Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"O feminismo é a sucursal do inferno"

Sonaira Fernandes, vereadora e futura secretária da Mulher do governo de São Paulo

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Ruralista Tebet no Meio Ambiente irrita Rede

O clima é de irritação no Rede Sustentabilidade com o nome de Simone Tebet para comandar o Ministério do Meio Ambiente, pasta pretendida pela chefe da sigla, Marina Silva.

A avaliação do partido é que colocar uma fazendeira na pasta contraria toda a luta de Marina e a história do partido. Lula rebola para ter as duas na Esplanada, mas houve impasse até sobre quem manda em quem: a ministra ou a “autoridade climática”.

A chefe sou eu

Tebet defendeu que, uma vez ministra, o cargo inventado para Marina, de “autoridade climática”, seja subordinado a ela. Marina não topou.

Caneta sem tinta

Marina também não está contente com essa conversa de “autoridade climática”, quer ter um orçamento para desenvolver políticas ambientais.

Samambaia

Aliados avaliam que não dá para aceitar cargo decorativo para Marina, que sofreu linchamento petista após ter sido ministra do Meio Ambiente.

Aí não

O Rede lembra que Tebet defendeu a suspensão de demarcação de terras indígenas e tem terra em área de conflito com os Guarani-Kaiowá.

Volta do PT abre as portas do poder para Geddel

A volta de Lula e do PT ao poder “ressuscita” inúmeros políticos que protagonizaram os maiores escândalos de corrupção de todos os tempos, que inscreveram em suas biografias passagens pela polícia e pela prisão.

Caso do ex-deputado Geddel Vieira Lima, que foi condenado após a Polícia Federal encontrar malas com R$51 milhões em espécie, roubados dos cofres públicos. Geddel foi um dos articuladores da candidatura vitoriosa de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia.

Vice de algibeira

Foi Geddel, com sua conhecida perspicácia, que emplacou Geraldo Júnior, a quem é muito ligado, como vice de Jerônimo Rodrigues.

Furando poço

Agora, Geddel usa de sua influência para que o Geraldo Júnior assuma no governo da Bahia uma secretaria, certamente, que “fure poço”.

Volta à Caixa?

Na Câmara, já apareceu um bolão para indicar em quanto tempo Geddel reassumirá a vice-presidência da Caixa, que exerceu no governo Lula.

Briga pela Previdência

Deve sobrar para o Solidariedade o Ministério da Previdência. Para ocupar a cadeira de ministro, a queda de braço está entre o dono do partido, Paulinho da Força, e a pernambucana Marília Arraes.

Padrão para relações

Joe Biden vai enviar só autoridades de segundo escalão do governo dos EUA para a posse de Lula, como a ministra do Interior, responsável por parques e temas indígenas. Para eles, o Brasil é uma imensa floresta.

Apetite

O PSB, que já encaixou Márcio França no ministério, ainda não está satisfeito e quer mais cadeiras. Quer ministério para outro derrotado, Marcelo Freixo, que perdeu a disputa pelo governo do Rio de Janeiro.

Dá azar

A última equiparação salarial de deputados e ministros do STF, à época em R$33,7 mil, coincidiu com a era Eduardo Cunha na presidência da Câmara e não acabou bem. Ele virou o maior algoz do PT, abrindo o processo de impeachment que expulsou Dilma Rousseff do cargo.

Habemus Papam

O deputado Elmar Nascimento (BA) é o nome do União Brasil para uma cadeira na Esplanada de Lula. Mesmo sem ter a pasta definida, ele conseguiu aprovação entre lulistas e bolsonaristas.

Apelido pegou

Como todo petista, Aloizio Mercadante não gosta do “Bessias”, apelido do futuro ministro AGU. Jorge Messias. Ganhou notoriedade e o apelido na Lava Jato, após uma conversa grampeada de Dilma com Lula.

Assalto impune

Andam impunes os 80 esquerdopatas que assaltaram supermercado no DF, há uma semana. Sob ameaça de depredar tudo, saíram do estabelecimento, ante uma PM omissa, levando 150 cestas básicas.

Futuro chegou

O Google acertou pagar à NFL mais de US$2 bilhões (R$10,3 bilhões) por ano pelos direitos de transmissão de jogos de futebol americano desregionalizados, através do YouTube nos Estados Unidos.

Boas Festas

A coluna agradece e retribui as inúmeras mensagens recebidas de Feliz Natal e de um Ano Novo mais animador do que se prenuncia.

PODER SEM PUDOR

Palavra de sequestrador

Certa vez Convidado pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o falecido Marco Aurélio Garcia, aspone de Lula para Assuntos Internacionais Aleatórios, tentava explicar por que o governo não considerava terroristas os narco-guerrilheiros colombianos das Farc.

