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Os garotos-propaganda do Qatar trabalham para a ditadura

O PSG é patrocinado por Qatar Airways e Qatar National Bank. Então, Mbappé, Messi e Neymar trabalham para a ditadura

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Aplausos para Messi e Mbappé. É raro uma Copa do Mundo terminar com os dois protagonistas disputando cabeça a cabeça o título, a artilharia e o prêmio de craque da competição. Palmas para os garotos-propaganda do Qatar, questão tão debatida no início desta empreitada pelo Oriente Médio. Direitos humanos são inegociáveis.

Raras vezes esta frase veio acompanhada dos nomes de Messi e Mbappé. Neymar também está na lista dos que recebem para trabalhar para o emir. O Paris Saint-Germain é patrocinado pela Qatar Airways e pelo

Qatar National Bank (QNB). A companhia aérea, fundada pela família real, mantém até hoje 50% das ações nas mãos do governo.

Então, Mbappé, Messi e Neymar trabalham para a ditadura.

A recém-disputada Legends Cup reuniu mais de cem ex-jogadores-celebridades, muitos dos quais passaram a Copa recebendo diárias da Fifa e mordomias que garantiam não gastar nem um mísero centavo para tomar um café.

O torneio foi disputado no Complexo Khalifa, próximo ao estádio onde neste sábado (17) será disputado o terceiro lugar, entre Marrocos e Croácia.

A colombiana Catalina Usme deu assistências, fez gols. Clarence Seedorf esteve, como sempre, em boa forma física, o oposto de Sneijder e Stoitchkov, que distribuíram passes e dribles. Incrível a capacidade de finalização do búlgaro, até hoje.

Nuno Gomes, 69 minutos em Copas e um gol, demonstrou seu enfado ao tentar autografar uma camiseta de um torcedor que não conseguia esticá-la o suficiente, para que a caneta funcionasse. Pizarro, nenhuma Copa, driblou, finalizou, deu show de bola e simpatia. Todos remunerados com dinheiro do Qatar.

Havia magros, gordos, brancos, negros, supostamente uma atleta homossexual. Enfim, um banho de diversidade na Copa. Claro, só faltaram os pobres.

Foi possível admirar a cultura árabe no primeiro Mundial no Oriente Médio, sem deixar de observar todos os detalhes. Direitos humanos são inegociáveis e nada paga sua consciência.

Não são só Mbappé, Neymar, Messi e os craques-celebridade. Pep Guardiola renovou seu contrato com o Manchester City, o outro clube-estado, financiado pela Ettihad, companhia aérea nacional dos Emirados Árabes, também uma ditadura opressora.

Nem todo árabe é muçulmano, nem todo muçulmano é árabe, tem terroristas de todos os tipos, ditadores há e houve em todos os continentes e a questão é quem aceita trabalhar para eles, ser financiado por eles, fazer propaganda direta ou indireta deles.

Ninguém vai deixar de aplaudir Messi e Mbappé pela Copa do Mundo brilhante que fazem. Só não custa lembrar que o Paris Saint-Germain é um clube qatariano, com sede na França, assim como o Manchester City é um time dos Emirados Árabes, sediado na Inglaterra. São mantidos por ditaduras e os salários de seus astros são pagos, em grande parte, com esse dinheiro.

Em campo, Messi x Mbappé repetem o raro caso de Romário e Roberto Baggio, nos Estados Unidos. O melhor jogador do mundo de 1993 contra quem o sucedeu em 1994. Os dois tinham cinco gols e podiam se juntar aos artilheiros da Copa, Stoitchkov e Salenko. A decisão foi um 0 a 0 castigado pelo calor do meio-dia, em Los Angeles. Neste domingo, a final será às 18h, do Qatar, temperatura provável de 24ºC.

O mundo vai aplaudir Messi ou Mbappé. Não se esqueça do Qatar.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Dizer que foi golpe? Golpe tem que ter líder"

Deputado Hugo Motta, presidente da Câmara, criticando sentenças exageradas do STF

08/02/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Usaid usou fundo para injetar milhões no Brasil

Além de bancar ONGs, ativistas picaretas e iniciativas de esquerda no Brasil, o dinheiroduto da Usaid, agência do governo americano cuja extinção foi decretada por Donald Trump, sustentou também interesses bilionários como o Amazon Biodiversity Fund (ex-Althelia Biodiversity Fund, ABF) fundo privado para negócios “sustentáveis”. Esta semana, o pesquisador Mike Benz, ex-Departamento de Estado, revelou que dólares da Usaid interferiram nas eleições presidenciais brasileiras.

Alma francesa

O ABF é ligado ao fundo francês Mirova, gerenciado no Brasil pela Vox Capital, de Antonio de Moraes Neto, herdeiro do Grupo Votorantim. 

Ataque à soberania

Não fosse essa interferência da Usaid, disse Benz, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido reeleito e estaria no cargo, hoje.

Não é segredo

A própria embaixada dos EUA explica o caminho dos US$30 milhões da Usaid. Metade para ABF, metade para a ONG Alliance Bioversity&CIAT.

Chamariz

A grana é usada pelo ABF como garantia de empréstimos com o selo de confiança do governo dos EUA, enorme atrativo para investidores.

Governo já torrou R$13 milhões em viagens este ano

O governo Lula (PT) conseguiu gastar mais de R$13,2 milhões com viagens apenas no mês de janeiro, o mês dos recessos no Legislativo e no Judiciário. Foram pouco mais de R$7 milhões com as passagens aéreas e apenas R$6,1 milhões com as diárias pagas aos funcionários a título de ressarcimento. Cerca de 13% do total (R$1,75 milhão) das despesas em 2025 foram realizadas com viagens internacionais.

