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PMA inicia Operação "Pesca Legal" com 102 policiais fiscalizando rios em 72 horas; Assista o vídeo

Uso de helicóptero e drones aumentará a quantidade de quilômetros fiscalizados pelos policiais

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A Polícia Militar Ambiental destina 102 policiais e uso de helicóptero para fiscalizar os rios durante a Operação "Pesca Legal" nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Coxim.  

Os policiais querem prevenir e atuar na repressão à pesca predatória no Estado, até o fim do mês de setembro.

São 72 horas de fiscalização que iniciam hoje (27) e vão até a próxima quinta-feira (30) no rio Paraguai e afluentes. Também serão inspecionados o rio Aquidauana, Coxim, Miranda e Taquari.  

O foco segundo os militares é a região conhecida como Caronal, no Pantanal, verificada por meio de um helicóptero. Além disso, a Polícia Militar Ambiental usa drones e conta com a participação de cinco fiscais do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).  

Para conter avisos a pescadores que se comunicam via celular sobre a operação, os policiais estão fiscalizando também as estradas de acesso aos cursos d’água.

Participam as 10 subunidades da 1ª Companhia de Campo Grande, da 2ª Companhia de Corumbá e da 3ª Companhia de Coxim, sob orientação do Comandante da PMA, tenente coronel José Carlos Rodrigues, e do diretor-presidente do Imasul, André Borges Barros de Araújo.  

O tenente, Ednilson Paulino Queiroz, destacou a importância da fiscalização nesse período de pré-piracema que vai até outubro. "Há um reforço maior ainda, mas com racionalização de recursos depois de trabalho de inteligência".  

Segundo ele, cada unidade das seis companhias é direcionada pelo serviço de inteligência que determina os locais a serem feitas a fiscalização na Operação "Pesca Legal". "Serão pelo menos duas por mês e operações rápidas de 72 horas", informou o tenente.  

A Polícia Militar Ambiental quer combater a pesca predatória e o uso de petrechos que depredam cardumes como: redes de pesca, anzóis de galho e espinheis.  

"A fiscalização nos rios serve para evitar que pescadores pratiquem pesca ilegalmente, pela presença das equipes e que armem os petrechos ilegais, ou pelo menos, retirar esse material sem que tenham prejudicado os cardumes", diz a nota da PMA.

O uso de drones é outra arma dos policiais que identifica os infratores pelas imagens e permite que os policiais fiscalizem grandes áreas tanto por rios e terra, sem ser notados pelo pescador. A ação dificulta a comunicação via celular daqueles que estão praticando pesca ilegal pelos rios.

A primeira fase da Operação "Pesca Legal" cobriu 350 km de rios, verificando 123 embarcações de pesca profissional e amadora. Foram fiscalizados 232 pescadores e quatro autuados por pesca ilegal. 

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RONNIE-LESSA

Justiça nega novo pedido para transferência de Ronnie Lessa ao RJ

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande

12/04/2024 15h00

Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra Marielle Foto: Reprodução

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele deixasse a Penitenciária Federal de Campo Grande e fosse transferido para um presídio da PM no Rio de Janeiro.

Decisão que indeferiu pedido da defesa foi da 5ª Vara Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada ao UOL pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.


Defesa é procurada. O UOL tenta contatar o novo advogado de Ronnie Lessa, que assumiu o caso desde que ele assinou acordo de delação e foi abandonado pela defesa anterior. O espaço segue aberto para manifestação.

PRESO EM CAMPO GRANDE DESDE 2020

Ronnie Lessa está preso em Campo Grande desde 2020. O ex-policial foi transferido para o Mato Grosso do Sul após ficar 1 ano e 8 meses no presídio de Porto Velho.

Delação feita pelo ex-PM à PF colocou os Chiquinho e Domingos Brazão na prisão. Além dos irmãos, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também foi preso em 24 de março e levado para a Papuda.

