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Bolsonaro fala em 'jogar pesado' contra governadores

Presidente falou com empresários sobre os estados que estudam o lockdown

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez nesta quinta-feira (14) uma videoconferência com empresários, onde afirmou que é preciso “jogar pesado” contra governadores que avaliam a possibilidade da implantação de uma quarentena mais severa, ou “lockdown”. A medida já vem sendo usada em alguns municípios do país como forma de evitar o crescimento dos casos da Covid-19.

Durante as restrições mais severas de circulação, apenas os estabelecimentos comerciais que fazem parte das atividades essenciais podem abrir, mesmo assim, a saída às ruas da população também é restringida, podendo somente ser feita quando da necessidade de irem ao trabalho ou para o mercado, ou farmácia.

“Então o que parece que está acontecendo é uma questão política, tentando quebrar a economia, para atingir o governo. É isso que parece que está acontecendo. E essa medida agora que o Fabio Wanjgarten falou aqui sobre São Paulo, ameaça de ‘lockout’ [sic], ou seja, um apagão total, é inimaginável”, declarou o presidente, se referindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu a governadores e prefeitos a prerrogativa de determinar sobre as medidas de isolamento de cada localidade.

O presidente voltou a falar que a economia será afetada com as medidas de isolamento. “Tem a questão da vida e o desemprego, que deviam ser tratados da mesma forma, com a mesma responsabilidade. O que aconteceu ao longo do tempo? O Supremo decidiu que cada governador é dono do seu Estado. Um só decide. Os prefeitos, por sua vez, têm que acolher as decisões emanadas pelos governadores e podem impor medidas mais restritivas ainda.” 

A videoconferência era feita apenas entre governo e empresários, mas acabou vazada para a imprensa. Depois que isso ocorreu o ministro da Economia, Paulo Guedes, quem também participava da reunião, negou que o pedido da União era para pressão sobre os governadores. “A hora é de sacrifício, os senhores têm que chamar realmente, o conselho do presidente é o seguinte: chamem os outros Poderes, conversem com os outros Poderes, digam a eles, não é razoável na hora que uma medida nossa estar salvando 7,5 milhões de empregos, aí essa medida é entregue para alguém que é contra isso, e que quer destruir o processo. Justamente de salvação desses empregos. Nós estamos salvando empregos, alguém quer fazer uma medida para melhorar isso e aí a relatoria vai para alguém que é contra. Está na hora da verdade, nós queremos saber quem está com o Brasil e quem está contra o Brasil. Está na hora da verdade”, declarou Guedes.

“Nós precisamos do apoio dos senhores, que sempre financiaram campanhas eleitorais, que têm acesso a todos os parlamentares, que têm intimidade com presidente da Câmara e presidente do Senado, os senhores têm acesso. Trabalhem esse acesso para nos apoiar”, continuou o ministro.

O presidente disse ainda que no sábado (16) fará um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão para “transmitir confiança” à população. “Nós temos que ter mais do que comercial de esperança, transmitir a confiança. Tanto é que vamos ter um pronunciamento gravado para sábado à noite nessa linha. Pedi ao Paulo Guedes que já comece a revisar o que eu vou falar para gente dar mensagem logicamente objetiva, voltada para a vida, voltada para a economia, para nós sairmos da situação em que nos encontramos.”

Bolsonaro se disse ainda que está disposto a conversar com governadores e chefes de outros Poderes para encontrar uma saída para a crise. “Converso com governador, converso com presidente de outros Poderes, com os senhores e vamos buscar a solução, mas é pra ontem. Não dá para esperar mais. Muito obrigado a todos os senhores”, afirmou.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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