Colunistas

EDITORIAL

Um país que precisa olhar para a frente

É preciso mudar o foco: o Brasil de hoje necessita de um projeto que una saúde pública e infraestrutura de maneira decisiva e inteligente

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A crise de imaginação política que acomete o Brasil é profunda e preocupante. Não se trata mais de uma disputa entre esquerda e direita, entre governo e oposição. 

A verdadeira falência está na incapacidade de pensar o País de forma estratégica, duradoura e coletiva. Basta olhar para o que acontece no Congresso Nacional: parlamentares empenhados quase exclusivamente em garantir emendas paroquiais que pouco dialogam com políticas públicas estruturantes e um atendimento irrestrito a lobbies de interesses imediatistas. Parece que se esquece, nesse jogo de conveniências, que o básico ainda não foi feito – e que, enquanto isso, o Brasil continua pagando caro pela sua negligência.

É preciso mudar o foco. O Brasil de hoje necessita de um projeto que una saúde pública e infraestrutura de maneira decisiva e inteligente. A proposta pode soar ambiciosa – e de fato é –, mas é viável: duplicar os acessos rodoviários de todas as capitais e de grandes cidades do interior com centenas de milhares de habitantes. Não se trata apenas de um projeto de engenharia, mas de um plano de saúde pública e desenvolvimento econômico. Afinal, o que hoje é gasto para remediar tragédias poderia ser investido para preveni-las.

Os números são eloquentes. Um investimento em infraestrutura rodoviária, por mais custoso que pareça no primeiro momento, traria retorno em diversas frentes. A começar pela economia nos bilhões que o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta com o atendimento a vítimas de acidentes. E isso sem contar as vidas poupadas, as famílias preservadas, os dramas evitados. Um Brasil que cuida de suas estradas está, na verdade, cuidando de sua gente.

Além do aspecto humano, há um impacto econômico direto e relevante. Com estradas melhores, o País se tornaria mais competitivo, tanto no transporte de cargas quanto na mobilidade de pessoas. A eficiência logística é um fator cada vez mais determinante no sucesso de qualquer nação. Ao facilitar o escoamento da produção, diminuímos perdas, aumentamos a margem de lucro de empresários e, consequentemente, estimulamos a geração de empregos. O Brasil cresceria, literalmente, com mais estrada e menos buracos.

Nada disso é simples, e não se trata de ilusão tecnocrática. O custo de um plano como esse ultrapassaria os bilhões – mas o retorno, tanto humano quanto econômico, é incalculável. Seria necessária uma concentração nacional, um esforço de união política que se sobreponha às disputas partidárias. Não há ideologia no asfalto, no leito hospitalar ou na vida poupada: há apenas a necessidade concreta de um projeto comum.

Infelizmente, não é o que temos visto. Nesta edição, mostramos que a BR-163, que corta o Brasil de norte a sul, volta a ser considerada uma “rodovia da morte”. O nome não é exagero: vidas se perdem ali com uma frequência inaceitável. E é sintomático a um país que ainda não entendeu a urgência de suas próprias prioridades. Enquanto se discute a política menor, a grande política – aquela que transforma o futuro – continua abandonada no acostamento.

Mais que nunca, o Brasil precisa de atenção e cuidado com a sua logística e a sua infraestrutura. A retórica do progresso não basta: é hora de construir caminhos reais para ele. Literalmente.

Cláudio Humberto

"Está fazendo na Argentina a turnê da impunidade"

Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), sobre visita de Lula à ladra Cristina Kirchner

07/07/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo Lula já torrou R$3 bilhões com Lei Rouanet

Disparou a quantidade de projetos que “incentivados” pela Lei Rouanet no gastador governo Lula (PT), que multiplicou por quatro vezes logo desde 2023, quando comparado com o ano anterior: 10.726 projetos bancados com dinheiro público contra 2.681 em 2022. O valor subiu e chegou aos R$2,3 bilhões no primeiro ano do Lula III. Em 2024, o número de projetos bateu todos os recordes da série histórica: 14.221. O dinheiro público gasto sem misericórdia superou os R$3 bilhões.

 

Passa a boiada

Com o Ministério da Cultura sob gestão de Margareth Menezes, a porteira segue aberta este ano. Já são 3.815 projetos.

