o Panorama Político 2024, maior pesquisa do DataSenado em parceria com a Nexus, da FSB Holding, divulgada nesta quinta-feira (26), 29% dos entrevistados se identificam com a direita, o dobro daqueles que se denominam de esquerda (15%), enquanto 11% se consideram de centro. Os três grupos somam 55%. 

Evangélicos: 35 a 8%

Entre evangélicos, 35% se dizem de direita, 9% centro e 8% esquerda. Entre católicos, 28% de direita, 15% de esquerda e 10% de centro.

 

Pista para favoritismo

Os números são tão contundentes que podem explicar o favoritismo dos candidatos conservadores nas próximas eleições municipais.

Mostra expressiva

A pesquisa entrevistou 21.808 eleitores nas 27 unidades da Federação. Do total, 40% alegam não ter posição e 6% não sabem ou silenciaram.

 

Confiança elevada

O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro média é bastante reduzida: 1,22 ponto porcentual.

Problema do STF é excesso de protagonismo’

Apontado como favorito em eventual disputa pela presidência da OAB do Distrito Federal, o advogado Cléber Lopes, um dos mais admirados criminalistas da cidade, vê o Supremo Tribunal Federal com problema de “excesso de protagonismo”.

Em entrevista ao podcast Diário do Poder, afirmou que ministros do STF deveriam evitar comentários políticos e se manifestar apenas nos autos. “Eu ousaria dizer que o grande problema do STF é a TV Justiça”, afirmou, referindo-se aos julgamentos ao vivo.

Exposição

Cléber acha que sessões do STF ao vivo, na TV, “expõem e coloca os ministros numa posição de vulnerabilidade” diante da opinião pública.

Opinião pública

Ele também critica recomendações de que ministros devem obediência à opinião pública. “Tenho dificuldades de conviver com isso”, lamentou.

 

Respeito à Lei

“Se voltarmos na História, o povo mandou soltar Barrabás e crucificar Jesus”, ponderou Cleber, para quem respeitar a Lei é o que importa.

 

Libertad, carajo’

Pior do que ver sua passagem pela ONU considerada irrelevante pela mídia, que a ignorou, foi Lula ver o argentino Javier Milei, aquele que o chamou de “ladrão”, ser manchete nos maiores jornais americanos.

 

Lula come poeira

Com o governo Lula em catatonia, a Havan de Luciano Hang doou 70 casas para famílias atingidas pelas enchentes no RS, em parceria com o ex-jogador Dunga, o pastor Deive Leonardo e o lutador Minotauro.

Vivo morre, viva Musk

Outra vez, a Vivo Fibra deixou inúmeros clientes de Brasília sem internet e TV desde as 10h de ontem. Por essa e outras, tem sido cada vez maior a opção pela Starlink, internet via satélite e baixo preço de Elon Musk.

Fest nega ser ong

A Fundação Espírito-santense de Tecnologia garante não ser ong e que auxilia universidades e instituições de ciência e tecnologia “na captação e gestão de recursos, sob regime de compliance e prestação de contas. Diz que “investir em pesquisa e formação acadêmica não é farra”.

 

Lorotas não colam

Com metade do Brasil em chamas, o aspone Celso Amorim meteu Lula no mico de propor “assembleia constituinte” e retirar do poder, na ONU, os cinco países mais importantes do mundo. Foi solenemente ignorado.

O Senhor da guerra

No dia após a abertura da assembleia geral das Nações Unidas, em Nova York, o governo americano de Joe Biden anunciou novo aporte de US$8 (R$45) bilhões na Ucrânia. Tudo isso em armas.

 

Mercado se agita

O fundo imobiliário Capitânia Office (CPOF11, na B3) pagou R$373 milhões por 12,4 mil metros quadrados (30%) do Ed. Faria Lima Plaza, em São Paulo. Pertenciam ao XPPR11, fundo do XP, que caiu 10,6%.

Tá errado

O estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP) entrou na Justiça para afastar seis dirigentes da Petrobras indicados por Lula. O deputado defende que a turma não cumpre requisitos, como qualificação, para ocupar o cargo.

Pensando bem...

...também existe ditadura relativa.

PODER SEM PUDOR

Demissão na marra

Artur Bernardes assumiu o governo de Minas e começou a demitir os adversários. Mas quis ser gentil no caso da Imprensa Oficial, solicitando a um amigo que procurasse o diretor, Augusto Lima, seu oponente. “Vou direto ao ponto, dr. Augusto”, disse o amigo comum, cumprindo a tarefa, “o governador mandou sugerir que o senhor peça demissão.” Augusto Lima se mostrou altivo: “Alto lá! Ao adversário nada peço. Nem demissão!” Foi demitido no dia seguinte.

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Justiça abre um novo paradigma no tratamento off-label dos pacientes com câncer

Natália Soriani, especialista em Direito da Saúde

12/10/2024 07h45

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Em uma decisão marcante para o direito à saúde dos pacientes com câncer, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou a Sul América Companhia de Seguro Saúde S.A. a fornecer o medicamento oncológico pembrolizumabe (keytruda) a uma beneficiária de plano de saúde, mesmo em caráter off-label.

Essa determinação da Justiça estabeleceu um importante precedente para pacientes que necessitam de tratamentos não previstos na bula do medicamento.