Na nossa conta

Foram realizadas 6,7 mil viagens bancadas pelo pagador de impostos este ano. O trecho mais frequente foi Brasília-São Paulo (166).

Números oficiais

Em 2023, o governo Lula conseguiu gastar R$2,28 bilhões com passagens aéreas e diárias pagas a funcionários em viagens.

Prata histórica

Segundo o Portal da Transparência, as despesas do governo federal com viagens em 2024 foram de R$2,27 bilhões.

Chega de enrolação

Enquanto Lula “ensina” o povo faça o que sempre fez, não comprar comida cara, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), lembra o remédio eficaz contra inflação: corte de gastos e responsabilidade fiscal. 

Desconectado

Em editorial sobre bobagens presidenciais como “ensinar” não comprar comida cara, o Estadão mostrou por que considera que Lula está “desconectado” da realidade. A aposta em Brasília não é tão gentil.

Pedala no STF

Em iniciativa que mais parece exibição de bíceps de quem manda no pedaço, a Advocacia Geral da União (AGU) mandou recado para o STF: cobrando “celeridade” para definir questões como censura nas redes.

Arrocho vem aí

A equipe da Fazenda de Fernando Haddad vai apresentar a Lula um “tripé” para reduzir o rombo do governo. A base será maior arrocho na concessão do BPC, fim dos supersalários e aposentadoria dos militares.

Parou de novo

Pela terceira vez, está parado no STF o julgamento sobre tributação de lucro no exterior de uma empresa controlada pela Vale. Desta vez, foi o ministro Nunes Marques quem pediu vista. Tem 90 dias para votar.

Tudo pela Frente

Quem está à frente das negociações com o Planalto para ampliar a imunidade tributária de igrejas é Otoni de Paula (MDB-RJ). O deputado quer o apoio do governo para comandar a Frente Evangélica.

Só um susto

Luciano Hang, o véio da Havan, tranquilizou amigos e fãs após passar por um cateterismo na quinta (6). A intervenção médica foi de forma preventiva e ocorreu sem complicações. O empresário passa bem.

Voltou a subir

Durou quase nada a discreta queda da cotação do valor do dólar. Na sexta-feira (7), a moeda americana voltou a fechar em alta. Subiu 0,51% e fechou a semana valendo R$5,79.

Pensando bem...

...inquérito eterno está virando delegacia de polícia permanente no STF.

PODER SEM PUDOR

Sabatina inoportuna

O ex-deputado e ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet era só um jovem candidato a vereador, em 1996, quando seu pai, o saudoso e sempre bem humorado deputado Maurício Fruet, achou de visitar escolas, em campanha. Numa delas, um aluno resolveu testar o candidato Gustavo: “Qual a importância de Juscelino Kubitschek para o Brasil?” Gustavo até que se saiu bem, inclusive diante de perguntas sobre Getúlio, Jânio etc. Até o pirralho desafiar: “E Mem de Sá, o que ele fez pelo Brasil?” Maurício Fruet resolveu intervir, encerrando a sabatina e salvando o filho: “Ele fez o que pôde, meu filho. O possível. Adeus e muito obrigado!”

ARTIGOS

Impactos tecnológicos: vício em aplicativos e jogos

07/02/2025 07h45

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A tecnologia está cada vez mais presente na nossa vida e no nosso dia a dia. Entre elas, os aplicativos de jogos se destacam, atraindo todas as idades. Contudo, enquanto proporcionam diversão e momentos de distração, eles podem cruzar uma linha tênue e se tornarem um vício, com consequências preocupantes. A questão que frequentemente surge é: quando a diversão deixa de ser saudável e se torna prejudicial?
Tenho atendido com mais frequência casos de jogadores e familiares preocupados com a perda de controle e que estão buscando ajuda para lutar contra a dependência dos games e dos aplicativos.

De acordo com a ciência, o vício é uma compulsão que prejudica a rotina e o bem-estar do indivíduo. Quando falamos de jogos, ele está associado à busca incessante por recompensas rápidas e constantes, que ativam o sistema de recompensa do cérebro. Essa ativação libera dopamina, o neurotransmissor do prazer e da alegria, levando o jogador a desejar repetir a experiência continuamente.

Com o tempo, o cérebro começa a exigir estímulos cada vez maiores para sentir o mesmo nível de prazer. É aí que a diversão se transforma em uma armadilha, e o jogador pode perder a noção do tempo, negligenciar tarefas importantes ou até comprometer relações pessoais.

Para identificar se há um problema, é necessário estar atento a alguns sinais de alerta, como perda de controle, em que existe uma dificuldade em parar de jogar, mesmo quando há outras prioridades, isolamento social, que é quando a pessoa começa a evitar interações com amigos e familiares para permanecer conectado aos jogos, e comprometimento da rotina, começam a acontecer atrasos ou ausência no trabalho, na escola ou em atividades importantes.

Também é importante perceber se a pessoa que está jogando está tendo alterações emocionais, demonstrando irritação, ansiedade ou depressão quando não está jogando, além de ter o desempenho prejudicado, queda na produtividade ou no rendimento escolar, por conta do uso excessivo de jogos.

Reconhecer que precisa de ajuda é o primeiro passo. Buscar apoio de um profissional qualificado é essencial para retomar o equilíbrio. Indico que procure por ajuda de psicólogos, que auxiliam a identificar e tratar padrões comportamentais associados ao vício. Já os psiquiatras, em casos mais graves, podem avaliar a necessidade de intervenções medicamentosas. Os grupos de apoio oferecem suporte coletivo.

É importante lembrar que aplicativos e jogos não são inimigos, mas seu uso precisa ser consciente. A linha entre diversão e vício é tênue. Reflita, observe e busque o equilíbrio. Afinal, a tecnologia foi feita para servir ao ser humano, e não o contrário.

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