 

E subindo

As propostas autorizadas este ano tiveram impacto milionário: R$786,7 milhões. A conta é do próprio Ministério da Cultura.

 

Mês promissor

Julho mal começou e já são 189 projetos bancados este mês com dinheiro público. A maioria, como sempre, de má qualidade.

 

Dobrou e passou

Nos quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro, foram 13.791 projetos. Nos dois anos e meio de Lula, o volume mais que dobrou: 28.762.

 

Constituição não prevê ‘audiência’ de Moraes

Não há previsão constitucional para a tal “audiência de conciliação” do ministro Alexandre de Moraes sobre o decreto inconstitucional de Lula (PT) que aumenta o IOF. Nessa “Escolinha do Moraes” serão colocados frente a frente o chefe do Poder Executivo, Lula (PT), e os presidente da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. André Feliz Ricotta de Oliveira, doutor em Direito Tributário pela PUC-SP, está entre os especialistas perplexos com toda essa história.

 

Carta não prevê

Para o tributarista Ricotta de Oliveira, o STF cria uma certa “conciliação de poderes” para a qual não há qualquer previsão constitucional.

 

Palmatória na mesa

No Congresso há indignação e perplexidade com a audiência de conciliação: nenhum dos convocados reclamou do constrangimento.

 

Respeito ao voto

Na Câmara, já se conversa sobre desautorizar Motta, caso ele tenha a dignidade de defender a vontade já manifestada por 383 deputados.

 

Passou do ponto

Gerou forte reação entre tributaristas a decisão do STF de assumir papel de “conciliador” na caso IOF. Mary Elbe, presidente do Cenapret, avalia que Alexandre de Moraes extrapola a função constitucional.

 

Assim é fácil

Parou no TCU denúncia do senador Rogério Marinho (PL-RN) contra ONG de sindicato que oferecia curso sobre “golpe contra Dilma” e “feira esquerda livre”. O problema é que dinheiro público bancava a ONG.

 

Metástase

É grave a crise na articulação de Lula. Além da irascível Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), há queixas contra José Guimarães (PT-CE), líder de Lula na Câmara, que não recebe ninguém.

 

Roubo escandaloso

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) destacou o volume de contestações sobre descontos no INSS: 176 mil. “O tanto que a esquerda é incompetente para administrar é competente para a corrupção”, concluiu o senador.

 

Fala inspiradora

O discurso do ministro Luis Roberto Barroso, presidente do STF, em defesa do governo Lula (PT), durante o Gilmarpalooza, tem sido citado por políticos do PT como exemplo que os deveria inspirar.

 

Decadência

Não é casual a aflição da empresa aérea Gol. Casal de leitores, familiarizado com plataformas de vendas de passagens, perdeu 2 horas e 10 minutos insistindo em serem clientes. A página da Gol, vitrine da empresa, que já era ruim, ficou ainda pior.

 

Cobrança abusiva

Enquanto por aqui as companhias aéreas só faltam cobrar pelo ar respirado dentro dos aviões, o parlamento da União Europeia vota este mês a proibição de cobrança de taxas por bagagem até 7 kg.

 

Falta pouco

Esta será a penúltima semana oficial de “trabalho” no Congresso Nacional, antes do recesso parlamentar do meio do ano. Matérias importantes vão ficar apenas para agosto.

 

Pergunta na lei

Por que a reforma tributária não saiu por decreto?

 

PODER SEM PUDOR

Ônus do poder

O eletricitário e ex-sindicalista Antônio Rogério Magri era ministro do Trabalho quando começou a dar sinais de abatimento, em maio de 1991, diante da saraivada de críticas. Antes falante, ele passou a evitar jornalistas e declarações públicas. Enfim desabafou com um colega de ministério: “Já ganhei 50 centavos por hora furando túneis, para colocar cabo de eletricidade, e ninguém prestava atenção no meu salário. Agora, no ministério, todo o mundo se preocupa com ele...”

Giba Um

"Hoje, todo mundo pode propor ações ao Supremo, o que precisa ser alterado com a máxima urgência.

