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GIBA UM

"Lula, PT e Centrão fizeram barba, cabelo e bigode hoje na Câmara: furo no teto, fim do teto."

de MARCEL VAN HATTEM (Novo-RS) //  deputado federal, sobre os últimos acontecimentos nos Poderes. 

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O aumento de 18% que o STF se concedeu fará com que cada um dos ministros ganhe mais de R$ 600 mil anuais. Seus salários foram de R$ 39,2 mil para R$ 46,3 mil por mês. E haverá o efeito cascata beneficiando todas as carreiras.

Mais: com o reajuste, o custo do pessoal do Poder Judiciário deve passar dos atuais R$ 95 bilhões para cerca de R$ 112 bilhões por ano. Pelos cálculos, mais de 91% do orçamento só para a folha. Nos EUA, o custo do Supremo é de US$ 140 milhões (R$ 730 milhões).

“Lula, PT e Centrão fizeram barba, cabelo e bigode hoje na Câmara: furo no teto, fim do teto. Lutamos muito, mas perdemos todas. Pobre Brasil!’, 

de MARCEL VAN HATTEM (Novo-RS) //  deputado federal, sobre os últimos acontecimentos nos Poderes. 

In – Ponche com refrigerante
Out – Ponche com refrigerante

Não quer parar

A aplaudidíssima jornalista e apresentadora, Fátima Bernardes, 60 anos, que hoje comanda o The Voice Brasil, que está na etapa final, e que foi duramente criticada no início do programa, já declarou que a vida é feita de ciclos e que está muito satisfeita por todos que passou até agora. Em entrevista revelou que ainda está se adaptando à nova rotina. “Ainda estou meio desorganizada na minha rotina pessoal. Não consegui colocar tudo o que queria colocar em ordem. Tinha que me dar esse tempo de foco concentrada no ‘The Voice’ para sair como eu gostaria. Quero ter a consciência que fiz o meu melhor na minha primeira temporada”. E garante que gosta de mudanças e que aproveita todas. “Essas minhas mudanças são orgânicas, nunca planejei. Fico mergulhada e quando começo a perceber que, daqui a algum tempo, não esteja tão motivada, já começo a elaborar uma mudança. Nunca dou um passo antes, quando dou já está tudo consolidado dentro de mim”. E completa: “Gosto muito de mudança e não penso nunca em parar, em me aposentar. Tem sempre algo diferente para fazer, tem muita coisa para fazer nessa carreira, então a palavra aposentadoria nunca passou pela minha cabeça”.

Só para salários

Valdemar Costa Neto, dono do PL, pediu ao TSE a liberação de R$ 2 milhões (dos R$ 22 milhões que deve por conta da multa da tentativa de emplacar processo de má fé no tribunal, segundo o presidente Alexandre de Moraes) para pagamento de salários e dívidas vencidas. Só conseguiu R$ 1,1 milhão para funcionários da sigla. O resto continua bloqueado. Serão pagos 13º e também o salário de janeiro (pelo volume, muita gente já acha que funcionário do PL ganha muito). Alexandre de Moraes ainda ordenou que o PL deverá juntar nos autos os comprovantes de pagamentos de funcionários em 48 horas depois de sua efetivação. O objetivo é impedir que sejam pagos salários para Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Walter Braga Neto. Mais: ainda não há dinheiro para a mansão alugada e tampouco para o escritório de dois andares e até auditório para Bolsonaro.

Klara de um jeito diferente

Quem está acostumada a ver a atriz Klara Castanho, 22 anos, na pele de personagens doces vai se surpreender com a personagem Emília no filme Apanhador de Almas que tem direção de Fernando Alonso e Nelson Botter Jr. e acaba de ser gravado na Serra da Cantareira em São Paulo. É uma história de quatro garotas que se conhecem num grupo on-line de estudos de bruxaria e resolvem participar de um ritual durante um eclipse solar total, na casa de uma famosa bruxa, só que tudo sai do controle e as garotas  ficam presas numa espécie de limbo dimensional onde  aparece uma  criatura mais velha e poderosa o “Apanhador de Almas”, que  propõe uma espécie de jogo, onde apenas uma poderá sair de lá com vida. “O projeto me ganhou por ser totalmente diferente de tudo que eu já tinha feito até aqui. E o processo de gravação me fez reconhecer novos talentos em mim desconhecidos. A Emília, minha personagem, foi delicada e surpreendente desde o primeiro contato com o roteiro, e fazê-la foi gostoso demais”. Também no elenco estão Ângela Dippe, Jessica Córes, Larissa Ferrara, Priscila Sol e Duda Reis. O filme deverá estrear somente em 2023.