O tucano Luiz Carlos Hauly (PR) provocou: “são bandidos, sequestradores e traficantes”. O deputado Fernando Gabeira (RJ) pediu um aparte: “Preciso ouvir o que pensa o convidado sobre o que disse o deputado Hauly. Se ele disser que não fala com sequestrador, tenho que ir embora.”

Todos caíram na gargalhada: Gabeira participou do grupo que sequestrou o embaixador americano, nos anos de chumbo do regime militar.

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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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CLÁUDIO HUMBERTO

"Governo Lula está completamente doido"

Presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, suposto 'aliado' de Lula e do PT

11/02/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Haddad teve de desmentir mentira que não disse

O Planalto se apressou em desautorizar a bravata infantil, atribuída ao Ministério da Fazenda, de que estaria preparando retaliação aos Estados Unidos em caso de taxação do aço e outros produtos, e que avaliaria até se antecipar a Donald Trump, taxando de véspera os produtos norte-americanos. Era fake news de aliados do PT na imprensa, tentando “dar idéia” ao governo. Sobrou para Fernando Haddad a tarefa de negar a mentira a fim de não provocar a onça, Donald Trump, com vara curta.

Ninho de víboras

Há muito não se ouviam tantos palavrões de Lula. Mas, na Casa Civil, houve ímpetos de soltar foguetes por mais esse desgaste para Haddad.

Tratativas por um fio

A notícia mentirosa poderia sustar as negociações que o Brasil tentava estabelecer com Trump, para evitar uma guerra de taxações.

EUA têm até isenção

O Brasil admitiu rever taxas de mais de 50%, mas lembrou ao governo Trump que produtos como etanol de milho, dos EUA, têm alíquota 0%.

Melhor negociar

Formado e doutorado em negociação, Lula sabe que o Brasil não está em condições de fazer bravatas: melhor um acordo que um mau negócio. 

Deputado espera que o País sobreviva ao Lula

A situação atual e as perspectivas para o Brasil são tão ruins que resta esperar que o governo Lula “acabe rápido e o País sobreviva”, disse o Thiago Manzoni (PL-DF) em entrevista ao podcast Diário do Poder. Segundo o deputado distrital, a população brasileira é conservadora nos costumes e não aguenta mais a “cultura woke”, o identitarismo da esquerda brasileira, e que a reação se refletiu nos resultados das eleições municipais de 2024. “Foi traduzido para a política”, afirmou.

Papel claro

Manzoni também criticou a contaminação política no Supremo Tribunal Federal: “o papel do Judiciário é aplicar a Lei, não fazer política”.

Punição

Ele criticou também as tentativas do governo Lula de extinguir o Fundo Constitucional do DF: “o PT quer punir Brasília” por não votar no PT.

Vingativo

Para Manzoni, a esquerda tem raiva porque Brasília não é de esquerda. Iniciativas para prejudicar o DF, para ele, são “tentativa de vingança”.

Eleições unificadas

Novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA) promete votação e não gaveta para projetos. Ele defende a proposta que unifica as eleições: “Se o Congresso não acabar com a eleição de 2 em 2 anos, a eleição acaba com o Congresso”.

Freddy Kruger?

Lula reapareceu com intrigante atadura no cotovelo. Como não dá mais para contar a lorota de acidente cortando unhas do pé, a versão oficial é que ele foi “arranhado” na refrega com eleitores na Bahia. Deve ter sido um arranhão padrão Freddy Kruger ou mereceria apenas um band-aid.

Ministro blindado

O relatório da CPI da Manipulação de Jogos será conhecido nesta terça (11) sem apreciar 21 requerimentos, incluindo um do relator, senador para ouvir o ministro dos Esportes, André Fufuca.

Ora, o trabalho

A previsão do senador Plínio Valério (PSDB-AM) é que a distribuição dos comandos e membros das comissões do Senado será feita até a próxima semana, a poucos dias da pausa para o Carnaval.

Sem comissões

Apenas a Comissão Mista de Orçamento está instalada no Senado, mas não se reúne. Todas as outras ainda aguardam a definições das articulações de partidos e blocos partidários.

Elite da elite

Com só 45 anos, o PT de Lula passou mais de um terço da vida (15 anos 284 dias) no poder, em Brasília. Desde a Constituição, é quase o dobro de anos do 2º colocado, MDB (9 anos 126 dias). PSDB é bronze: 8 anos.

Começo devagar

A Câmara dos Deputados tem novo presidente e Mesa Diretora, mas a sessão do plenário marcada para esta terça-feira (11) é “semipresencial” e só duas comissões têm reuniões agendadas.

