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Vizinho de Carla confessa, mas diz não lembrar do crime

Ele escondeu o corpo da vítima embaixo de sua cama e continuou rotina normalmente

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O homem de 21 anos, que confessou ter matado Carla Santana Magalhães, 25, alegou não se recordar de ter cometido o crime. 

Segundo ele, que era vizinho da vítima, teve um apagão de memória. 

Ele foi descrito como um sujeito tranquilo, que não levantava suspeitas. Suspeito foi preso na noite se segunda-feira (13) e vai responder por feminicídio.  

“Ele diz que estava na frente da casa dele, que é ao lado da casa da vítima, bebendo e viu ela passando pela rua. Depois disso teve um apagão na memória e a próxima imagem da qual ele se lembra já é do dia seguinte, na quarta-feira, ele acorda e ela está no chão do quarto dele, morta, com vários cortes no pescoço”, explicou o delegado da Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios (DEH), Carlos Delano.

Depois dele ter acordado e visto o corpo, ele o escondeu embaixo de sua cama e continuou com sua rotina normalmente, indo e voltando do trabalho de servente de pedreiro. 

Segundo o delegado, ele também não se lembra de ter retirado o cadáver dela da residência.

“Mas é possível deduzir que a mesma facilidade que ele teve de pegar a vítima e a levar, em poucos segundos para dentro da sua casa, também pode ter tido para levar o corpo até a varanda onde foi encontrado”, acrescentou Delano.

Arma do crime

O delegado ainda afirmou que mesmo o acusado não se recordando de cometer o crime, confessou sua culpa. “Perguntei o que ele sentiu quando ele viu o corpo lá e ele disse: ‘fiquei arrependido. Mesmo eu não lembrando só pode ter sido eu, porque ninguém entrou na minha casa’”, disse Delano.

O único momento em que o homem se lembra da noite em que o crime aconteceu é de quando ele jogou uma faca embaixo da cama. 

O objeto, de 35 a 40 centímetros, foi encontrado pela polícia e é a principal suspeita de ter sido a arma do crime. 

Carla não respondeu ao “bom dia”

O único contato em que vítima e acusado tiveram nos dias que antecederam o crime, segundo a DEH, foi em um dia que o homem estava voltando do trabalho, com roupas de servente, e cruzou com Carla. 

O suspeito teria cumprimentado a jovem, dando bom dia, o qual ela não teria respondido. 

Ele disse que isso o fez se sentir diminuído, mas relatou em depoimento que a raiva que sentiu na hora do ocorrido já havia passado.  

“Ele disse que era um acontecimento irrelevante, mas consideramos importante para o caso.

Mas a princípio não dá para saber se isso é verdade, ou se a atitude da Carla realmente foi essa”, ressaltou o responsável pelo caso.

Perícia  

Policiais fizeram exames periciais na terça-feira (14) na casa do suspeito, onde foi localizado através do luminol, diversas áreas com sangue oculto. 

Segundo Delano, foi possível analisar que o corpo de Carla foi arrastado pela residência do sujeito.  

“Ali houve algo que confirma a confissão, mas não dá todos os detalhes sequencialmente, em uma linha temporal, sobre o que aconteceu. Mas temos a confissão dele que é confirmada pelos elementos objetivos coletados principalmente no exame de luminol coletado ontem”, relatou o delegado.

As roupas de Carla não foram encontradas. O sangue presente no lençol apreendido ainda vai ser examinado pela perícia, para analisar se de fato é da jovem. 

O caso ainda está em aberto, e a polícia vai investigar os detalhes que aconteceram na noite, assim como se ele realmente agiu sozinho. 

Delano disse que acha improvável envolvimento do suspeito com facções criminosas, mas não descarta a linha de investigação.

“Estamos tratando como feminicídio, porque se trata de uma prática direcionada a mulher por um desvalor à condição feminina. 

Pode responder por ocultação de cadáver”, concluiu Delano.