O pembrolizumabe é um imunoterápico utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, como melanoma, câncer de pulmão e linfoma de Hodgkin. 

Contudo, no caso em questão, a paciente foi diagnosticada com um sarcoma pleomórfico de alto grau, uma forma rara 
e agressiva de câncer, para a qual o uso do pembrolizumabe não tem aprovação específica.

A decisão foi embasada em laudo médico que indicou o medicamento como a melhor alternativa terapêutica, dada a gravidade e a urgência do caso. O TJSP também frisou o respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana e ao direito à saúde, garantidos pela Constituição Federal de 1988.

Apesar de o uso off-label não estar regulamentado para certas condições, ele pode ser essencial para a sobrevivência e a qualidade de vida de pacientes com doenças graves e sem outras opções terapêuticas disponíveis.

A decisão também reafirmou a responsabilidade dos planos de saúde em garantir acesso a tratamentos prescritos por médicos, ainda que não constem especificamente em suas diretrizes, desde que amparados por evidências científicas e pela singularidade do quadro clínico.

Para os profissionais do Direito, esse caso sublinha a importância de uma defesa bem fundamentada em favor dos pacientes, unindo conhecimento técnico e sensibilidade. O sucesso da beneficiária reforça a necessidade de uma abordagem jurídica que considere as peculiaridades de cada caso clínico.

Em tempos de Outubro Rosa, esse precedente pode influenciar futuras ações judiciais, promovendo uma interpretação mais ampla e humanizada das coberturas de planos de saúde, especialmente em tratamentos oncológicos e em outras áreas de alta complexidade médica.

Dessa forma, a decisão do Tribunal paulista trouxe à tona a constituição de um marco na luta pelo direito à saúde e à vida digna, reafirmando a necessidade da Justiça para que se adapte às demandas reais dos cidadãos brasileiros.

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Caminhos da vida

Por Venildo Trevizan, Frei

12/10/2024 07h30

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A vida é um contínuo ir e vir. É um andar entre dúvidas e muitas inseguranças. Terá que ser alguém em permanente decisão. Terá que renunciar a tudo quanto queira dificultar ou impedir de progredir pelo caminho a escolher ou até mesmo já escolhido.

Triste será a situação de quem se encontre na insegurança de suas decisões. E são muitas essas pessoas, muitas as que encontramos sentadas à beira do caminho esmolando informações, querendo definir direções, buscando alguma luz em suas dúvidas ou demonstrando arrependimento da escolha realizada.

O cansaço poderá ferir a esperança. 

O desânimo poderá ameaçar a sua fé. E o arrependimento poderá sepultar o seu amor. Algo terá que ser feito para não acontecer que, os que se encontram a caminho, olhem e digam a si mesmos: 

“Eis alguém que iniciou um caminho na esperança e interrompeu em um fracasso”.

E o mundo continua. A história continua. Pessoas com esperança continuam. Pessoas decepcionadas continuam. Pessoas derrotadas continuam. Pessoas com enorme esperança continuam. Pessoas com amor amadurecido continuam.

Mas nesse caminho, sempre haverá alguém desafiando o mundo dos incrédulos e apostando tudo em suas esperanças. Um exemplo vivo. E encontramos esse alguém na pessoa do Mestre dos mestres.

Eis que ele estava ensinando a seus seguidores lições de fé e coragem nessa sua caminhada rumo a Jerusalém. E o caminhar não estava fácil. Muitas falsas doutrinas. Muitos falsos profetas. E o Mestre estava querendo que todos se unissem 
e organizassem um novo Reino.

Diante disso, surge alguém com uma enorme dúvida – como pertencer a esse novo Reino? E esse alguém usa um termo muito meigo ao se dirigir ao Senhor como Bom Mestre. Ao que ele respondeu: “Bom é um só: Deus”. E continuou: “A pertença nesse Reino dependerá da observância dos mandamentos”.

O jovem era muito religioso. Desde a infância, fazia isso e cumpria todos os mandamentos. Ele era muito generoso, mas queria algo a mais. Então, o Mestre dos mestres o convidou a se desfazer de seus bens materiais em favor dos empobrecidos e segui-lo. E isso lhe garantiria o Reino do céu.

Porém, mais um que parou pelo caminho. As riquezas do mundo eram mais chamativas que as riquezas de Deus. 
Os bens do prazer sufocaram o ser humilde, o ser generoso.

Nossa juventude está envelhecendo muito surpreendente. Muito prisioneira da informática e das redes sociais, ela está se desgastando por não conseguir acompanhar a corrida da informação e também a captação de tantas imagens e mensagens.

Isso não poderá continuar assim. 

Deus precisa ocupar um espaço maior. Não poderá surgir apenas nas horas amargas, nas horas de dor, nos dias de sufoco. Ele precisa se sentir companheiro de caminhada, irmão, tanto nas horas boas quanto nas de pôr a mão no ombro e dizer “coragem”, assim como nas horas amargas dizer “paciência”. Pois ele precisa participar também dos sonhos e das conquistas do amor e da solidariedade.

Não importa a sua linha de pensar nem a sua filosofia de vida. O importante aqui e agora é abrir alguma janela e buscar alguma luz para iluminar a esperança de dias melhores.

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