É um problema seríssimo", de Davi Alcolumbre, depois do PSOL acionar a Justiça contra a derrubada do decreto do aumento do IOF

07/07/2025 05h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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A vereadora Zoe Martinez (PL-SP) protocolou projeto de decreto legislativo que visa declarar o rapper norte-americano Kanye West (YE) ‘persona non grata na cidade de São Paulo. Ele estará de volta ao Brasil depois de 12 anos em um show dia 29 de novembro, na capital paulista.

Mais: A iniciativa d a vereadora Zoe é motivada pelo lançamento da música “Hel Hitler”, considerada uma alusão ao regime nazista. A faixa foi removida das plataformas como Spotify, Apple Music e YouTube com grandes críticas.

Giba Um

Quem ampara

A  cantora e drag queen Glória Groove, é a estrela da capa da revista Billboard Brasil, uma conquista que ela celebrou com entusiasmo. Para marcar o momento, a artista posou em um ensaio inspirado pelo dandismo, estilo que reflete sua essência única e ousada. Segundo ela, esse modo de se vestir abre portas para lugares onde talvez não fosse permitida a entrada. Quando aceitou a elegância e exuberância de ser fiel a quem realmente é, Glória encontrou nas misturas entre o masculino e feminino um fator irresistível: ela adora quando as fronteiras ficam difusas. Em uma entrevista reveladora à publicação, Glória compartilhou reflexões sobre sua identidade artística e pessoal. Criada por Daniel Garcia (seu nome verdadeiro) a personagem que dá vida a Glória Groove é, simultaneamente, um símbolo de liberdade e uma forma de aprisionamento. “Tenho escutado muito mais a minha voz interior. Aquilo que eu criei com a Gloria e o que a Gloria criou em mim. É uma voz que tem se tornado mais alta, a voz da minha autopercepção. Compreender minhas próprias questões tem sido muito libertador. É algo que eu amo, porque mantém minha mente criativa viva, interessada e em constante transformação. Sentir o peso da minha própria criação, do que posso ou não posso fazer, às vezes me faz sentir refém, acho que isso é até normal. Porque, no fundo, acabamos nos vendo pelos olhos dos outros. E, quando percebi que isso me limitava, ou me fazia acreditar que eu era refém do que achava que os outros pensavam. Encontrei a maior prisão que eu mesmo construí. Então, percebi que o meu maior desafio é continuar me libertando”. Para enfrentar essas dinâmicas internas, Glória decidiu embarcar em uma jornada terapêutica de autodescoberta. Nesse processo, reorganizou suas prioridades e começou a distinguir os papéis que desempenha em diferentes âmbitos de sua vida: a estrela multifacetada que ilumina os palcos e o Daniel, o homem caseiro que cuida da mãe, do marido, dos animais de estimação e de si próprio. “A diva também ampara o homem da casa, porque ela lembra ele que, ok, tá muito lindo, muita responsabilidade, muitas coisas sérias, mas eu quero dar meu close, quero brincar, viver o mundo um pouquinho, vamos lá!”

Palavras lúgubres rolam no Congresso

Duas palavras lúgubres (“relativo à morte, funerais, macabro, sombrio”) passaram a ser sussurradas no Congresso Nacional: impeachment e shutdown. Nada de campanhas: elas entraram no rol das hipóteses dos parlamentares – e podem ter algo em comum. Nada que insinue roubalheira: a proximidade passa pela incapacidade eventual do presidente da República lidar com orçamento, contas públicas e acerto de pagamentos devidos. Em tese, a quebra da desmoralizada Regra de Ouro pode levar à destituição do mandatário, por crime de responsabilidade. Segundo a Constituição, é vedada “a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediantes créditos suplementares ou especiais, com finalidade precisa, aprovadas pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”. Resumo da ópera: o governo não pode se endividar para pagar despesas correntes: apenas para investir ou refinanciar a própria dívida. Bolsonaro quebrou a Regra de Ouro nos quatro anos de seu mandato.

Lição de casa

Mais sobre as duas palavras que rodam no Congresso e que não é presença constante nas conversinhas de políticos e vizinhos: a expressão “shutdown tem duas interpretações”. A primeira é “desligamento do sistema operacional ou de um computador”. E a segunda, “na economia, especialmente nos Estados Unidos, pode significar a paralisação temporária de atividades do governo federal por falta de orçamento aprovado”.