“Tranquilo, recluso e de poucos amigos”

Assim é descrito o homem de 21 anos que confessou ter matado Carla Santana. O servente de pedreiro já tinha conversado com a polícia antes de o corpo da vítima ser encontrado, quando ainda estava embaixo de sua cama.  

“Era considerado sim que alguém ali da mesma rua, das redondezas pudesse ter praticado. Ele chegou a ser entrevistado pela polícia, apesar de não ser naquele momento a linha de investigação mais forte. A maneira dele de conversar com a gente no primeiro momento não levantou nenhuma suspeita, não tinha nenhuma evidência que apontava o envolvimento dele naquele momento”, comentou o delegado.  

De acordo com a DEH, o homem não é usuário de drogas, mas consome, em grande quantidade, bebidas alcoólicas. 

O único antecedente criminal que ele tem é por ter plantado pés de maconha no seu quintal em Bela Vista, onde morava quando adolescente. 

FÁTIMA DO SUL

Bombeiros localizam corpo de homem que morreu enquanto pescava com a esposa

Homem desapareceu no sábado (13), mas corpo foi encontrado apenas neste domingo (14)

14/04/2024 15h15

Rio Dourados, em Fátima do Sul (MS) Foto: MS News

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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) localizou o corpo de Ivanor Krohn, de 57 anos, na manhã deste domingo (14), no rio Dourados, em Fátima do Sul, município localizado a 239 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, Ivanor pescava com a esposa em uma região conhecida como Engano, quando, em determinado momento, desapareceu.

A mulher sentiu falta do marido, o chamou, procurou, mas não o encontrou. Com isso, acionou o Corpo de Bombeiros (CBMMS) através do número 193.

Os militares iniciaram as buscas ainda na tarde deste sábado (14), mas, não localizaram o homem. Na manhã deste domingo (14), populares viram um corpo boiando nas águas próximo a ponte do Rio Dourados e comunicaram o Corpo de Bombeiros.

Antes da chegada da guarnição, um pescador conseguiu resgatar o corpo e levou-o até às margens do rio. A suspeita é que ele tenha morrido afogado.

De acordo com o site MS News, ele vestia apenas uma cueca e tinha alguns ferimentos pelo corpo. A Polícia Civil investigará o caso.

Carne podre

Polícia Civil apreende 850 kg de carne imprópria para consumo infestada de insetos

Carne bovina, frango e linguiça estavam em estado de deterioração avançado; um homem foi detido e pode pegar até 5 anos de prisão

14/04/2024 09h30

Também foi constatada a produção clandestina de linguiça. Divulgação/PCMS

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Com 850 kg de carne podre apreendida, uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo da Polícia Civil (Decon) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) desencadeou a prisão de um homem de 44 anos por comercializar carnes e linguiças infestadas por insetos e provenientes de abate clandestino.

Segundo informações da Polícia Civil de Bataguassu, durante a diligência, os agentes encontraram não apenas insetos, mas também carne bovina e de frango em avançado estado de decomposição.

Além disso, foi constatada a produção clandestina de linguiça, sem a devida autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com alvarás vencidos, evidenciando uma operação irregular e perigosa para a saúde pública.

A apreensão totalizou 850 kg de carne, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo, que enfrenta agora uma possível sentença de dois a cinco anos de prisão.

A carne confiscada foi encaminhada à Iagro para descarte, em conformidade com a legislação vigente, a fim de assegurar a segurança alimentar da população e evitando potenciais riscos à saúde pública.

Confira os canais de denuncia da Decon: 

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo - Decon
Delegado Titular: Reginaldo Salomão
Endereço:  Rua 13 de junho, 930 – Campo Grande – MS
Telefone: (67) 3316-9805/(67) 3316-9825
E-mail: [email protected]
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Ouvidoria Iagro

  • denúncia, reclamação, dúvidas, sugestões ou elogios (OUVIDORIA – clique aqui);
  • Notificação de suspeitas de doenças em animais (E-SISBRAVET – clique aqui);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Animal - 67 99961-9205 (apenas WhatsApp);
  • Emergência Sanitária ou denúncias - Área vegetal - 67 99971-8163 (apenas WhatsApp).



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