Colunistas

Cláudio Humberto

"O Congresso tem que se levantar"

Senador Carlos Portinho (PL-RJ) ao parabenizar pedido de CPI para investigar STF e TSE

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Alckmin enfrenta boicote de Gleisi e Mercadante

Trocando cotoveladas para garantir lugar sob os holofotes do governo paralelo do PT, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante só dão trégua na disputa que travam pelo poder, à sombra de Lula, para se unirem contra Geraldo Alckmin. Eles se revezam em iniciativas e reuniões, até agora inúteis, O ex-tucano continua sem merecer perdão dos petistas contra os quais lutou por décadas, ao lado de Mário Covas, FHC e José Serra. 

Nem te ligo

Nem mesmo o fato de que sua adesão pode ter garantido a vitória de Lula por mínima margem garante a Alckmin o reconhecimento devido.

Sangue de barata

Apesar do boicote, o jeito sangue de barata de Alckmin parece lembrar aos inimigos internos que, ao contrário deles, ele é eleito e indemissível.

Ciúmes de você

Cada encontro político Alckmin gera outros, ora organizado por Gleisi, ora por Mercadante. E o pior é que nenhuma das reuniões é relevante. 

Desgraça pouca

Alckmin ainda carrega consigo a “mancha” de ter sido o único a tratar de alguma coisa com o presidente Jair Bolsonaro, e a portas fechadas.

Brasil pagará caro por irresponsabilidade fiscal

A vitória de Lula e as seguidas demonstrações da irresponsabilidade fiscal do governo paralelo do PT começam a apresentar consequências mais graves no mercado financeiro, como a redução de 20% nas vendas do Tesouro Direto. Isso significa que os investidores pessoa física perdem a confiança nos títulos do governo e os juros, que já estão altos, terão de subir ainda mais para valer a pena o risco e conseguir bancar a PEC fura-teto, seja a tunga de R$70 bilhões ou de R$200 bilhões.

Só uma mostra

O bom desempenho no 1º semestre fez o valor investido no Tesouro Direto chegar a R$101,2 bilhões. A turma do PT exige o dobro disso.

Juro x risco

A conta é simples. Para emprestar dinheiro ao governo, além de rejeitar arroubos autoritários, o investidor é atraído pela responsabilidade fiscal.

Pode sair caro

Apesar da taxa básica de juros estar em 13,75% e ser utilizada em cerca de 70% dos títulos, ela não foi suficiente para atrair investidores.

Chapa fervendo

O pedido para abertura de CPI, apresentado pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), para investigar abuso de autoridade de ministros do STF e TSE, levou um dia para ter apoio dos 171 deputados necessários.

Tempos estranhos

O deputado Paulo Martins (PL-PR) considera precedente perigoso punir o PL por buscar a Justiça. Para ele, antes o problema era a insegurança jurídica. Agora, “já não se sabe se é seguro buscar o Judiciário”

Musk manda bem

Depois de achar um estoque de camisas com a frase “#staywoke” no Twitter (algo como “continue lacrando”), Elon Musk “lacrou” mandando fazer camiseta com a frase “#stay@work” ou “continue no emprego”.

Amnésia de ocasião

Quem ouve Gleisi Hoffmann, acha que ela bateu a cabeça e perdeu a memória. Para ela, a imprensa é “danosa” ao criticar a PEC fura-teto. “Mídia nunca foi assim com os descalabros financeiros desse governo”.

Difícil explicar

Deputada, Bia Kicis diz que a ação do PL era da ministra Cármen Lúcia, que passou a Moraes por ser uma “questão administrativa”. “A questão administrativa gerou acusação de litigância de má-fé, bloqueio antecipado de verbas e inclusão no inquérito do fim do mundo”, explica.

Ação e reação

A incerteza dos rumos da economia e o risco de medidas populistas do futuro governo levaram à queda da demanda de crédito por empresas. Segundo a Serasa Experian, a redução foi de 16,4% só em outubro.

Água e vinho

Antes das eleições, a Petrobras bateu cerca de R$600 bilhões em valor de mercado. Bem mais que os R$22 bilhões enquanto era saqueada, nos governos do PT, cuja vitória no dia 30 levou a estatal perder muito valor.