Giba Um

Campanha de despedida

Depois 28 anos como diretora criativa da Versace, cargo que assumiu após a morte de seu irmão Gianni Versace, fundador da grife, Donatella versace fez sua campanha de despedida do cargo. Sua saída foi anunciada em março. Agora Donatella se tornará embaixadora-chefe da marca. Que assume o posto é Dario Vitalle, ex-diretor de designe e imagem da Miu Miu. Mas a campanha de despedida não foi um simples, foi reunido um elenco de peso de onze modelos que marcaram várias campanhas da grife italiana. São elas: Claudia Schiffer, Kate Moss, Kristen McMenamy, Amber Valletta, Natasha Poly, Saskia de Brauw, Liu Wen, Mica Argañaraz, Anok Yai, Mila Van Eeten e Jacqui Hooper. O slogan da campanha é “Seja você mesmo. Confie em quem você é. Quebre as regras”. E a própria Donatella declarou: “Esta campanha foi animada por uma energia extraordinária. Uma poesia à amizade, à lealdade e ao amor”.

Giba Um

Anistia em pauta

Bloco do PL na Câmara está tratando de espalhar que o presidente da Casa, Hugo Motta, que estava num evento jurídico coordenado pelo ministro Gilmar Mendes (STF), em Lisboa, teria se comprometido a colocar em pauta o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. O texto teria sido discutido entre Motta e Jair Bolsonaro, que espera ser beneficiado pela anistia (continuaria inelegível por decisão do TSE, nada a ver com anistia). Integrantes do governo Lula avisam que, se Motta colocar a anistia para votar no final do recesso, “será uma declaração de guerra”.

Olho no lítio

A China Nonferrous Metals Industry Group e a conterrânea da BYD têm feito aproximações sucessivas no Brasil. Em pauta, a possibilidade de uma parceria para extração de lítio. A montadora tem direitos de pesquisa e lavra sobre duas áreas no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, comprados em 2023, por meio da subsidiária Exploração Mineral do Brasil. A CNMC chegou ao país no ano passado, com a aquisição da Mineração Taboca, por US$ 340 milhões. A dobradinha permitiria à BYD abastecer sua fábrica de baterias no lítio em Manaus. A demanda pelo equipamento aumentará com a inauguração da fábrica de Camaçari (BA). A CNMC vislumbra a possibilidade de montar um mosaico de ativos minerais críticos no Brasil. A parceria tem as bênçãos de Pequim.

Pérola

Hoje, todo mundo pode propor ações ao Supremo, o que precisa ser alterado com a máxima urgência. É um problema seríssimo”,

de Davi Alcolumbre, depois do PSOL acionar a Justiça contra a derrubada do decreto do aumento do IOF.

Crise no BB 1

O governo Lula, segundo analistas, conseguiu desestruturar o Banco do Brasil, considerada “joia da coroa”, que enfrenta uma de suas mais graves crises em seus 216 anos de existência. Após decepcionado primeiro trimestre, derrubando suas ações em 26%, as expectativas são ainda piores para o resultado (ainda não divulgado) do segundo trimestre (abril a junho). Asfixiados por aumento de impostos e Selic a 15%, aumentou muito o número de devedores de crédito agrícola que, simplesmente, não conseguem honrar suas dívidas.

Crise no BB 2

Presidido por Tarciana Medeiros, focada em “promover diversidade”, o BB amarga a constatação de que, nos negócios, quem não lacra não lucra. Gestores de ativos tem recomendado que seus clientes vendam ações BBAS3, o ticket do BB na bolsa, antes que desvalorizem mais. Na semana passada, foi a vez da gestora Legacy revelar que tem “posição vendida” em ações do BB, aumentando a apreensão. O BB é campeão de investidores pessoa física.

Contra Costa

Rui Costa, chefe da Casa Civil, está irritado com notícias que atribuem a ele as pressões para demitir Fabiano da Silva dos Santos, o churrasqueiro de Lula, da presidência dos Correios, feudo do União Brasil, de que Fabiano até tentou se aproximar para manter a boquinha após o fim de seu mandato, em agosto. Os Correios tiveram rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024 e mais R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025. As suspeitas ganharam sentido depois que Fabiano conversou com Fernando Haddad (Fazenda) desafeto de Rui Costa, figura considerada insuportável por ministros do governo.

