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Bancada de MS é a favor de usar fundo para combater Covid-19

Valor previsto para financiamento das campanhas nas eleições municipais é de R$ 2,034 bilhões

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A bancada federal sul-mato-grossense apoia o uso dos cerca de R$ 3 bilhões dos fundos Eleitoral e Partidário no combate a pandemia do novo coronavírus e na ajuda e recuperação da economia nos próximos meses. O assunto voltou a ser debatido essa semana com a decisão do juiz Itagiba Catta Preta, da 4ª Vara Federal Cível de Brasília, que na última terça-feira determinou o uso destes recursos na área da saúde, que foi derrubada no dia seguinte pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), acatando pedido do Senado Federal e da União.

A deputada federal Rose Modesto (PSDB) foi enfática em seu posicionamento. “Sou favorável à transferência dos recursos para combate ao novo coronavírus independente de quem for a decisão. A gente sabe que prejudica o processo eleitoral, mas a prioridade nesse momento é salvar vidas, não é mais as eleições. É a hora de todo mundo abrir mão de alguma coisa para que consigamos vencer esse momento difícil”.

Com as mesmas preocupações, Fábio Trad (PSD) afirmou que defende que estes recurso sejam destinados “para os cofres do Tesouro a fim de combater a pandemia. Sobre se isto afetaria a campanha eleitoral, creio que sim, mas de que adianta ter eleições com milhares de pessoas mortas por falta de tratamento? Portanto, priorizar a vida neste momento é fundamental. A questão do financiamento das eleições se discute depois de garantirmos vida e saúde a população”, emendando que a decisão da justiça foi tomada porque “o judiciário não pode se furtar à apreciação de nenhuma lesão ou ameaça de lesão ao direito”.

Se Trad não entra no embate que os fundos causaram no judiciário, o deputado Dagoberto Nogueira (PDT), que também defende o uso dos cerca de R$ 3 bilhões no combate ao coronavírus, enfatizou que o poder judiciário tem extrapolado em suas decisões. “Lógico que sim (sobre o uso do recurso). Só que o juiz é para julgar, tem de decidir aquilo que se pede, ele só decide o que é justo ou não. Mas de um tempo para cá está agindo como promotor, como advogado, dando opinião em matérias do executivo e do legislativo. Os poderes têm de se respeitar, ficar dentro da sua limitação constitucional, cada um dentro da sua autonomia”.

De acordo com Vander Loubet (PT) não só os recursos dos fundos devem ser usados. “Sou a favor do uso de todos os recursos necessários para o enfrentamento da crise causada pela pandemia do coronavírus, tanto na questão da saúde quanto na questão do socorro à economia. Temos aprovado uma série de medidas que socorrem a população, como é o caso do Auxílio Emergencial, uma lei aprovada por iniciativa dos parlamentares e que foi muito mais generosa e efetiva (R$ 600) do que aquilo que o governo pretendia oferecer (R$ 200) aos trabalhadores informais e pessoas de baixa renda. Também aprovamos medidas que garantem ao governo toda a estrutura e os recursos para o combate ao coronavírus, como foi a PEC do Orçamento de Guerra. Agora, basta o governo ter competência para executar aquilo que precisa ser  executado”.

Já o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PSL) cobrou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), para que coloque em pauta projeto que destine os recursos para combate ao vírus. “A Câmara dos Deputados, pelo seu presidente, precisa pautar o projeto de lei que propõe a transferência dos recursos dos fundos eleitoral e partidário para o combate à pandemia”. O seu colega de legenda, Loester Trutis também é a favor, conforme postagem feita no Facebook. Embora defendam este posicionamento, os dois estão no partido que tem a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados, mas que até o momento não agiu para viabilizar a votação desta proposta.

A senadora Soraya Thronicke (PSL) disse que é a favor “de utilizar os recursos do Fundo Eleitoral para combater a pandemia do coronavírus. A saúde está acima de qualquer outro fator nesse momento”, para tanto apresentou uma PEC que adia o processo eleitoral deste ano por 120 dias.  

A senadora Simone Tebet (MDB-MS)  também defende o uso dos recursos dos fundos, conforme postagem no Twitter, porém não se manifestou sobre estas decisões da justiça.  

Entenda

Na terça-feira (7), o juiz Itagiba Catta Preta, da 4ª Vara Federal Cível de Brasília, determinou que as verbas fossem utilizadas “em favor de campanhas para o combate à pandemia de coronavírus” ou para “amenizar suas consequências econômicas”. A aplicação do dinheiro ficaria a critério do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com o magistrado.

Na noite do dia seguinte, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) derrubou a decisão de primeira instância. Em recurso, a Advocacia do Senado alegou que a destinação do fundo eleitoral “está sendo discutida no Congresso Nacional pelos representantes eleitos pelo povo” e que a imediata utilização dos recursos sem prévia autorização legislativa seria uma ameaça à segurança jurídica.

O valor previsto para o financiamento das campanhas nas eleições municipais deste ano é de R$ 2,034 bilhões. O fundo partidário, repassado mensalmente para custeio das legendas, corresponde neste ano a um total de R$ 959 milhões.

Procurados

Os deputados Beto Pereira (PSDB), Bia Cavassa (PSDB) e o senador Nelson Trad Filho (PSD) foram procurados mas não deram suas opiniões.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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