Craque do rádio

A narração dos gols de Brasil 2x0 Sérvia, por Ulisses Costa, da Rádio Bandeirantes, foi histórica. Ele é a síntese do que há de melhor e mais empolgante entre os brilhantes narradores esportivos de ontem e hoje.

Pensando bem...

...o rei francês Luis XIV cunhou a célebre frase “o Estado sou eu”, mas quase 400 anos depois, tem brasileiro que pensa como ele.

PODER SEM PUDOR

Ah, subir a rampa!

O mineiro Magalhães Pinto sempre sonhou com a Presidência da República, por isso até apoiou o golpe de 1964 imaginando que seria a “solução civil” dos golpistas. Certo dia, o general Arthur da Costa e Silva o convidou para subir a rampa do Palácio do Planalto. Ele subia orgulhoso quando o general, ao seu lado, perguntou com malícia: “E então, Magalhães, está gostando?” Magalhães percebeu a ironia e devolveu: “Muito, senhor presidente, muito. Mas preferia fazê-lo todos os dias...”

CLÁUDIO HUMBERTO

"Dizer que foi golpe? Golpe tem que ter líder"

Deputado Hugo Motta, presidente da Câmara, criticando sentenças exageradas do STF

08/02/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Usaid usou fundo para injetar milhões no Brasil

Além de bancar ONGs, ativistas picaretas e iniciativas de esquerda no Brasil, o dinheiroduto da Usaid, agência do governo americano cuja extinção foi decretada por Donald Trump, sustentou também interesses bilionários como o Amazon Biodiversity Fund (ex-Althelia Biodiversity Fund, ABF) fundo privado para negócios “sustentáveis”. Esta semana, o pesquisador Mike Benz, ex-Departamento de Estado, revelou que dólares da Usaid interferiram nas eleições presidenciais brasileiras.

Alma francesa

O ABF é ligado ao fundo francês Mirova, gerenciado no Brasil pela Vox Capital, de Antonio de Moraes Neto, herdeiro do Grupo Votorantim. 

Ataque à soberania

Não fosse essa interferência da Usaid, disse Benz, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido reeleito e estaria no cargo, hoje.

Não é segredo

A própria embaixada dos EUA explica o caminho dos US$30 milhões da Usaid. Metade para ABF, metade para a ONG Alliance Bioversity&CIAT.

Chamariz

A grana é usada pelo ABF como garantia de empréstimos com o selo de confiança do governo dos EUA, enorme atrativo para investidores.

Governo já torrou R$13 milhões em viagens este ano

O governo Lula (PT) conseguiu gastar mais de R$13,2 milhões com viagens apenas no mês de janeiro, o mês dos recessos no Legislativo e no Judiciário. Foram pouco mais de R$7 milhões com as passagens aéreas e apenas R$6,1 milhões com as diárias pagas aos funcionários a título de ressarcimento. Cerca de 13% do total (R$1,75 milhão) das despesas em 2025 foram realizadas com viagens internacionais.

Na nossa conta

Foram realizadas 6,7 mil viagens bancadas pelo pagador de impostos este ano. O trecho mais frequente foi Brasília-São Paulo (166).

Números oficiais

Em 2023, o governo Lula conseguiu gastar R$2,28 bilhões com passagens aéreas e diárias pagas a funcionários em viagens.

Prata histórica

Segundo o Portal da Transparência, as despesas do governo federal com viagens em 2024 foram de R$2,27 bilhões.

Chega de enrolação

Enquanto Lula “ensina” o povo faça o que sempre fez, não comprar comida cara, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), lembra o remédio eficaz contra inflação: corte de gastos e responsabilidade fiscal. 

Desconectado

Em editorial sobre bobagens presidenciais como “ensinar” não comprar comida cara, o Estadão mostrou por que considera que Lula está “desconectado” da realidade. A aposta em Brasília não é tão gentil.

Pedala no STF

Em iniciativa que mais parece exibição de bíceps de quem manda no pedaço, a Advocacia Geral da União (AGU) mandou recado para o STF: cobrando “celeridade” para definir questões como censura nas redes.

Arrocho vem aí

A equipe da Fazenda de Fernando Haddad vai apresentar a Lula um “tripé” para reduzir o rombo do governo. A base será maior arrocho na concessão do BPC, fim dos supersalários e aposentadoria dos militares.

Parou de novo

Pela terceira vez, está parado no STF o julgamento sobre tributação de lucro no exterior de uma empresa controlada pela Vale. Desta vez, foi o ministro Nunes Marques quem pediu vista. Tem 90 dias para votar.

