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"Vontade popular deve ser respeitada", diz Delei Pinheiro

Afastado da Câmara em 2015, Delei Pinheiro está de volta ao Legislativo de Campo Grande

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Vanderlei Pinheiro de Lima, Delei Pinheiro (PSD), foi diplomado nesta sexta-feira (18), após uma eleição conturbada, em que teve sua candidatura impugnada, mas cuja decisão de 1ª instância foi revertida nesta semana pelo Tribunal Regional de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).  

Superada a impugnação, que ocorreu porque o candidato não teria feito a atualização biométrica de seu título de eleitor, agora ele comenta o drama dos últimos dias: o maior problema desse imbróglio jurídico não aconteceu durante a corrida eleitoral, mas, sim, após o fechamento das urnas.

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“Fui muito cobrado pelo meu eleitorado, pois eles depositaram seu voto de confiança em mim e achavam que poderia ter sido em vão. Porém, uma questão administrativa e burocrática não pode sobrepor a decisão popular. Algo que foi reconhecido por unanimidade pelos desembargadores do TRE-MS. Ou seja, os magistrados fizeram justiça”, enalteceu.

Em virtude da decisão do tribunal, o PSD, partido do prefeito Marcos Trad, passou a ter direito a seis cadeiras na Casa de Leis.

Além de Pinheiro, a bancada também é composta pelos vereadores Otávio Trad, Junior Coringa, Beto Ovelar, Valdir Gomes e Tiago Vargas.

Com a medida, a vereadora e até então reeleita Dharleng Campos (MDB) acabou perdendo a vaga. Agora, a bancada emedebista contará somente com duas cadeiras, dos vereadores Dr. Loester e Dr. Jamal Salem.

Carreira política

Delei revelou ao Correio do Estado que seu despertar político começou aos 13 anos, quando começou a trabalhar na prefeitura da Capital.

Oriundo da periferia da cidade, ele afirmou que viu de perto os problemas de moradia e da questão fundiária que havia no município.

Posteriormente, já adulto, prestou concurso para topógrafo e entrou na Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf).  

“Dentro da autarquia, nós conseguimos regularizar aproximadamente 250 bairros, que beneficiaram mais de 30 mil famílias. Desde então, esta foi a minha luta. Na época, conheci o atual prefeito, Marcos Trad, pelo pai dele, Nelson Trad, e desde então desenvolvemos diversos projetos como este, para que as famílias de baixa renda pudessem conquistar suas moradias”. 

Experiência parlamentar

Pinheiro concorreu pela primeira vez a vereador da Capital em 2008, quando obteve 5.738 votos, porém, não conseguiu se eleger.

Em 2012, quatro anos depois, concorreu novamente e obteve 6.938 votos e acabou sendo eleito parlamentar. Porém, em 2015, pouco mais de três anos depois, foi afastado do cargo após ser acusado de compra de votos.  

Até o afastamento, o político pertenceu à mesa diretora e ocupou a função de 1º secretário.

Sobre a acusação da época, Delei se defende afirmando que só perdeu seus direitos políticos por conta de uma falha na peça jurídica apresentada pela defesa.  

“Na campanha de 2012, eu tinha 10 carros cadastrados na Justiça Eleitoral. Porém, um dos tíquetes de abastecimento foi realizado em um veículo que não tinha esse registro, o que minha defesa não observou na época e não conseguiu justificar. Após esse processo, eu descobri que um dos meus assessores sofreu um acidente com um dos carros, mas precisava levar algumas cadeiras para serem utilizadas em uma reunião. Para tentar me ajudar, ele acabou passando o direito de abastecimento a um amigo, que tinha uma caminhonete e que acabou fazendo esse favor para ele. Resultado, acabei perdendo o mandato por causa de um abastecimento de 65 litros de combustível, algo totalmente contornável”, lamentou.

E complementou a informação dizendo que “o processo era tão frágil que o próprio Ministério Público Estadual [MPMS] não reconheceu a minha condenação na área criminal, apenas na eleitoral”.

Bandeiras

Neste atual mandato, Delei afirmou que continuará sua defesa pela moradia. Segundo ele, hoje, Campo Grande tem 47 mil residências irregulares, mas ele pretende apresentar um projeto que viabilizará a documentação para esses proprietários

“Nessa lei, cada família poderá pagar uma parcela que corresponde a 10% do salário mínimo. Além disso, nós avaliamos o valor do terreno onde essa família mora e ela pagará apenas 50% do valor venal. Ou seja, um terreno que custa R$ 50 mil, essa família pagará R$ 25 mil por ele. Com o pagamento dessas parcelas, criaremos um fundo para lançar o Cartão Habita. Com ele, as pessoas cadastradas na Amhasf poderão ir até uma loja de material para construção e adquirir cimento, tijolos, entre outros produtos, para serem utilizados em seus imóveis”, projetou.

Eleições

Pinheiro tem experiência na esfera pública. Com três eleições disputadas, contando com a deste ano, o político avaliou que a mudança da contagem para se obter o coeficiente eleitoral tornou o pleito mais democrático, pois deu a oportunidade de uma participação maior ao eleitor.  

“Apesar de ter dificultado a conquista de um vaga nas casas legislativas do País, o novo mecanismo possibilitou um aumento no número de candidatos dando ao cidadão um leque maior para sua escolha. Além disso, com o novo formato, o seu candidato tem de estar mais próximo para poder conquistar a sua preferência, ou seja, ele pode ser mais ouvido”, explicou.

Pandemia

Segundo Delei, todos os gestores públicos, nas esferas federal, estadual e municipal, acertaram ou falharam durante a pandemia do novo coronavírus.

No entanto, na avaliação dele, a prefeitura da Capital teve uma postura correta, pois conseguiu achatar a curva de contágio no início, o que possibilitou um tempo maior para que ela se preparasse na ampliação dos leitos hospitalares.  

“Caso não tivéssemos tomado medidas mais restritivas no início, iria acontecer o que todos temiam, um colapso no sistema de saúde e, consequentemente, a população adoentada ficaria sem atendimento. Porém, apesar desse aumento novamente no número de contágios, não sou a favor de medidas extremas novamente, pois hoje a população já sabe quais os protocolos de biossegurança que devem ser adotados para evitar o contágio, ao contrário do que acontecia no início da pandemia”, concluiu. 

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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