Maior torcedor

O maior torcedor contra a aprovação da PEC da Transição era o ex-ministro Paulo Guedes, que chegou a recomendar aos aliados de Bolsonaro na Câmara que não aprovassem a medida. Ele argumentava que a PEC faria com que a economia brasileira mergulhasse em recessão em 2023, derrubando suas projeções otimistas que fizera sobre a recuperação da atividade. Guedes já deixou o ministério e aposta que o resultado da PEC frustrará os eleitores de Lula.

Outro

Embora o advogado Cristiano Zanin, genro de Roberto Teixeira, velho amigo, venha trabalhando há anos para Lula, esteja sonhando em sentar-se na cadeira de Ricardo Lewandowski, que se aposenta em maio, o próprio ministro do STF vem trabalhando pelo ex-secretário da Alta Corte Manoel Carlos de Almeida Neto. À propósito: Lula ainda não convidou Lewandowski, oficialmente, para assumir uma embaixada brasileira. Para a de Portugal, há mais uma candidata: Dilma Rousseff.

Duplo delírio

A derrota imposta a Arthur Lira (PP-AL), pelo STF, deixou animado alguns aliados do presidente eleito que fazem oposição ao presidente da Câmara a começar a pensar num nome que derrotaria em sua pretendida reeleição, mesmo que Lula já tenha decidido apoiá-lo. Os primeiros nomes cogitados beiram o delírio: Guilherme Boulos (PSOL), de esquerda para uma maioria conservadora e Marina Silva (Rede), muito mais interessada no Ministério do Meio Ambiente. De quebra, pensaram até em Luciano Bivar, presidente do União Brasil.

EM CAMPO

Ainda sem casa e sem escritório, Michelle Bolsonaro começa a se especializar em comentários contra o novo governo no Instagram. Esta semana, detonou a aprovação da PEC da Transição e divulgou o nome de todos os parlamentares que votaram a favor, escrevendo: “Triste e decepcionante”. Michelle filiou-se ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, em maio deste ano e atuou, depois de muita resistência, na campanha eleitoral do marido. Deve ter gostado  do exercício.

Mudança

Estudos do comitê de transição do governo projetam a transferência dos 51 hospitais universitários sob gestão do Ministério da Educação para a Pasta da Saúde. A mudança seria estendida também à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, hoje pendurada no MEC (41 dessas unidades são vinculadas à rede). A premissa para a mudança é que esses hospitais, malgrado seu lado acadêmico, têm mais sinergia com a Saúde. Todos operam 100% dentro do SUS. Detalhe: com a migração, os hospitais universitários poderiam ter acesso às verbas do SUS.

REFORÇO

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, acertou com o ainda titular do cargo, Anderson Torres (ele até agora não contou por que não houve prisões no vandalismo que varreu Brasília no dia da diplomação de Lula), um reforço no esquema de segurança para a posse do petista. Torres comprometeu-se a liberar todo o efetivo da Força Nacional de Segurança Pública já lotado na capital para atuar no dia 1º de janeiro. Até mesmo agentes dedicados à área administrativa serão deslocados para trabalhar nas ruas durante a posse.

Doce vingança

A ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, até agora não se conforma de não ter sido eleita senadora pelo Distrito Federal. Ela e outros políticos acham que o presidente não se empenhou o bastante em sua campanha. Bem ao contrário de Michelle Bolsonaro que foi cabo eleitoral principal de Damares Alves  que conseguiu se eleger. De volta à Câmara Flávia Arruda votou a favor da PEC da Transição. Há quem diga que o voto teve sabor de vingança.  A ex-ministra foi um dos 10 deputados  do PL que votaram a favor da PEC, indo contra as orientações de Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla. Detalhe: mesmo que os 10 deputados do PL tivessem votado contra, a PEC seria aprovada com margem mais apertada.