Tudo pela Frente

Quem está à frente das negociações com o Planalto para ampliar a imunidade tributária de igrejas é Otoni de Paula (MDB-RJ). O deputado quer o apoio do governo para comandar a Frente Evangélica.

Só um susto

Luciano Hang, o véio da Havan, tranquilizou amigos e fãs após passar por um cateterismo na quinta (6). A intervenção médica foi de forma preventiva e ocorreu sem complicações. O empresário passa bem.

Voltou a subir

Durou quase nada a discreta queda da cotação do valor do dólar. Na sexta-feira (7), a moeda americana voltou a fechar em alta. Subiu 0,51% e fechou a semana valendo R$5,79.

Pensando bem...

...inquérito eterno está virando delegacia de polícia permanente no STF.

PODER SEM PUDOR

Sabatina inoportuna

O ex-deputado e ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet era só um jovem candidato a vereador, em 1996, quando seu pai, o saudoso e sempre bem humorado deputado Maurício Fruet, achou de visitar escolas, em campanha. Numa delas, um aluno resolveu testar o candidato Gustavo: “Qual a importância de Juscelino Kubitschek para o Brasil?” Gustavo até que se saiu bem, inclusive diante de perguntas sobre Getúlio, Jânio etc. Até o pirralho desafiar: “E Mem de Sá, o que ele fez pelo Brasil?” Maurício Fruet resolveu intervir, encerrando a sabatina e salvando o filho: “Ele fez o que pôde, meu filho. O possível. Adeus e muito obrigado!”

ARTIGOS

Impactos tecnológicos: vício em aplicativos e jogos

07/02/2025 07h45

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A tecnologia está cada vez mais presente na nossa vida e no nosso dia a dia. Entre elas, os aplicativos de jogos se destacam, atraindo todas as idades. Contudo, enquanto proporcionam diversão e momentos de distração, eles podem cruzar uma linha tênue e se tornarem um vício, com consequências preocupantes. A questão que frequentemente surge é: quando a diversão deixa de ser saudável e se torna prejudicial?
Tenho atendido com mais frequência casos de jogadores e familiares preocupados com a perda de controle e que estão buscando ajuda para lutar contra a dependência dos games e dos aplicativos.

De acordo com a ciência, o vício é uma compulsão que prejudica a rotina e o bem-estar do indivíduo. Quando falamos de jogos, ele está associado à busca incessante por recompensas rápidas e constantes, que ativam o sistema de recompensa do cérebro. Essa ativação libera dopamina, o neurotransmissor do prazer e da alegria, levando o jogador a desejar repetir a experiência continuamente.

Com o tempo, o cérebro começa a exigir estímulos cada vez maiores para sentir o mesmo nível de prazer. É aí que a diversão se transforma em uma armadilha, e o jogador pode perder a noção do tempo, negligenciar tarefas importantes ou até comprometer relações pessoais.

Para identificar se há um problema, é necessário estar atento a alguns sinais de alerta, como perda de controle, em que existe uma dificuldade em parar de jogar, mesmo quando há outras prioridades, isolamento social, que é quando a pessoa começa a evitar interações com amigos e familiares para permanecer conectado aos jogos, e comprometimento da rotina, começam a acontecer atrasos ou ausência no trabalho, na escola ou em atividades importantes.

Também é importante perceber se a pessoa que está jogando está tendo alterações emocionais, demonstrando irritação, ansiedade ou depressão quando não está jogando, além de ter o desempenho prejudicado, queda na produtividade ou no rendimento escolar, por conta do uso excessivo de jogos.

Reconhecer que precisa de ajuda é o primeiro passo. Buscar apoio de um profissional qualificado é essencial para retomar o equilíbrio. Indico que procure por ajuda de psicólogos, que auxiliam a identificar e tratar padrões comportamentais associados ao vício. Já os psiquiatras, em casos mais graves, podem avaliar a necessidade de intervenções medicamentosas. Os grupos de apoio oferecem suporte coletivo.

É importante lembrar que aplicativos e jogos não são inimigos, mas seu uso precisa ser consciente. A linha entre diversão e vício é tênue. Reflita, observe e busque o equilíbrio. Afinal, a tecnologia foi feita para servir ao ser humano, e não o contrário.

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