Colunistas

Cláudio Humberto

"O equilíbrio entre os Poderes não é estático"

Ministro Flávio Dino (STF) relativizando o que determina a Constituição

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Senado não aguenta ritmo e volta ao ‘semipresencial’

Após uma semana de presença obrigatória em Brasília, após a folga a pretexto das eleições municipais, o Senado presidido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG) retornou esta semana às sessões “semipresenciais”, nas quais os parlamentares estão dispensados do ponto e podem votar à distância. Nesta terça-feira (5), por exemplo, o plenário tem prevista só a análise do projeto que cria o mercado de carbono no Brasil com o SBCE, Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa.

 

Sem sequência

O segundo turno da eleição foi realizado no domingo 27 de outubro. Na semana seguinte parlamentares tiveram de bater ponto no Congresso.

 

Longo caminho

A criação do SBCE está parada no Senado desde fevereiro, quando chegou da Câmara dos Deputados, onde tramitou por seis anos.

 

Tem essa

Com o feriado do Dia República na sexta-feira (15), a próxima semana será mais curta na Praça dos Três Poderes. E a folga se amplia.

 

Inutilidade

Além de duas audiências nesta segunda-feira (4), não há reuniões das comissões agendadas para esta semana, no Senado.

 

Enrolação de Elmar incomoda deputados do União

A demora de Elmar Nascimento (União-BA) para jogar a toalha e se retirar da disputa pela presidência da Câmara incomoda colegas de partido, que temem passar dois anos “na chuva”. Mesmo que fosse o ungido de Arthur Lira (PP-AL), Elmar não teria vida fácil para se viabilizar presidente, segundo avaliam correligionários, já que não é bem-quisto pelo baixo clero. A turma reclama que nunca foi bem tratada pelo deputado, que é o líder do maior bloco da Câmara com 161 deputados.

 

Meu pirão

Com o avanço de Alcolumbre (AP) no Senado, nem o União apostava que a sigla iria presidir duas Casas. Acham que Elmar quer se cacifar.

 

Cair pra cima

Colegas do União reclamam que Elmar tenta fazer uma limonada, faturando boas relatorias e negociando a presidência da CCJ.

 

Tudo meu

Ainda nesta segunda (4), Elmar emplacou mais uma: é o relator do projeto sobre emendas, tema de muito interesse dos parlamentares.

 

Fazendo beicinho

Petistas bem posicionados dizem que o passeio na Europa era só Fernando Haddad fazendo beicinho porque Lula não dava a mínima à sua insistência para anunciar cortes. Lula captou a mensagem.

 

Ladeira abaixo

A decadência pode ser ridícula: a esquerda brasileira, inclusive na mídia, tem novo ídolo: Kamala Harris. Não deixa de ser um avanço, após décadas de culto a tiranos como Josef Stálin ou Fidel Castro. Que fase...

 

Senado dorme

Até no período eleitoral a Comissão de Relações Exteriores da Câmara trabalhou normalmente, mas a mesma comissão no Senado, apesar das guerras e dos abusos do Maduro, continua às moscas. Vexatório.

 

Puro protocolo

O PSB deve se reunir nesta terça para sacramentar apoio a Hugo Motta (Rep-PB) à presidência da Câmara. Sem surpresas. A maioria dos deputados já sinaliza apoio a Motta, mas o partido busca a unanimidade.

 

Cópia mal feita

Para o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), a PEC da Segurança de Lula é “corta e cola” da lei venezuelana. “É mais marketing para dizer que estão fazendo alguma coisa do que para resolver algum problema”.

 

Ele de novo não

Eduardo Girão (CE), único representante do Novo no Senado, declarou apoio à candidatura independente de Marcos Pontes (PL-SP) a presidente. Davi Alcolumbre (União-AP) “é retrocesso” diz o senador.

