O aumento de 18% que o STF se concedeu fará com que cada um dos ministros ganhe mais de R$ 600 mil anuais. Seus salários foram de R$ 39,2 mil para R$ 46,3 mil por mês. E haverá o efeito cascata beneficiando todas as carreiras.
Mais: com o reajuste, o custo do pessoal do Poder Judiciário deve passar dos atuais R$ 95 bilhões para cerca de R$ 112 bilhões por ano. Pelos cálculos, mais de 91% do orçamento só para a folha. Nos EUA, o custo do Supremo é de US$ 140 milhões (R$ 730 milhões).
“Lula, PT e Centrão fizeram barba, cabelo e bigode hoje na Câmara: furo no teto, fim do teto. Lutamos muito, mas perdemos todas. Pobre Brasil!’,
de MARCEL VAN HATTEM (Novo-RS) // deputado federal, sobre os últimos acontecimentos nos Poderes.
In – Ponche com refrigerante
Out – Ponche com refrigerante

Não quer parar
A aplaudidíssima jornalista e apresentadora, Fátima Bernardes, 60 anos, que hoje comanda o The Voice Brasil, que está na etapa final, e que foi duramente criticada no início do programa, já declarou que a vida é feita de ciclos e que está muito satisfeita por todos que passou até agora. Em entrevista revelou que ainda está se adaptando à nova rotina. “Ainda estou meio desorganizada na minha rotina pessoal. Não consegui colocar tudo o que queria colocar em ordem. Tinha que me dar esse tempo de foco concentrada no ‘The Voice’ para sair como eu gostaria. Quero ter a consciência que fiz o meu melhor na minha primeira temporada”. E garante que gosta de mudanças e que aproveita todas. “Essas minhas mudanças são orgânicas, nunca planejei. Fico mergulhada e quando começo a perceber que, daqui a algum tempo, não esteja tão motivada, já começo a elaborar uma mudança. Nunca dou um passo antes, quando dou já está tudo consolidado dentro de mim”. E completa: “Gosto muito de mudança e não penso nunca em parar, em me aposentar. Tem sempre algo diferente para fazer, tem muita coisa para fazer nessa carreira, então a palavra aposentadoria nunca passou pela minha cabeça”.
Só para salários
Valdemar Costa Neto, dono do PL, pediu ao TSE a liberação de R$ 2 milhões (dos R$ 22 milhões que deve por conta da multa da tentativa de emplacar processo de má fé no tribunal, segundo o presidente Alexandre de Moraes) para pagamento de salários e dívidas vencidas. Só conseguiu R$ 1,1 milhão para funcionários da sigla. O resto continua bloqueado. Serão pagos 13º e também o salário de janeiro (pelo volume, muita gente já acha que funcionário do PL ganha muito). Alexandre de Moraes ainda ordenou que o PL deverá juntar nos autos os comprovantes de pagamentos de funcionários em 48 horas depois de sua efetivação. O objetivo é impedir que sejam pagos salários para Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Walter Braga Neto. Mais: ainda não há dinheiro para a mansão alugada e tampouco para o escritório de dois andares e até auditório para Bolsonaro.

Klara de um jeito diferente
Quem está acostumada a ver a atriz Klara Castanho, 22 anos, na pele de personagens doces vai se surpreender com a personagem Emília no filme Apanhador de Almas que tem direção de Fernando Alonso e Nelson Botter Jr. e acaba de ser gravado na Serra da Cantareira em São Paulo. É uma história de quatro garotas que se conhecem num grupo on-line de estudos de bruxaria e resolvem participar de um ritual durante um eclipse solar total, na casa de uma famosa bruxa, só que tudo sai do controle e as garotas ficam presas numa espécie de limbo dimensional onde aparece uma criatura mais velha e poderosa o “Apanhador de Almas”, que propõe uma espécie de jogo, onde apenas uma poderá sair de lá com vida. “O projeto me ganhou por ser totalmente diferente de tudo que eu já tinha feito até aqui. E o processo de gravação me fez reconhecer novos talentos em mim desconhecidos. A Emília, minha personagem, foi delicada e surpreendente desde o primeiro contato com o roteiro, e fazê-la foi gostoso demais”. Também no elenco estão Ângela Dippe, Jessica Córes, Larissa Ferrara, Priscila Sol e Duda Reis. O filme deverá estrear somente em 2023.
Maior torcedor
O maior torcedor contra a aprovação da PEC da Transição era o ex-ministro Paulo Guedes, que chegou a recomendar aos aliados de Bolsonaro na Câmara que não aprovassem a medida. Ele argumentava que a PEC faria com que a economia brasileira mergulhasse em recessão em 2023, derrubando suas projeções otimistas que fizera sobre a recuperação da atividade. Guedes já deixou o ministério e aposta que o resultado da PEC frustrará os eleitores de Lula.

