Política

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A hora certa de aprender idiomas

A hora certa de aprender idiomas

OSCAR ROCHA

02/02/2010 - 21h20
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É difícil contestar que o conhecimento de uma língua estrangeira pode abrir novas possibilidades, tanto no campo pessoal como profissional. Ao mesmo tempo, é quase consenso que, aprender outro idioma depende de série de fatores, que vai da aptidão de cada um à disciplina no processo de aprendizagem. Quem tem experiência no ensino, principalmente do inglês, diz que em qualquer fase da vida é possível aprender, mas aponta a necessidade de prestar atenção em certos detalhes inerentes a cada etapa. Quase todos os consultados são unânimes em defender o início do aprendizado nos primeiros anos da criança. “Ela tem bastante tempo disponível e disposição para receber novos estímulos. Quanto mais cedo o contato com o novo idioma, menor a barreira que exercerá a uma língua estrangeira”, aponta a coordenadora pedagógica do CCAA, Daniela de Souza Coimbra. “A criança aprende mais rápido e também tem facilidade com a pronúncia certa da palavra. O adulto, muitas vezes, confunde muito quando tem que aprender um outro idioma, mistura muito as palavras e isso, normalmente, não acontece com a criança”, avalia o coordenador pedagógico da Escola Fisk, Guido Nogueira Júnior. Porém, nem todos concordam que o ideal é começar tão cedo, principalmente se a carga horária for de poucas horas semanais. O proprietário e coordenador pedagógico do Instituto Cultural Americano, João Pereira dos Santos, acha que a forma eficaz de a criança aproveitar um curso de língua estrangeira seria a escola que possibilitasse “imersão total”, aquela na qual a criança teria todas as suas atividades repassadas num idioma estrangeiro. “Acho uma perda de tempo e dinheiro colocar uma criança de 4 ou 5 anos para aprender inglês duas horas na semana. Isso porque tudo o que ela aprende poderia muito bem ser repassado em um semestre, caso o aluno começasse com 10 anos, por exemplo. Agora, se o aluno ficasse numa escola em que o inglês aparecesse em tempo integral, seria a melhor forma de aprendizagem”, defende João. Ele acha que no fim da infância a criança pode absorver mais a gramática e a conversação. “Antes fica mais difícil porque ela não tem domínio de substantivo, verbo, conjugação, pronomes, entre outros”, aponta. Por sua vez, Daniela acha que o aprendizado pode ser feito da mesma maneira que uma criança aprende o português. “Primeiro a criança aprende a falar para, depois, com o passar do tempo, aprender as regras gramaticais”, defende. Guido aponta que a infância é o período em que a criança começa se acostumar com a língua. “Não se pode atropelar a criança, a aprendizagem tem que ser feita acompanhando a escola regular”. Bilíngue Em Campo Grande, há seis anos o Instituto de Educação Harmonia adotou o bilinguismo. Desde as séries iniciais, até o terceiro ano do ensino médio, os alunos frequentam um turno em que as atividades são desenvolvidas somente utilizando a língua inglesa – a escola conta com aulas no período integral. “É diferente de fazer somente um curso, aqui tudo é repassado na língua inglesa. Durante nossa experiência nesses anos vimos que quanto antes o aluno tiver contato com este idioma muito melhor para seu desenvolvimento”, destaca a orientadora educacional do colégio, Karla Serra. “Temos alunos de 5º e 6º anos praticamente falando com fluência o inglês”. Aqueles que têm contato com uma língua estrangeira somente na adolescência, muitas vezes não conseguem ter bom desempenho pela rotina de vida. “Grande parte dos adolescentes entra numa escola de idiomas obrigado pelos pais. Eles não veem necessidade urgente em aprender. Nessa fase dos 12, 13 anos, muitos não acham motivação real para aprender. Por isso as aulas com alunos dessa faixa etária precisam ser dinâmicas, lúdicas, com brincadeiras e jogos; não podemos repetir as aulas tradicionais das escolas, caso contrário, os jovens fogem”, diz Guido. Para Daniela, normalmente nessa faixa etária os adolescentes participam de diversas atividades, e isso dificulta estabelecer mais disciplina para melhor aproveitamento do aprendizado. “Não acontece com todos, mas isso pode ser verificado entre muitos”.

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Após 1 ano e 9 meses, Lula e Bolsonaro têm avaliações semelhantes, aponta Datafolha

O cenário é de estabilidade em comparação ao levantamento anterior, do fim de julho.

11/10/2024 21h00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Reprodução

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 Após um ano e nove meses de mandato, a gestão do presidente Lula (PT) é aprovada por 36% dos brasileiros, indica nova pesquisa Datafolha. Outros 32% a reprovam, e 29% a consideram regular. Não souberam responder 2% dos entrevistados.

O cenário é de estabilidade em comparação ao levantamento anterior, do fim de julho. Ali, o petista marcava 35% de ótimo e bom, 33% de ruim e péssimo e 30% de regular.
A avaliação atual de Lula é similar à do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à mesma altura do mandato.

