Uma quadrilha especializada no contrabando de cigarros do Paraguai, tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, que agia na fronteira de Mato Grosso do Sul, foi desmantelada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (7).
Conforme a Polícia Federal, um ex-político local, que não teve o nome divulgado, chefiava uma das organizações criminosas, que tinha planos de matar autoridades de segurança do Estado.
Pela manhã, a Polícia Federal deflagrou as operações Celeritas e Greasy Money, para o cumprimento de 30 mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão.
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Investigações começaram em 2017, tendo como alvo grupo criminoso que contrabandeava cigarros ou drogas trazidos do Paraguai, a partir da região de Mundo Novo, e distribuía para vários estados do Brasil.
A quadrilha agia de forma imprudente, com motoristas dirigindo veículos furtados ou roubados, carregados com o contrabando ou drogas, em alta velocidade.
O dinheiro proveniente desses crimes era lavado por outra organização criminosa, esta chefiada pelo ex-político, por meio de postos de gasolina, casa de shows e laranjas.
No curso das investigações, foi identificado que os integrantes da quadrilha mencionaram a possibilidade de matar autoridades da segurança pública de Mato Grosso do Sul.
Conforme a Polícia Federal, esta evidência demonstrou a alta periculosidade dos criminosos.
Também durante as investigações, foram apreendidos 2,7 milhões de maços de cigarros paraguaios, cinco toneladas de maconha e 25 veículos, de pequenos a grande portes.
Nas operações de hoje, os mandados foram cumpridos nas cidades de Naviraí, Itaquiraí, Eldorado, Tacuru e Bataguassu.
O balanço da operação ainda não foi divulgado.
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A Operação Celeritas recebeu este nome pois celeritas significa celeridade ou excesso de velocidade, que era a forma como a quadrilha fazia o transporte, em alta velocidade.
Já a Operação Greasy Money (dinheiro oleoso), deve-se ao fato do dinheiro do crime ser lavado por outra organização criminosa.