Outro
Embora o advogado Cristiano Zanin, genro de Roberto Teixeira, velho amigo, venha trabalhando há anos para Lula, esteja sonhando em sentar-se na cadeira de Ricardo Lewandowski, que se aposenta em maio, o próprio ministro do STF vem trabalhando pelo ex-secretário da Alta Corte Manoel Carlos de Almeida Neto. À propósito: Lula ainda não convidou Lewandowski, oficialmente, para assumir uma embaixada brasileira. Para a de Portugal, há mais uma candidata: Dilma Rousseff.
Duplo delírio
A derrota imposta a Arthur Lira (PP-AL), pelo STF, deixou animado alguns aliados do presidente eleito que fazem oposição ao presidente da Câmara a começar a pensar num nome que derrotaria em sua pretendida reeleição, mesmo que Lula já tenha decidido apoiá-lo. Os primeiros nomes cogitados beiram o delírio: Guilherme Boulos (PSOL), de esquerda para uma maioria conservadora e Marina Silva (Rede), muito mais interessada no Ministério do Meio Ambiente. De quebra, pensaram até em Luciano Bivar, presidente do União Brasil.
EM CAMPO
Ainda sem casa e sem escritório, Michelle Bolsonaro começa a se especializar em comentários contra o novo governo no Instagram. Esta semana, detonou a aprovação da PEC da Transição e divulgou o nome de todos os parlamentares que votaram a favor, escrevendo: “Triste e decepcionante”. Michelle filiou-se ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, em maio deste ano e atuou, depois de muita resistência, na campanha eleitoral do marido. Deve ter gostado do exercício.
Mudança
Estudos do comitê de transição do governo projetam a transferência dos 51 hospitais universitários sob gestão do Ministério da Educação para a Pasta da Saúde. A mudança seria estendida também à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, hoje pendurada no MEC (41 dessas unidades são vinculadas à rede). A premissa para a mudança é que esses hospitais, malgrado seu lado acadêmico, têm mais sinergia com a Saúde. Todos operam 100% dentro do SUS. Detalhe: com a migração, os hospitais universitários poderiam ter acesso às verbas do SUS.
REFORÇO
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, acertou com o ainda titular do cargo, Anderson Torres (ele até agora não contou por que não houve prisões no vandalismo que varreu Brasília no dia da diplomação de Lula), um reforço no esquema de segurança para a posse do petista. Torres comprometeu-se a liberar todo o efetivo da Força Nacional de Segurança Pública já lotado na capital para atuar no dia 1º de janeiro. Até mesmo agentes dedicados à área administrativa serão deslocados para trabalhar nas ruas durante a posse.
Doce vingança
A ex-ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, até agora não se conforma de não ter sido eleita senadora pelo Distrito Federal. Ela e outros políticos acham que o presidente não se empenhou o bastante em sua campanha. Bem ao contrário de Michelle Bolsonaro que foi cabo eleitoral principal de Damares Alves que conseguiu se eleger. De volta à Câmara Flávia Arruda votou a favor da PEC da Transição. Há quem diga que o voto teve sabor de vingança. A ex-ministra foi um dos 10 deputados do PL que votaram a favor da PEC, indo contra as orientações de Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla. Detalhe: mesmo que os 10 deputados do PL tivessem votado contra, a PEC seria aprovada com margem mais apertada.
Vaias e aplausos
A primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi vaiada e aplaudida durante a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos pelo TRE-DF, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Michelle estava no evento para acompanhar a entrega do diploma para sua amiga (no qual foi grande cabo eleitoral) a ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), que também foi recebida sob um misto de vaias e aplausos. De um lado, a plateia gritava “Fora, Bolsonaro”; de outro “Lula ladrão”.
TAMBÉM VAIADOS
As vaias não ficaram restritas a Brasília, em São Paulo também ouve um misto de vaias e aplausos na diplomação do deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PL) e Ricardo Salles (PL). Eduardo ainda recebeu alguns aplausos, já Salles não teve este prestígio. Outro também que foi vaiado, mas recebeu alguns aplausos foi o ex-ministro da Cultura Mario Frias. Já Marcos Pontes diplomado senador e Tarcísio de Freitas foram bem aplaudidos. Tarcísio até recebeu gritos de “mito”.
MISTURA FINA
NA primeira vez, Romeu Zema foi eleito governador de Minas Gerais com apoio de Jair Bolsonaro; depois, foi reeleito sem Bolsonaro, mas trabalhou para ele no segundo turno. Após as eleições, Zema disse que “o maior inimigo de Bolsonaro foi sua comunicação”. Na sequência, sem que lhe fosse perguntado, avisou que não iria à posse de Lula e agora diz que não é oposição do petista. E mais: vai torcer para que a gestão dele dê certo.
TRADICIONALMENTE, o PT tem mania de instituir conselhos. Agora, na área econômica, estão previstos dois: um, já anunciado pelo próprio Lula, será para assessorá-lo diretamente; e outro, que será criado por Fernando Haddad para auxiliá-lo na Fazenda. E já se especula que haverá mais um na indicação do Ministério do Planejamento.
EM junho, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que estava iniciando “o maior programa de recapeamento da história” na cidade de São Paulo. A cidade tem ao todo 5,8 milhões de metros quadrados de vias a serem recuperadas, equivalentes a 703 campos de futebol. Quase seis meses depois, moradores do município ainda não conseguiram ver nem um buraco recapeado. E Nunes acha que esse programa será básico para sua campanha de reeleição em 2024.
O SBT acaba de fazer um acordo com a Warner e reexibirá Um maluco no pedaço, com Will Smith (jovem), que fazia sucesso no início dos anos 2000 na hora do almoço. É um sitcom com elenco praticamente de negros lançado nos Estados Unidos em 1990. Além disso, apresentará uma série de desenhos animados já exibidos e reexibidos há anos, entre eles, Corrida Maluca, Scooby Doo e Yabba Dabba Dinosars, só para começo de conversa. Só falta reapresentar (seria a quinta vez) a novela A Usurpadora, com Gabriela Spanic.
UMA das mais longevas dinastias de uma entidade de classe no Brasil está prestes a ter um novo capítulo. Nos corredores da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo há quem aposte que o veterano Fábio de Salles Meirelles, presidente da instituição desde 1975, pretenda passar o bastão a seu filho, o pecuarista Tirso de Salles Meirelles.
