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ARTIGOS

Pensar fora da caixa

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Um texto é sempre uma costura desigual, que insere novas ideias, em que os fios se entrelaçam e podem resultar em um pensamento fora da caixa. Quando falamos em pensar fora da caixa, fora dos ambientes burocráticos, significa que temos mais liberdade para expressar nossas ideias. Queremos abordar conceitos como acessibilidade, possibilidades, credibilidades e interesses no exercício do trabalho e na busca de emprego. 

Desempenhar funções, em diferentes empresas, para os cotistas difere dos demais funcionários. Para aqueles que preenchem vagas de cotas, as funções são as de menos importância, e as pessoas correm o risco de não conseguir atravessar o período de experiência. Por vezes, são dispensados por falta de assistência, a qual poderia modificar a condução das tarefas.

As orientações são imprescindíveis, e os colegas também podem colaborar para melhorar o desempenho das funções. Dada a variedade de deficiências e das características delas, o cotista pode ser contratado para um tipo de trabalho e ter habilidades para outras funções. Neste caso, ele teria de ser alocado em diferentes setores, de modo que ele possa verificar quais são aquelas funções em que ele pode investir mais esforços e obter o sucesso desejado por ele e pela empresa. Esta mobilidade poderia ocorrer com o auxílio dos colegas, que vão acompanhar o trabalho diário.

Pensar fora da caixa ajuda a idealizar uma situação diferente para o cotista, que tem maturidade suficiente para ter acesso à acessibilidade e aos conhecimentos produzidos pela empresa, a desenvolver empatias que possam melhorar o ambiente de trabalho e a adaptar as lacunas vindas das deficiências às necessidades da empresa.

No caso do uso da língua brasileira de sinais (Libras), pode ocorrer o que se chama de violência linguística, com a proibição da comunicação entre os surdos e também existe a desvalorização ou negação, ignorando a comunicação entre os mesmos e forçando-os a se adaptar. Durante séculos esta comunicação foi proibida. Schlünzen, Di Benedetto e Santos (2012), ao escreverem a história das pessoas surdas, mencionam que o padre Espanhol Juan Pablo Bonet (1579-1633) criou o alfabeto manual, em que cada palavra tinha um valor simbólico visual. Neste percurso histórico, o drama ainda continuou, pois o alfabeto manual difere do ensino das línguas. A situação vulnerável da pessoa surda ainda continua, e é preciso sempre lembrar que a inclusão e a cidadania dependem das atitudes de toda a sociedade em relação às deficiências. 

Já temos a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015), a qual institui a inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Precisamos colocá-la em prática, ou seja, encorajar as pessoas a aceitarem uns aos outros e exercer os direitos e os deveres, de modo a garantir que a lei se cumpra e que possamos legitimá-la. 

Então, o que é pensar fora da caixa? Pensar conforme regem as leis e também ter empatia para com pessoas com deficiência, ter prazer em aprender com elas e por elas, ou seja, por exemplo aprender Libras, Braille e, acima de tudo, isso é fazer a diferença.

Convido você a fazer a diferença e a pensar fora da caixa. Vamos?!

CLÁUDIO HUMBERTO

"A solução do governo Lula sempre vai na linha de enganar o povo"

Deputada Adriana Ventura (Novo-SP) sobre proposta para mudar cálculo da inflação

25/03/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Pacheco titubeia e PT procura opção em Minas

Com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) indeciso sobre disputar o governo de Minas Gerias, em 2026, o PT se articula para encontrar opção porque duvidam que o senador queira montar palanque para Lula. Por enquanto, se Pacheco não topar, o partido vê o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também do PSD, como plano B.  O problema é que ambos são muito fracos. Pacheco e Silveira já andaram em rota de colisão, mas se entenderam. O PT quer nome próprio na disputa.

Ministro obediente

Para se credenciar, Silveira faz o que Lula manda sem hesitações no ministério do qual a Petrobras, protagonista do Petrolão, é subordinada.

Papagaio de pirata

O ministro de Minas e Energia também não perde chance de aparecer como papagaio de pirata de Lula, nas agendas do petista em Minas.

Voto que é bom...

O PSD terá grandes dificuldades eleitorais em Minas, onde suas opções majoritárias não parecem ter “tração” para a disputa pelo governo.

Solução caseira

Se não fechar com o PSD, o PT avalia para o posto a ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos) e a prefeita de Contagem, Marília Campos.

Bom juiz, Caprio julga com sabedoria e compaixão

Um dos juízes mais amados dos Estados Unidos, Frank Caprio, de Rhode Island, cujos julgados viralizaram em vídeos nas redes, dizia em seu tribunal que julgamentos “devem ter compreensão e compaixão” para serem justos. Repetiu a máxima inclusive durante o julgamento de Dayse, uma jovem brasileira levada a julgamento em razão de infração de trânsito. Conhecido por sentenças tão justas quanto humanas, Frank Caprio anda doente, mas teria muito a ensinar a vários juízes brasileiros.

Punição cruel, jamais

Assim como não prendeu Dayse, Caprio jamais cogitaria punição cruel para a jovem mãe e cabeleireira Débora, presa já há 2 anos em Brasília.

Sem compreensão...

Na baderna de 8/jan, Debora imortalizou na estátua da Justiça o “perdeu, Mané” do ministro Barroso com batom, gerando misteriosa fúria no STF.

...e sem compaixão

O relator quer Débora condenada a 14 anos e à morte financeira, com multa impagável até para corruptos descondenados, livres e ricos. 