Outro “gabinete do ódio”

Depois de criticar e também flertar com Lula, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) experimenta as consequências: virou alvo de violentos ataques em outro “gabinete de ódio” de petistas nas redes sociais. Em um vídeo, criado por IA, que se apresenta como “Hugo nem se importa” aparece jantando com empresários e defendendo interesses dos mais ricos “com o povo pagando a conta”. Em outro retratado aparece citado como defensor do congelamento do salário-mínimo. Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) já saiu em defesa de Motta, mas a metralhadora continua sendo disparada.

Longe de responsabilização

Ainda Bolsonaro: ele teve autorização do Congresso e passou longe de qualquer responsabilização. Ou seja: contar com conluio de parlamentares qualquer presidente tem licença para driblar a Constituição. Há outros precedentes, atemorizantes, como caçar uma lei nunca dantes usada – o domínio do fato, que enquadrou José Dirceu. Contexto diferente, mas igualmente um arranjo jurídico ao sabor das circunstâncias. Por enquanto, o tititi do Congresso, parece conversa fiada dos terroristas de plantão. Ou espalhar dificuldades para comercializar facilidades.

‘Enxugando gelo’

O ICMBio prepara uma grande operação de combate a crimes ambientais no chamado Arco do Desmatamento, no Acre. Toda a ação terá apoio de forças de segurança federais. Além de interdição de áreas que pertencem à União, a mobilização visa também a apreensão do gado em áreas de desmatamento. Não será uma tarefa simples. Antecipando o combate, a bancada federal do Acre foi há dias, à Secretaria de Relações Institucionais do governo (Gleisi Hoffmann no comando) pedir a suspensão de ações de fiscalização na região, depois da recente blitz na Reserva Chico Mendes. O argumento usado na audiência não poderia ser mais idiota: os grileiros seriam herdeiros dos primeiros extrativistas do Acre.

Mistura Fina

Em meio ao desgaste no Congresso e péssimo índice de popularidade, o governo decidiu abandonar o slogan  “União e Reconstrução”. A frase foi instituída pela Secom no Início do mandato de Lula, quando Paulo Pimenta comandava a área de comunicação. O novo slogan deverá refletir novo direcionamento estratégico do Planalto para reverter a queda do presidente petista. Isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e taxação de grandes fortunas ganharão campanhas especiais com o novo slogan.

A primeira-dama Janja da Silva pegou carona em um voo da FAB para ir a uma consulta a um ginecologista em São Paulo. No mesmo voo, o ministro Alexandre de Moraes (STF) e sua mulher, a advogada Viviane Barci, também estavam a bordo. Todos viajaram de carona com o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), autor da requisição do voo. A aeronave decolou de Brasília às 9h15 do dia 13 de junho e posou em Congonhas, às 10h50, com 12 passageiros a bordo.

No primeiro trimestre de 2025, o índice de inadimplência em condomínios paulistas atingiu os alarmantes 17%, segundo a plataforma uCondo. Não se trata de um deslize estatístico, mas de um retrato fiel da tragédia cotidiana que se desenrola nas assembleias e balancetes de milhares de edifícios. A corda arrebentou – e não foi por culpa dos síndicos. a administradora Lello, gigante do setor, registrou 5,01% de inadimplência em 2024. O Sindiconet apontou 4,73% em maio. Todos apontam na mesma direção: o sistema está implodindo. O morador não dá calote por gosto. Dá porque está sufocado. Há quem queira responsabilizar o cidadão inadimplente: é analfabetismo econômico.

Nos anos 60, 70 e parte dos 80, a chamada Boca do Lixo, referência à área que concentrava, em São Paulo, produtoras e distribuidoras de filmes de baixo custo e muitas cenas de sexo e nudismo, ganharam telas de cinema em todo o Brasil. Neste fim de semana dois de seus realizadores, Jean Garret e Ozualdo Candeias foram homenageados na mostra “Mestres do cinema paulista – 1ª parte” na Cinemateca brasileira, na Zona Sula da capital paulista. De graça, o público pode assistir filmes do gênero e os mais veteranos mataram a saudades de musas como Helena Ramos, Zaira Bueno, Aldine Miller, Zilda Mayo, Nicole Puzzi e até Vera Fischer, todas bem despidas.

In – Luvas de fleece

Out – Luvas sem dedos

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