 

Titanic

Não só Arthur Lira pulou fora da naufragada candidatura de Elmar Nascimento à presidência da Câmara. O PDT já tinha feito juras de amor, mas também deve se bandear para Hugo Motta (Rep-PB).

 

Pedala, ANS

O Ministério Público Federal aplicou um pedala na ANS para cumprir sua função básica: regulamentar o setor de planos de saúde. O MPF avalia como “insuficiente” a regulação da ANS para evitar reajustes abusivos.

 

Pensando bem...

...enquanto isso, nos Estados Desunidos, as eleições foram realizadas há mais de uma semana.

 

PODER SEM PUDOR

A paz das greves

No começo dos anos 1980, um repórter encontrou Magalhães Pinto, velha raposa, e foi logo puxando conversa: “Tudo bem em Minas, deputado?” Ele respondeu: “Minas está calma, em paz.” O repórter questionou: “E as greves de motoristas, comerciários, funcionários, todo mundo?...” A velha raposa concordou: “Pois é, meu filho, por isso mesmo. Minas está calma. Está tudo parado, tudo fechado. Tudo em paz.”

 

CLÁUDIO HUMBERTO

"A liberdade de expressão não é um favor concedido"

Deputada Julia Zanatta (PL-SC) critica censura a parlamentares, cidadãos e jornalistas

06/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Bolsonarista que adulou Lula racha frente evangélica

Evangélicos “raiz” conseguiram atrasar a eleição para presidência da engajada Frente Parlamentar Evangélica e articulam o nome do deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) para liderar o grupo. A frente estava reservada para ser presidida pelo deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-vice-líder de Jair Bolsonaro na Câmara, mas ele teve que tirar a mão da taça. Essa frente, de perfil conservador, não digeriu os elogios rasgados de Otoni a Lula. Foto com o petista também pegou muito mal.

Histórico complicado

Otoni também se queimou ao negar apoio a Alexandre Ramagem (PL) para prefeito do Rio de Janeiro. Pediu votos para Eduardo Paes (PSD).

Atenção ao detalhe

Paira a desconfiança entre os evangélicos sobre o edital da eleição, com misteriosa redução no tempo na presidência da frente, de 2 para 1 ano.

Dedo do Lula

Na miúda, parlamentares confessam que suspeitam de “vacina” do Planalto caso o vencedor não seja Otoni. Gilberto é bolsonarista.

Isso são horas?

Outra manobra atribuída aos pró-Otoni é a votação. Por ora, presencial, em cédula e 8h da próxima quarta (11), madrugada no parlamento.

Carreiras de Estado: pacote tem erros de tabuada 

O pacote anunciado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), além de insuficiente para reduzir o rombo nas contas públicas agravado pelos gastos do governo Lula (PT), contém erros elementares de tabuada. A PEC 45, que pretende limitar vencimentos nas carreiras de Estado, como magistratura e ministério público, custará mais caro aos cofres públicos, segundo advertiu em nota o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Fernando Antonio Torres Garcia, que, este sim, fez as contas. 

Conta de diminuir

A expectativa é que, se aprovada, a medida provocará aposentadoria em massa. Só o TJSP, o maior do País, perderá 546 dos 2.647 magistrados. 

Conta de multiplicar

O desembargador Fernando Antonio Torres Garcia estima que custará bem mais aos cofres públicos a reposição de magistrados, após o êxodo. 

Conta de somar

O TJSP necessitará fazer concursos por uns 20 anos, ao custo anual de R$250 milhões. Sem contar salários de quem chega e aposentadorias.

Mérito em questão

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mandou o recado de que não é ele quem vai gastar sola de sapato para aprovar o pacote fiscal ainda este ano. A urgência foi aprovada, mas o mérito será outro papo.

Sabotagem judicial

Não passou batido ao senador Rogério Marinho (PL-RN) a decisão judicial que obrigou o iFood a contratar entregadores. “Setores da Justiça do Trabalho teimam em sabotar o Brasil”, criticou o senador.