Vaias e aplausos

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi vaiada e aplaudida durante a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos pelo TRE-DF, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Michelle estava no evento para acompanhar a entrega do diploma para sua amiga (no qual foi grande cabo eleitoral) a ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), que também foi recebida sob um misto de vaias e aplausos. De um lado, a plateia gritava “Fora, Bolsonaro”; de outro “Lula ladrão”.

TAMBÉM VAIADOS

As vaias não ficaram restritas a Brasília, em São Paulo também ouve um misto de vaias e aplausos na diplomação do deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PL) e Ricardo Salles (PL). Eduardo ainda recebeu alguns aplausos, já Salles não teve este prestígio. Outro também que foi vaiado, mas recebeu alguns aplausos foi o ex-ministro da Cultura Mario Frias. Já Marcos Pontes diplomado senador e Tarcísio de Freitas foram bem aplaudidos. Tarcísio até recebeu gritos de “mito”.

MISTURA FINA

NA primeira vez, Romeu Zema foi eleito governador de Minas Gerais com apoio de Jair Bolsonaro; depois, foi reeleito sem Bolsonaro, mas trabalhou para ele no segundo turno. Após as eleições, Zema disse que “o maior inimigo de Bolsonaro foi sua comunicação”. Na sequência, sem que lhe fosse perguntado, avisou que não iria à posse de Lula e agora diz que não é oposição do petista. E mais: vai torcer para que a gestão dele dê certo.

TRADICIONALMENTE, o PT tem mania de instituir conselhos. Agora, na área econômica, estão previstos dois: um, já anunciado pelo próprio Lula, será para assessorá-lo diretamente; e outro, que será criado por Fernando Haddad para auxiliá-lo na Fazenda. E já se especula que haverá mais um na indicação do Ministério do Planejamento.

EM junho, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que estava iniciando “o maior programa de recapeamento da história” na cidade de São Paulo. A cidade tem ao todo 5,8 milhões de metros quadrados de vias a serem recuperadas, equivalentes a 703 campos de futebol. Quase seis meses depois, moradores do município ainda não conseguiram ver nem um buraco recapeado. E Nunes acha que esse programa será básico para sua campanha de reeleição em 2024.

O SBT acaba de fazer um acordo com a Warner e reexibirá Um maluco no pedaço, com Will Smith (jovem), que fazia sucesso no início dos anos 2000 na hora do almoço. É um sitcom com elenco praticamente de negros lançado nos Estados Unidos em 1990. Além disso, apresentará uma série de desenhos animados já exibidos e reexibidos há anos, entre eles, Corrida Maluca, Scooby Doo e Yabba Dabba Dinosars, só para começo de conversa. Só falta reapresentar (seria a quinta vez) a novela A Usurpadora, com Gabriela Spanic.

UMA das mais longevas dinastias de uma entidade de classe no Brasil está prestes a ter um novo capítulo. Nos corredores da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo há quem aposte que o veterano Fábio de Salles Meirelles, presidente da instituição desde 1975, pretenda passar o bastão a seu filho, o pecuarista Tirso de Salles Meirelles.

 

CLÁUDIO HUMBERTO

"Não adianta ter pressa e fazer as coisas erradas"

Senador Ângelo Coronel (PSD-BA), o relator, sem pressa em votar o Orçamento de 2025

10/02/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Planalto torrou R$26 milhões no cartão corporativo 

Com a maior parte dos valores escondida por decreto de sigilo, a gastança com cartões corporativos da Presidência da República ultrapassou os R$26,2 bilhões em 2024, mas segue de vento em popa e já nos primeiros dias de 2025 torraram R$1,4 milhão. A CGU diz que o uso do cartão deve observar “princípios” da Administração como a “publicidade”. Lorota desmentida pelo sigilo. Ficam expostas apenas pequenas despesas, como R$7 gastos em uma loja de tinta de Brasília.