Lessa disse que os irmãos garantiram lotes em uma zona de tráfico e milícia como pagamento pelo crime. Na ocasião, ele também citou Chiquinho como mentor do assassinato.

Irmãos Brazão negam envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem "certeza que ele é inocente". "Ele não tem ligação com a Marielle, não a conhecia". Já Chiquinho disse que foi "surpreendido" com a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso logo nos primeiro meses do governo Lula (PT).

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Depoimento

Esposa e melhor amigo relembram últimos momentos com entregador atropelado por Porsche

Família busca por justiça após trágico acidente que matou Hudson Ferreira de 39 anos; o autor, um empresário de Campo Grande fugiu do local do acidente e se apresentou à polícia somente depois de 15 dias

11/04/2024 18h33

O caso, que inicialmente fora registrado como acidente de trânsito, teve sua tipificação alterada para Homicídio culposo Artigo 302. Divulgação/Correio do Estado/Gerson Oliveira

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No desdobramento do trágico incidente que culminou na morte do motoentregador Hudson de Oliveira Ferreira, na noite de 22 de março, esposa e amigo próximo compartilham os últimos instantes vividos com a vítima.

O fatídico acidente ocorreu na Rua Antônio Maria Coelho, quando Hudson foi brutalmente atingido por um Porsche Cayenne, conduzido pelo empresário, Arthur Torres Rodrigues Navarro, de 34 anos, que em seguida fugiu do local. Hudson veio a falecer dois dias após o incidente, na Santa Casa da Capital, devido à gravidade de seus ferimentos.

Segundo relatos, Hudson enviou um áudio desesperador à esposa, Kelly Ferreira, pedindo-lhe que fosse até o local do acidente.

"Vem aqui. Vem ligeiro, vida. Acabou com a minha perna, acabou", disse ele.

Kelly, ao responder ao chamado, assegurou que estava a caminho para socorrê-lo e comunicou que outra pessoa também estava se dirigindo ao local para prestar auxílio.

Em seu depoimento, Kelly Ferreira, de 39 anos, atendente no Restaurante Kobe, situado na Artur Jorge, relatou que Hudson, seu esposo, também trabalhava no mesmo estabelecimento, como entregador. Ela descreveu o momento em que recebeu a ligação de Hudson, por volta das 20h08min, informando sobre o acidente e a localização.

"Já estava presente no local uma Unidade do Corpo de Bombeiros prestando o atendimento a Hudson, que apresentava ferimento (fratura e esmagamento) da perna e pé direito", detalhou Kelly em seu depoimento à DEPAC/CEPOL.

Por sua vez, Marcos Ewerton Paulo de Campos, de 35 anos, também entregador e amigo de infância de Hudson, reiterou a proximidade entre eles, inclusive no ambiente profissional, onde ambos trabalhavam como motoentregadores.

Ele descreveu o momento em que encontrou a vítima caída na rua, com graves ferimentos, e ficou ao seu lado tentando acalmá-lo até o encaminhamento de Hudson para o hospital.

“Ele estava assustado com o ferimento e contou que o motorista fugiu do local em alta velocidade. Fiquei com ele e falei pra olhar pra cima, para não ficar olhando a perna. O Corpo de Bombeiros chegou e eu me ofereci para levar a moto dele para casa”, relembra o amigo de Hudson.

O caso, que inicialmente fora registrado como acidente de trânsito, teve sua tipificação alterada para Homicídio culposo Artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conforme solicitação da família da vítima.

Enquanto Arthur Torres Rodrigues Navarro se apresentou à polícia após duas semanas do ocorrido, a família clama por justiça e questiona a impunidade diante de casos de irresponsabilidade ao volante, que ceifam vidas e deixam marcas irreversiveis nos que ficam.

“Se o motorista tivesse parado, prestado socorro. Esses minutos foram o diferencial entre a vida e a morte do Hudson”, analisa a advogada da família de Hudson, Janice Andrade.


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