Sites de classificados online não excelentes ferramentas para se livrar de bens indesejáveis e levantar um dinheiro extra, mas todo o cuidado é pouco para evitar cair em golpes. Como a maioria dos criminosos da internet agem de forma semelhante, é possível traçar um “modus operandi” que serve para orientar os usuários a desviar das armadilhas.
O titular da Delegacia Virtual de Mato Grosso do Sul (Devir), Juliano Penteado, disse ao Correio do Estado que são três os estelionatos mais comuns nessas plataformas.
São casos em que o anunciante recebe o pagamento, mas não envia o objeto negociado. Em alguns casos, a vítima recebe um código de rastreamento falso e, em outros, o criminoso envia um objeto qualquer no lugar do produto comprado. Já houve registros até de pessoas que receberam pedras no lugar de eletrônicos.
“Para evitar esse tipo de golpe é importante conferir a reputação do vendedor, analisando a quantidade de avaliações e os comentários realizados por outros usuários da plataforma. Havendo suspeita de fraude, consulte a central de atendimento da plataforma antes de efetuar o pagamento e, sempre que possível, opte por realizar o pagamento por meio do sistema da própria plataforma”, afirma o delegado.
Alguns sites, como o Mercado Livre, garantem a devolução do dinheiro desde que o pagamento tenha sido efetuado pelo sistema da própria empresa. “Nesses casos, fique atento caso o vendedor solicite o pagamento por meio de QRCode, pois o código de barras pode direcionar o comprador para outra forma de pagamento, diferente daquela que é garantida pela plataforma de compra e venda”, completa.