Esconde, esconde

De toda grana gasta usando cartão corporativo em 2025, o governo Lula mandou esconder do pagador de impostos misteriosos R$1.396.933,44.

Sem satisfação

Totalizou R$166.750,00 uma das compras intrigantes da Presidência. Ninguém poderá saber o que motivou a despesa, colocada sob sigilo.

Tudo no sigilo

São muitas as compras de valor elevado, como uma de R$116.425,74. Mas o contribuinte está proibido de saber o que pagou.

Por nossa conta

Os petista não têm piedade de dinheiro público. Já no primeiro governo Lula, o cartão foi usado até para pagar tapioca para ministro.

Lula contou lorota sobre Silveira, ministro-problema

Entre as lorotas de Lula a emissoras de rádio de Belo Horizonte, esta semana, poucas mereceram tantas reações de deboche quanto os elogios ao “trabalho extraordinário” do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia). Nada mais falso. A gestão do ministro tem sido marcada por conflitos com operadoras e a agência reguladora Aneel, e atitudes suspeitas, como a sequência de 17 visitas da turma de Joesley e Wesley Batista, empresários favoritos do PT, ao local de trabalho de Silveira.

Ciúmes de você

Lula não sabe ou não se importa com a dificuldade de Silveira para lidar com a Aneel, cujo poder regulador provoca crises de ciúmes no ministro.

Falta de diálogo

Silveira é criador de problemas com o Congresso. Até parlamentares do PSD, seu partido, reclamam de “clara falta de diálogo” com o ministro.

Está cheio de gás

O ministro também é acusado no Congresso de “extrema agressividade” contra parlamentares e sua intrigante preferência pela “agenda do gás”.

Mãos molhadas

A agência do governo americano Usaid bancou “apoio e treinamento” de 6,2 mil jornalistas, 707 veículos não-estatais e 279 ONGs da mídia mundo afora, aponta o Wikileaks. A informação é da própria Usaid, que tinha dinheiroduto molhando mãos famosas na esquerda brasileira. 

Caindo a ficha

Em 2022, em artigo para ONG brasileira Brazil Washington Office, a então embaixadora de Joe Biden no Brasil, Elizabeth Bagley, confirmou R$1,56 bilhão da Usaid até 2030 para “conservar a Amazônia”. Paulo Abrão, diretor da ONG, foi nº2 do Ministério da Justiça de Dilma.

Contexto

A Brazil Washington Office é a ONG que “apoiou” a viagem de políticos brasileiros de esquerda aos EUA, em 2024, para defender ‘regulação das redes’, no auge do embate Elon Musk/Alexandre de Moraes, pré-eleição.

Problema em casa

Enquanto Lula tenta usar a reforma ministerial para cooptar partidos como o PP, velhos aliados já reclamam e cobram mais espaço. Parlamentares PDT e PSB se sentem “desprestigiados.”

Deslacração

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que vai publicar ordem executiva na próxima semana para “dar fim” ao esforço da administração Biden pelo uso de canudos de papel. “De volta ao plástico!”, escreveu.

Caminho do brejo

No MDB, dez dos 11 senadores precisam renovar o mandato em 2026. O PSD ligou o alerta: só três dos 15 senadores têm mandato garantido até 2030, o restante terá de implorar votos para continuar no cargo.

Gigantes sem woke

A exemplo de outras gigantes como Tesla, Meta e Amazon, o Google decidiu “revisar” os programas de “Diversidade Equidade e Inclusão”, assim como a Accenture, uma das maiores consultorias do mundo.

A conta cresce

O ditador venezuelano Nicolás Maduro teve apreendido pelos EUA um Falcon 200EX, avaliado em quase US$10 (R$58) milhões. Em setembro passado as levaram outro Falcon, um 900X, de US$13 (R$75) milhões.

Pergunta na Lei

Quem precisa de Orçamento em Pais de governo gastador?