Reguffe no Irajá

Antonio Reguffe se filiou agora ao Solidariedade, depois de passar por vários partidos, na tentativa de ressuscitar politicamente no Distrito Federal. O problema é que o ex-senador parece ter perdido o bonde.

Pensando bem...

...democracia é gastar R$40 mil em gravatas de luxo.

PODER SEM PUDOR

Duelo à brasileira

Diplomata competente e cavalheiro fino, Orlando Leite Ribeiro era respeitável pé-de-valsa, por isso não resistiu ao bolero da orquestra em um clube social de Lima (Peru), onde foi embaixador do Brasil, nos anos 1950: localizou a mais bela dama do salão e a convidou para dançar, sem saber que era casada e que o maridão estava por perto. Enciumado, dizendo-se desrespeitado, o marido peruano o desafiou para um duelo de honra: “Escolha as armas! Pistola? Espada?” O embaixador fez a sua escolha, olhando firme o desafiante: “Granada a doze passos”. O homem amarelou: “Como assim? Essa arma não é normal…” Leite Ribeiro esclareceu: “É a única que sei usar, minha especialidade no Exército.” Não se falou mais em duelo.

ARTIGOS

Às portas do Judiciário o eterno endividamento dos empréstimos

10/02/2025 07h45

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Enquanto os inocentemente endividados esperavam por mudanças que coibissem ou ao menos dificultassem a nefasta fábrica de empréstimos bancários, eis que entra em vigor uma nova regra que em nada colabora com essa expectativa, mas, antes, elastece ainda mais esse mal, que amplia o prazo de parcelamento.

Sob a justificativa de que isso facilita o pagamento de empréstimo, o Ministério da Previdência Social anunciou o aumento do prazo dos consignados de 84 meses para 96 meses, como se isso fosse trazer, de fato, algum benefício para o já sofrido aposentado ou beneficiário de prestação continuada.

Há tempos vem sendo denunciado, pelos que prezam pela informação de utilidade pública, o crime de se realizarem empréstimos bancários fraudulentos (seja diretamente pelo banco ou por intermédio de terceiros), que põem o já tão vulnerável consumidor em difícil situação, a ponto de aviltar a sua condição financeira.

Incontáveis são os casos que, diariamente, batem às portas do Judiciário, em que se questiona a "mirabolante" efetivação de descontos nos proventos de aposentadorias e de pensões, já tão sofrivelmente conquistadas, após longos e duros anos de trabalho.

Com o advento dos chamados "contratos virtuais", o sem número de casos ultrapassou os limites do imaginável, pois os bancos tentam se valer da vulnerabilidade das vítimas para lhes empurrar contratos por eles feitos (direta ou indiretamente), sem que a pactuação tenha sido celebrada com todos os requisitos legais de que se deve revestir.

Depois de criados e passarem a gerar seus anuláveis efeitos, esses contratos começarão a trazer terríveis pesadelos para aqueles que "sofrerão no bolso" com os descontos, que costumam levar muito tempo para serem freados ou, mais tarde, definitivamente cancelados.

Embora tais contratos possam ser anulados de forma administrativa, na própria instituição financeira que nele figura como credora, os casos, quase inteiramente, acabam sendo levados ao Poder Judiciário, que, salvo diminutas exceções, como órgão jurisdicional, nunca pode ser excluído de apreciação dessas questões.

Somente nos casos em que o consumidor lesado optar pela solução extrajudicial do conflito, a exemplo do juízo arbitral, é que não mais poderá rediscutir o mérito da solução, tendo em vista que a própria lei assim reconhece como válida e eficaz a sentença proferida pelo árbitro.

Afora esse meio de solução, um dos caminhos ainda pouco percorridos por quem é vítima dos golpes de empréstimos é a reclamação a ser formulada junto ao Banco Central, que, enquanto autarquia federal, tem como atribuição a supervisão das atividades bancárias e das instituições financeiras.

Não solucionado o problema por aquele meio extrajudicial ou esse canal de reclamação (mas sem necessidade de se esgotar a tentativa de solução administrativa, advirta-se), o consumidor lesado pode ingressar com uma ação judicial requerendo o cancelamento do contrato, sem prejuízo do ressarcimento do que já foi descontado.

Comumente, inclui-se entre esses pleitos a serem formulados judicialmente um pedido de reparação por danos morais. Contudo, o deferimento dessa pretensão dependerá de algumas nuanças, atinentes à própria forma como se promoveram os descontos, se revestidos ou não de má-fé, por exemplo.

De toda forma, essa "agonia" de que muitos são vítimas bem que deveria ter ocupado espaço nas discussões sobre empréstimos, principalmente envolvendo os aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS em geral, até porque já houve casos de participação de funcionários da autarquia na prática de fraudes, como publicamente se sabe.

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