Em meio ao período de campanha política, em que os candidatos vão às ruas cumprimentar a população, Câmara dos Vereadores de Campo Grande decide adiar o retorno presencial, por risco de contágio da Covid-19.
A discussão foi levantada durante a 60ª sessão ordinária, nesta terça-feira (29).
A volta estava marcada para a próxima quinta-feira, dia 1º de outubro, mas parte do Legislativo Municipal contestou a segurança de retorno da Casa, já que alguns membros fazem parte do grupo de risco da doença.
Os participantes a favor rebateram, argumentando que a maior parte dos serviços da Capital foram normalizados e cabia a Câmara, como "casa do Povo", fazer o mesmo.
Além disto, alguns vereadores também afirmaram que presencialmente os debates são conduzidos de forma mais dinâmica. Mesmo assim, por treze votos a dez, o retorno foi prorrogado.
Ainda durante a sessão, em votação simbólica, alguns projetos de leis entraram em discussão.
Foi mantido o veto total à PL n. 9733/20, que trata do incentivo ao cultivo de crotalária como método de combate natural a Dengue, Zika e Chikungunya. A derrubada do veto foi proposta pela vereadora Dharleng Campos (MDB).
Também passou o Projeto n. 9764/20, que dispõe sobre políticas municipais para moradores em situação de rua e a outras providências, em Campo Grande. O Projeto é de autoria do vereador Carlão (PSB) e foi subscrito pelo vereador Odilon de Oliveira.
Como última votação, a PL n. 9769/20, também pelo Vereador Carlão (PSB), que conta com uma emenda, fala sobre a implantação do Programa de Conscientização e Combate ao Preconceito sobre a Síndrome de Down, para a Capital.