PODER SEM PUDOR

Homenagem ao caráter

Reza a lenda em Minas que na campanha de 1994 o deputado Paulo Heslander (PTB) visitou o povoado de São José dos Rosas e procurou o apoio do chefe político local. Mas Divino se desculpou: “já tenho candidato”. O deputado lamentou: “Ah, que pena. Ia oferecer-lhe um carro zero em homenagem ao seu caráter.” Divino arregalou os olhos e gritou lá para os fundos da casa: “Mulher, faça aí um cafezinho e traga um bolo aqui pro deputado!” No comício, Divino fez um discurso emocionado pedindo votos para Heslander. No final, o deputado já ia embora quando Divino lembrou: “E o carro zero?” O candidato sorriu: “Ora, meu amigo, aquilo foi uma brincadeira...” O homenzinho ficou revoltado, mas era tarde: Heslander foi o mais votado na localidade.

Giba Um

"Se o arroz está caro, é só não comer. Se o gás está caro, é só não cozinhar...

Se a gasolina está cara, é só ficar em casa", de Ciro Nogueira, presidente do PP, ironizando a receita de Lula contra o que está caro

10/02/2025 05h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Os gestores do fundo norte-americano L.Catterton estão tentando encontrar o melhor modelo para reduzir ou vender integralmente sua fatia de 70% nos supermercados paulista St. Marché. Desde o ano passado, o fundo tem procurado um comprador para sua participação. 

Mais: o plano-estepe, ou seja, a segunda opção é a realização de uma oferta privada de ações que permita ao L.Catterton se desfazer de uma boa parcela das ações em seu poder. Com 33 lojas, o St.Marché faturou no ano passado cerca de R$ 1,3 bilhão – e quer dobrar em cinco anos.

Giba Um

Muitas cobranças

Com pouco mais de 20 anos como atriz, Paolla Oliveira, que completará 43 anos, revelou em entrevista a revista ‘Marie Claire’ que o ônus de ser famosa é a quantidade de cobrança que recebe. Só que as cobranças não são financeiras, e sim como humana. Cobrança por um corpo perfeito, cobrança pela maternidade, cobrança por mais novelas e por aí vai. “O jeito que sou vista pelo público e pela imprensa mudou nos últimos anos”. E completa: ‘Me cobram a maternidade tanto quando me cobram uma perna sem celulite. ‘Quando você vai ser mãe? Já não tá passando da hora?’. “Em mim, essa conversa também não se encerra. Todo dia eu penso nisso. Porque toda hora sou perguntada: ‘Tem certeza de que não quer? ‘Pensa bem, quem vai cuidar de você quando você ficar mais velha?’”. Em breve ela poderá ser vista no remake de ‘Vale Tudo’  e conta que lhe ofereceram outro papel, mas que pediu para fazer o teste para ‘Heleninha Roitman’, Não que a outra personagem era ruim, não existe isso de personagem ruim, cada uma tem seus desafios e particularidades. Mas eu queria alçar vôos maiores com a complexidade que a Heleninha tem. Queria dançar a coreografia mais difícil. Podia ter dado ruim, mas deu certo, abriram os testes e passei. Precisei ter coragem. Bem ou mal, assumi um baita risco. Se você tiver vontade, não se contente com o que o mundo está oferecendo, porque talvez você possa mais”.

Sete destinos internacionais

Em seu primeiro mandato, no auge do mensalão, Lula rodou o país para tentar se afastar da crise política que enfrentava em Brasília. Na época, o conselho de ministros mais íntimos, adotou a estratégia de “estar perto do povo”. Agora o ministro-marqueteiro Sidônio Palmeira (Secom) recomendou a mesma saída: vai rodar o país inaugurando obras, mas longe de palanques. Deverá dedicar mais tempo de contato com o povo, fazendo com que isso seja captado em imagens e se transformar em engajamento nas redes sociais. Nesses dias, já inaugurou a primeira etapa da Adutora da Fé, que capta água no São Francisco e manda a municípios com insuficiência hídrica e foi ao Rio para a reabertura do Hospital Federal de Bonsucesso. Sidônio também acrescentará ao material obtido nas viagens as imagens produzidas por Ricardo Stuckert com Lula conversando com pessoas. Detalhe: as viagens internacionais não serão remarcadas. Este ano, são sete destinos: Japão, Vietnã, Argentina, Uruguai, França, África do Sul e Estados Unidos. 