Com um ano e oito meses de governo, já sob a pandemia do coronavírus, Bolsonaro era aprovado por 37% e reprovado por 34%, enquanto outros 27% consideravam sua gestão regular.

A nova pesquisa ouviu 2.029 pessoas com 16 anos ou mais em 113 municípios, na segunda (7) e terça-feira (8) desta semana. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Em seu segundo mandato, a aprovação do petista era muito superior à de agora. Em setembro de 2008, 64% dos entrevistados diziam que o governo Lula era ótimo ou bom e 28% afirmavam que era regular. Apenas 8% o consideravam ruim ou péssimo.
Nas gestões anteriores, do próprio Lula, de Fernando Henrique Cardoso, de Itamar Franco e de Fernando Collor, era maior a fatia dos brasileiros que se referiam ao governo como regular.

A partir do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), porém, com as gestões de Michel Temer (MDB), Bolsonaro e Lula, esse segmento se comprimiu. Ao mesmo tempo, cresceu a percentual daqueles que consideram o governo bom ou ótimo, ou ruim ou péssimo, refletindo a polarização política acentuada que segue em curso no país.
A nova pesquisa Datafolha mostra que Lula conta com maior aprovação entre os mais velhos (42% na faixa de 45 a 59 anos, e 44% na de 60 anos ou mais), entre os que estudaram até o ensino fundamental (51%), entre os que recebem até dois salários mínimos (46%) e entre os católicos (42%).

Por outro lado, o petista é mais rejeitado entre os homens (37%), entre os que completaram o ensino superior (40%), entre os que ganham mais de 10 salários mínimos (48%), entre os brancos (40%) e entre os evangélicos (41%).

Os entrevistados também foram questionados sobre a economia. Para 41%, a situação econômica do Brasil piorou nos últimos meses, enquanto 26% afirmam que ela melhorou, e 32%, que permaneceu igual.

Já a situação econômica do próprio entrevistado melhorou para 28% deles, piorou para 26% e continuou a mesma para 45%.
O cenário segue estável em relação ao último levantamento do Datafolha que contou com estas perguntas, de julho.

Os segmentos que mais apontam a melhora ou a piora da economia do país repetem aqueles que mais aprovam ou reprovam o governo.

A melhora é mais citada entre os mais velhos (30% na faixa de 45 a 59 anos, e 33% na de 60 anos ou mais), entre os que estudaram até o ensino fundamental (33%), entre os que recebem até dois salários mínimos (31%) e entre os católicos (30%).
Já a piora é mais mencionada entre os que completaram o ensino superior (48%), entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (48%), entre os brancos (47%) e entre os evangélicos (50%).

Entre os que aprovam a gestão Lula, 79% indicam melhora na economia do país e 65%, na situação econômica pessoal. Entre os que reprovam, 63% falam em piora no cenário econômico brasileiro e 58%, no individual.

Para os que avaliam o governo petista como regular, a economia do Brasil permaneceu igual para 41%, piorou para 26% e melhorou para 19%. No caso da situação econômica pessoal, as mesmas porcentagens são de 37%, 22% e 23%.
 

 

*Informações da Folhapress 

Eleições

Propaganda eleitoral em rádio e TV estão de volta

Programação vai até 25 de outubro em 52 cidades

11/10/2024 20h00

Justiça Eleitoral/ Divulgação

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As emissoras de rádio e televisão de 52 cidades onde ocorrerá o segundo turno das eleições, marcado para o dia 27 de outubro, já recomeçaram nesta sexta-feira (11) com  a divulgação da propaganda eleitoral. Este retorno marca uma fase intensa na campanha,

Durante esse período, os candidatos a prefeito terão à disposição 20 minutos diários de exibição em rede, divididos em dois blocos de 10 minutos cada, tanto na rádio quanto na televisão. No rádio, as frequências ocorrerão em horários estratégicos: das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na televisão, a propaganda será exibida no início da tarde, entre 13h e 13h10, e à noite, das 20h30 às 20h40.

Além dos blocos de exibição, serão oferecidos 25 minutos em inserções diárias, com anúncios de 30 e 60 segundos, que poderão ser veiculados de segunda a domingo, entre 5h e meia-noite. Essa abordagem visa garantir que todos os candidatos tenham uma visibilidade equivalente durante a campanha

SEGUNDO TURNO

A ida dos eleitores às urnas no último domingo (6) selou a eleição para prefeito em 11 das 26 capitais do país. Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Maceió (AL), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luis (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES) já sabem quem será o prefeito pelos próximos quatro anos.

Das 11 vitórias garantidas em primeiro turno, dez são de prefeitos que já ocupavam o cargo e foram reeleitos. A única exceção é em Teresina. Lá, Silvio Mendes assumirá a cadeira hoje ocupada por Dr. Pessoa. O atual prefeito disputou as eleições, mas ficou em terceiro lugar, com 2,20% dos votos válidos.

Outras 15 capitais terão segundo turno. Os eleitores de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP) deverão voltar às urnas no dia 27 de outubro.

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