Único com foro

Além de Bolsonaro, o STF transformará em réu Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin. Atualmente no exercício do mandato, o deputado federal teria “cometido crimes” antes da posse e é o único com foro privilegiado entre os oito acusados a serem julgados esta semana.

Promoção pessoal

Parlamentares do Novo acionaram o TCU contra propaganda pessoal de Lula (PT), com dinheiro público, divulgada por Gleisi Hoffmann, sobre um “empréstimo do Lula”, estímulo descarado ao endividamento de famílias.

Medo do fiasco

A Secretaria-Geral do Planalto está no modo desespero para evitar o terceiro fracasso do 1º de Maio no governo reprovado de Lula. O ministro Marcio Macedo pode rolar rampa abaixo em caso de novo fiasco.

Abril tá aí

De olho no Palácio do Planalto, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), deve lançar pré-candidatura à Presidência da República em abril. No meio do caminho pode haver a fusão União Brasil/PP.

Quase parando

Desde que foi demitido da Secom do Lula, Paulo Pimenta (PT-RS) só assinou dez propostas legislativas na Câmara, sempre em conjunto com outros deputados. Das dez, oito são pedidos de “sessão solene”.

Ratinho em Brasília

Ratinho Jr (PSD), participa de reunião-almoço nesta terça (25) no Lide de Brasília, para relatar os feitos do seu bem avaliado governo no Paraná. O presidente do partido, Gilberto Kassab, prometeu estar presente.

Recordar é viver

Lula foi preso em 7 de abril de 2018. Após o TRF-4 rejeitar recursos, os ministros Fachin (relator), Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Lewandowski e Celso de Mello, da 2ª Turma do STF, decidiram por unanimidade, em 10 de maio, manter o petista preso. Lula seria solto em novembro de 2019.

Na pressão

A Associação dos Profissionais dos Correios cobrou explicações sobre a suspensão do Programa de Demissões Voluntárias da empresa. A entidade fala em “frustração, revolta e angústia” com a decisão açodada.

Pensando bem…

…os chefes do Executivo e do Legislativo viajando para o outro lado do planeta na semana em que Bolsonaro será posicionado no paredão, é apenas, claro, mera coincidência.

PODER SEM PUDOR

O único lugar seguro

Deputado pela UDN nos anos 1940, Otávio Mangabeira foi designado para representar a Câmara numa demonstração de tiro da Marinha, em alto mar. Ele atendeu ao convite com certa má vontade. A bordo do navio de guerra, era visível seu desinteresse. O comandante armou sua vingança quando viu o absorto Mangabeira tomar um grande susto ao primeiro disparo de canhão: “Ora, deputado, não vá me dizer que está com medo...” Otávio Mangabeira foi rápido no gatilho: “Estou sim, almirante, porque o único lugar seguro por aqui é o alvo.”

ARTIGOS

O aumento das recuperações judiciais e a realidade econômica brasileira

24/03/2025 07h45

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O Tribunal de Justiça de São Paulo aprovou recentemente o pedido de recuperação judicial das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), permitindo que a instituição renegocie suas dívidas, que ultrapassam R$ 116 milhões. Esse caso reflete uma tendência crescente no Brasil, onde o aumento dos pedidos de recuperação judicial evidencia uma realidade econômica desafiadora. A combinação de fatores macro e microeconômicos tem impactado diretamente a sustentabilidade financeira das empresas.

No âmbito macroeconômico, a desaceleração econômica, intensificada pelos impactos da pandemia de Covid-19, gerou uma queda abrupta na demanda, interrupção das cadeias produtivas e fechamento de diversas empresas. Setores como comércio, serviços, turismo e indústria foram particularmente afetados, aprofundando dificuldades financeiras já existentes.

Outro fator relevante é a inflação elevada, que reduziu o poder de compra das famílias e afetou o faturamento das empresas, especialmente daquelas voltadas a bens e serviços não essenciais. Pequenos e médios negócios sentiram o impacto de maneira ainda mais intensa.

O aumento da taxa de juros também dificultou o acesso ao crédito, comprometendo o fluxo de caixa das empresas e ampliando os índices de inadimplência. Além disso, a instabilidade cambial gerou dificuldades adicionais para organizações dependentes de insumos importados ou com dívidas em moeda estrangeira.

No aspecto microeconômico, problemas internos, como gestão financeira inadequada e falta de planejamento estratégico, foram intensificados pela crise. Empresas com menor capacidade de adaptação tiveram dificuldades para enfrentar os desafios do cenário pós-pandêmico.

A insegurança política e fiscal também contribuiu para um ambiente de incerteza, levando à retração de investimentos e dificultando a expansão empresarial. Diante disso, a recuperação judicial tem sido uma alternativa adotada por diversas organizações para renegociar dívidas e reestruturar suas operações.

O setor educacional também enfrenta desafios significativos. A pandemia impactou diretamente escolas e universidades privadas, resultando em aumento da inadimplência e evasão escolar. A necessidade de adaptação ao ensino remoto elevou os custos operacionais, tornando ainda mais difícil a manutenção financeira dessas instituições. Pequenas e médias instituições foram particularmente afetadas, muitas recorrendo à recuperação judicial como última alternativa para reorganizar suas finanças.

Além disso, o aumento da judicialização no setor educacional, envolvendo contratos, relações trabalhistas e questões regulatórias, criou um ambiente mais inseguro e custoso. Isso contribuiu para muitas instituições buscarem segurança jurídica por meio da recuperação judicial.

Apesar dos desafios, a recuperação judicial permanece como um mecanismo essencial para reestruturação financeira, manutenção de empregos e continuidade operacional de empresas e instituições de ensino, desempenhando um papel fundamental na estabilidade econômica e social do País.

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