Sem respingos

O governo (leia-se Sidônio Palmeira – Secom) está estudando como usar o vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, como alavanca da popularidade de Lula. Monitoramento interno e até algumas pesquisas revelam que o desgaste da imagem do petista ainda não contaminou Alckmin. Ao contrário, os entrevistados gostam do vice-presidente e até acham que ele merecia espaço maior no governo e nas representações do Chefe do Governo. Segredo de Alckmin: tem crédito no que fala. 

Giba Um

Iguaria brasileira

A cantora Shakira que irá fazer dois shows no Brasil (dia 11 no  Estádio Nilton Santos, conhecido como Engenhão no Rio e 13 de fevereiro, no Estádio do Morumbis, em São Paulo) com sua turnê "Las Mujeres Ya No Lloran World Tour", que está fazendo pelas Américas. No começo do ano a cantora já havia demonstrado sua ansiedade para chegar ao Brasil. Ao desembarcar no aeroporto de Galeão (RJ) ela usava um look todo preto e maquiagem bem leve. Ao ser questionada pela repórteres que acompanhava sua chegada do que mais gostava no Brasil, Shakira foi rápida: “Eu gosto do público brasileiro, que é muito caloroso”, apontando para legião de fãs que a aguardava. Antes de seguir para o hotel, brincou com o repórter que a perguntou: “Esqueci, também amo os brigadeiros”.  Vale lembrar que faz sete anos que Shakira não vinha ao Brasil. 

Giba Um

Chuchu na parada

Mais Geraldo Alckmin: ele sabe seu valor e sua postura é elogiada. Agora, Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, foi convidado (está de férias) para assumir o lugar de Alckmin no seu ministério. Pacheco prefere pensar melhor em sua candidatura ao governo mineiro – e pode reassumir simplesmente sua cadeira no Senado. O vice-presidente ainda pode virar ministro da Defesa. Ele fica na dele e já decidiu o que fará em 2026: quer se candidatar ao governo paulista (já governou São Paulo por quatro vezes). O problema seria estar no mesmo palanque de Lula, na campanha.

Entre saúde e educação

O governo estuda a transferência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, do Ministério da Educação para o Ministério da Saúde. A estatal é responsável pela gestão de 45 hospitais universitários. Ou seja: é educação na veia, mas também é saúde. Esses hospitais são responsáveis por uma parcela significativa dos atendimentos do SUS. Em sua maioria, são centro de referências de média e alta complexidade. Curioso é que parte expressiva das verbas dessas unidades vem do orçamento na saúde. Na conta entra, por exemplo, R$ 1.3 bilhão de um total de R$ 1,7 bilhão para a conclusão de 38 obras incluídas no PAC.

PÉROLA

“Se o arroz está caro, é só não comer. Se o gás está caro, é só não cozinhar. Se a gasolina está cara, é só ficar em casa”

de Ciro Nogueira, presidente do PP, ironizando a receita de Lula contra o que está caro. 

Contra Fávaro

“O Ministério da Agricultura está acéfalo”. A declaração pública do ex-secretário de Política Agrícola do governo Lula, Neri Geller, é apenas a ponta de sua ofensiva contra o ministro Carlos Fávaro, Geller articula e conspira o tempo todo. Trabalha em dobradinha com Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agricultura para derrubar Fávaro. E conversam com Arthur Lira, preferido do Centrão para assumir o cargo. Geller é aliado histórico de Lula e não se conformou em ter sido demitido em junho de 2024 no rastro de irregularidades no leilão de arroz. Fávaro é do PSD de Gilberto Kassab. 

Mudou o disco

E nem poderia ser diferente: depois de dizer que Lula poderia não ser reeleito em 2026 e que Fernando Haddad (Fazenda) “é fraco”, Gilberto Kassab, que quer aumentar seu filão no governo federal mudou de tom. Disse que o petista “é forte” e “ainda pode reverter o cenário”. O PSD tem três ministérios: Minas e Energia, Agricultura e Pesca. E quer trocar a Pesca pelo Turismo. Lula ironizou, nestes dias, o ataque de Kassab: “Quando vi a história do companheiro Kassab, comecei a rir. Olhei no calendário e vi que a eleições vai ser daqui a dois anos e fiquei despreocupado, porque hoje não tem eleição”. 

