Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) deflagrou operação contra pirataria no mercado de jogos eletrônicos em Campo Grande.
Desde a manhã de ontem (16), agentes da "Operação Brick", como foi batizada, cumpriram dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma residência do bairro Parque Isabel Garden's e em uma Caixa Postal dos Correios.
Os suspeitos são empresários do mercado de games, acusados de comercializar suprimentos eletrônicos desenvolvidos para desbloquear consoles, liberando-os para execução de jogos piratas.
Foram recolhidos smartphones e materiais eletrônicos, como chip's, cartões de memória, e outras evidências de ligados à violação de direitos autorais mediante modificação ou desbloqueio de consoles.
Com autorização da Justiça, também foi feita a suspensão do acesso dos canais de internet transferindo o controle dos domínios de sites específicos, bloqueio e exclusão de perfis de plataformas de comércio eletrônico.
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A ação contra pirataria faz parte de uma mobilização nacional entre Ministério da Justiça e Segurança Pública, Secretaria de Operações Integradas e Polícias Judiciárias das Unidades Federativas.
De acordo com o art. 184 do Código Penal Brasileiro, a pena para quem incide nessa prática criminosa é de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.
Os investigados também podem ser indiciados ainda por associação criminosa e lavagem de capitais, bem como outros crimes correlatos.
Operação
O termo Brick foi escolhido para dar nome a operação pela sua tradução livre, "tijolo", ser usado pelos jogadores de videogame quando o equipamento é inutilizado.
De acordo com a Polícia Civil, um dos objetivos da Operação Brick é preservar os direitos do autor, reprimir o comércio e retirar de circulação componentes eletrônicos e suprimentos correlatos que desbloqueiam consoles e viabilizam a pirataria por meio da execução de jogos não licenciados.