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Bolsonaro diz que encontro com Biden será sobre 'o que foi tratado com Trump'

O encontro de Bolsonaro com Biden acontecerá às margens da 9ª Cúpula das Américas, marcada para acontecer entre os dias 6 e 10 de junho.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 27, que seu encontro bilateral com o presidente americano, Joe Biden, será de 30 minutos. "Vamos falar da posição do Brasil, falar do que havia tratado com o presidente Donald Trump para continuar essa política", declarou o chefe do Executivo em Goiânia (GO), na Convenção Nacional das Assembleia de Deus.

O encontro de Bolsonaro com Biden acontecerá às margens da 9ª Cúpula das Américas, marcada para acontecer entre os dias 6 e 10 de junho. Ainda não se sabe, no entanto, o dia da reunião reservada.

Bolsonaro hesitou em participar da cúpula, que corre o risco de ser esvaziada sem a presença dos líderes do México, Bolívia e Guatemala que ameaçam não ir, bem como Cuba, Nicarágua e Venezuela que não estão convidados até o momento.

Alinhado a Trump, Bolsonaro já trocou farpas com Biden e se viu isolado do cenário internacional, especialmente após a visita ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, dias antes do início da guerra na Ucrânia. 

Esta será a primeira reunião bilateral entre os dois líderes desde que Biden assumiu a presidência em 2021.

De acordo com Bolsonaro, ele negociou os termos da agenda bilateral com o enviado de Biden ao Brasil para a Cúpula, o ex-senador Christopher Dodd. "Conversei como seria o tratamento dispensado ao chefe de Estado de um dos países mais importantes do mundo, que é o Brasil", afirmou Bolsonaro, que destacou que seu encontro com Putin foi de três horas. 

"Sou um chefe de Estado, com toda certeza dos últimos que estiveram no Brasil, que mais respeita e admira o povo americano", acrescentou.

A Cúpula das Américas, a primeira sediada nos Estados Unidos desde o encontro inaugural em 1994, deve discutir temas como democracia, direitos humanos e preservação do meio ambiente, tema sensível para o presidente brasileiro, criticado internacionalmente pela devastação da floresta amazônica.

O presidente enfim aceitou o convite após receber Dodd no Palácio do Planalto na última terça-feira, 24. No cálculo de Bolsonaro, contou tanto os ganhos internos de finalmente se reunir com o presidente americano e afastar a sombra do isolamento internacional, bem como a importância da própria cúpula, que o Brasil sempre compareceu.

Bolsonaro também lembrou do encontro do G20, no ano passado, em que teve de negociar sua entrada sem estar imunizado contra a covid-19. "Eu resolvi não tomar a vacina, é um direito meu. 

No encontro do G20, ano passado, tinha a exigência do passaporte vacinal. Eu falei 'eu não vou'. Tiraram a exigência e eu fui", relatou.

Bolsonaro reclamou de ter sido ignorado por Biden durante o G20, sugerindo que o motivo era a idade avançada do americano. Biden tem 79 anos e Bolsonaro, 67.

Em mais um ataque às medidas de contenção da pandemia, o presidente afirmou ainda, sem apresentar provas, que o lockdown "não salvou uma vida sequer" em qualquer parte do mundo.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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