OEA na mira

A OEA deverá ser o próximo alvo de Donald Trump. As sinalizações da Casa Branca tornam mais que provável que serão suspensos repasses financeiros para o Comitê Internacional contra o Terrorismo (CICTE) e a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), vinculados à OEA. As contribuições são entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões. Em sua posse, Trump já anunciou a saída dos Estados Unidos da OMS e no mesmo dia decretou a retirada do país do Conselho de Direitos Humanos da ONU. De quebra, o fechamento da USAID, que executa programas de ajuda humanitária em todo o mundo, que vem ganhando protestos nas ruas. 

Prejuízo já 1

A derrocada financeira dos Correios continua. A empresa não conseguiu lucrar o suficiente para cobrir o custo mensal de R$ 1,9 bilhão para funcionar. Documentos internos da estatal que vazaram mostram que a receita do primeiro mês do ano ficou em R$ 1,42 bilhão, ou seja, não atingiu o valor mínimo do custeio. Os mais irônicos dizem que “é mais um prego no caixão de Fabiano Silva dos Santos”, com a demissão da presidência encaminhada a cargo prometido ao Centrão. Para comparar: em janeiro de 2024, a receita dos Correio foi de R$ 1,81 bilhão.

Prejuízo já 2

Ainda Correios: o volume de encomendas registrou queda de 19,42%, apontam os documentos internos. Passou de R$ 201,59 milhões para R$ 162,43 milhões. Apesar da estatal do vermelho, a diretoria dos Correios fez despesas de mais R$ 6,1 milhões, entre janeiro e setembro de 2024. A cúpula da estatal diz que “as demonstrações financeiras serão aprovadas e publicadas na página do Correios. No Centrão, já tem gente comprando terno novo para a posse.

MISTURA FINA

Se o Congresso não regular a imprensa digital, Lula acha que caberá ao Supremo regular “porque tem que moralizar”. Ele e Janja recebem uma chuva diária de áudios, vídeos e fotos ridicularizando o casal presidencial, sem que nada se possa fazer para impedir e, sobretudo, porque no dia seguinte tem mais. “No digital não tem lei. Os caras acham que podem fazer o que quiser, que não tem nada para punir”, reclama.

Arthur Lira ainda vai usar muito tempo o poder que a presidência da Câmara lhe deu. Hugo Motta é seu sucessor, mas é como se Lira permanecesse no cargo. Agora, quer emplacar a procuradora Maria Marluce Caldas, de Alagoas, no STJ (ela está na lista tríplice apresentada a Lula de onde sairá o novo ocupante do MP. E está e lista mais valiosa, por assim dizer: é a tia do prefeito de Lira Maceió, João Henrique Calda, o JHC, do grupo de Lira.

Virou tema de matéria da Associated Press, uma das maiores agências de notícias do mundo, os preços “surreais” dos hotéis (a maioria sem luxo) em Belém (PA) para a COP30. Hoje, quarto para uma pessoa sai a US$15 mil (R$ 89 mil), um aumento de 9.500 por cento. Não há muitas alternativas a escolher. Muitos moradores estão transformando suas casas em hostel, modelo que permite até quartos compartilhados, com banho coletivo e cozinha única para todos os hospedes. 

Ex-funcionárias de Davi Alcolumbre (União-AP), apontadas por Veja, como participantes de rachadinha no gabinete do atual presidente de Senado, estão cadastradas no Bolsa-Família. Das seis citadas, mulheres pobres que emprestam nome e CPF ao suposto esquema, quatro são beneficiarias do programa. Marina Ramos chegou a “ganhar” R$ 14,7 mil, ficava com R$ 1.350 como “fantasma” e devolvia o restante, ela confirmou na época. No programa social recebeu R$ 1.302 em novembro.

In – Sandália de couro sintético
Out – Sandália de plástico
 

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