Censura prévia, não

Na CCJ da Câmara, o jurista Ives Gandra Martins defendeu o direito à liberdade de expressão: “Nós não podemos dizer o que o cidadão tem que pensar antes. Ele pode ser punido por abuso depois”, resumiu.

Esquerda racha

O deputado Glauber Braga (RJ) foi às redes defender a decisão do seu partido, o Psol, de extrema-esquerda, de se se unir ao PL e votar contra a urgência do “pacote fiscal” de Fernando Haddad (Fazenda). 

A conta chega

Pesquisa do Banco Central sobre estabilidade financeira destaca a principal preocupação das instituições do setor: risco fiscal. Poucos acreditam na sustentabilidade da dívida pública e no “calabouço fiscal”.

Nota protocolar

Até o PT, quem diria, se rebelou contra o corte no Fundo Constitucional do DF. A insurgência foi do diretório da capital, mas na nota, o PT, que só tem uma deputada no DF, sequer cita Fernando Haddad, o Malddad.

Mercado muito comum

O Itamaraty do ministro-decorativo Mauro Vieira celebrou a participação inédita, na reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul da... Bolívia, que afanou refinaria da Petrobras no governo Lula 1.

Consciente coletivo

O Deutsche Bank concorda com a avaliação do deputado Mendonça Filho (União-PE), no podcast Diário do Poder, de que o governo “Lula 3 mais parece o Dilma 3”. Lula 3 é Dilma 2, o retorno, disse o banco.

Pergunta na Constituição

Precisa ser vacinado para ter imunidade parlamentar?

PODER SEM PUDOR

A fragilidade do poder

O país estava confuso, com as notícias desencontradas sobre o golpe militar, naquele 31 de março de 1964. Havia rumores sobre a fuga do presidente João Goulart para o Uruguai. No Palácio do Planalto, reinava o caos. Toca o telefone e o jornalista Otacílio Lopes atende.

- O presidente João Goulart está?

- Ele não trabalha mais aqui.

Assistindo à cena, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili, finalmente se deu conta que era ele o presidente da República.

ARTIGOS

O que esperar do varejo em 2025?

05/12/2024 07h45

Arquivo

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Apesar da queda registrada em setembro, o setor varejista brasileiro voltou a crescer novamente em outubro (2,5%). No acumulado do ano, o segmento obteve um crescimento expressivo de 4,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados refletem um cenário econômico favorável e nos faz questionar: o que podemos esperar do varejo em 2025?

Em relação à economia, o principal fator que contribuiu para essa melhora do mercado foi o aumento das linhas de crédito, que, consequentemente, melhoraram o poder de compra da população. Outro ponto importante foi a queda nas taxas de juros, promovida pelo Banco Central e pelo governo federal. Porém, para o ano que vem, o aumento da inflação promete ser o principal inimigo do mercado e do consumidor.

Falando de tendências, não deu outra: o uso de inteligência artificial (IA) e do Big Data foi fundamental para impulsionar o setor. Em 2025, esse movimento deve se intensificar ainda mais, com destaque para os canais omnichannel, que integram as lojas físicas e digitais. Isso se deve principalmente pela mudança de hábito do consumidor, que tende a priorizar a praticidade e o imediatismo do on-line.

No caso dos setores, pudemos observar uma melhora no ramo de moda e vestuário, impulsionado pela retomada de eventos e pela volta ao trabalho presencial. A área de beleza e cuidados pessoais também se deu bem, aproveitando-se das redes sociais. Para o ano que vem, além desses, a principal aposta é no segmento de tecnologia, que continua sua ascensão no Brasil e no mundo. 

Com a retomada do crescimento após crises econômicas e feridas da pandemia, as perspectivas para o varejo brasileiro em 2025 são excelentes. A tecnologia deve continuar sendo a principal responsável por esse impulsionamento, enquanto questões sociopolíticas e a inflação vão se mostrar desafios, testando o poder de adaptação e resiliência do mercado.

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