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Na Câmara, José Mauro detalha plano municipal de vacinação contra Covid-19

Segundo o secretário, desde o início da imunização 1,4 mil pessoas já receberam as primeiras doses da vacina

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O secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, detalhou, nesta sexta-feira (22), o Plano Municipal de Vacinação Contra a Covid-19 na cidade. O evento, convocado pelos vereadores, aconteceu no plenário da Câmara Municipal da Capital.

Segundo o secretário, desde o início da campanha, no último dia 19, mais de 1,4 mil pessoas já receberam as primeiras doses da vacina.

“O público total prioritário é estimado em 233.601 pessoas no município de Campo Grande”, disse o secretário. “Ontem foram vacinados 800 idosos, residentes das instituições de longa permanência, decorrente da cedência de veículos para fazer as equipes volantes nessas unidades”, enumerou.

As vacinas para uso emergencial chegaram a Campo Grande na noite de segunda-feira (18) e os trabalhos de imunização já começaram na manhã do dia seguinte. Desde então, receberam a primeira dose 1.471 pessoas - destes, 1.205 foram idosos residentes nas instituições de longa permanência.

As aplicações seguem estratégias determinadas pelo Ministério da Saúde, que definiu os grupos de risco que receberão as primeiras vacinas. Campo Grande recebeu 26.898 doses da vacina Coronavac.

Fases

Na primeira fase, serão vacinados trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena aldeada.

Na segunda fase, é a vez das pessoas de 60 a 74 anos.  

Em seguida, na terceira fase de imunização, pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da Covid-19 (como pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares).  

E, por fim, professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

Campo Grande irá realizar a vacinação nas 55 Unidades de Saúde com disponibilização de vacinas para população, de acordo com as doses recebidas pelo Ministério da Saúde.

Além disso, está em análise a criação de um polo no Ginásio Guanandizão, onde a vacinação poderá ser por agendamento e por demanda. A implantação de um drive-thru no Parque Ayrton Senna, também com agendamento, deve acontecer na próxima semana.

Acamados e apoio da Câmara

Campo Grande tem, atualmente, cerca de 3 mil pessoas acamadas ou com dificuldade de locomoção. Para imunizar este público, a Sesau irá contar com o apoio da Câmara, que, desde o início da semana, está dando apoio logístico à pasta para operacionalizar a vacinação.

A Casa de Leis contribuiu com a cedência de carros e motoristas para levar as equipes de profissionais de saúde que se deslocam até as instituições para realizar a imunização das pessoas nos grupos prioritários.  

Sistema de identificação

Para agilizar o processo de identificação das pessoas pertencentes aos grupos prioritários para imunização, a Prefeitura lançou o sistema de identificação online que pode ser acessado através do endereço: vacina.campogrande.ms.gov.br.

Os usuários terão que preencher um questionário com dados pessoais e no caso de profissionais de saúde anexar um comprovante, que pode ser a imagem da carteirinha do conselho de classe ou holerite e um documento oficial com foto para ambos.

A identificação não é um agendamento, mas garante atendimento mais rápido nos locais de vacinação e evita a formação de aglomerações. Quem não conseguir fazer a identificação não precisa se preocupar, pois a vacinação também poderá ser realizada.

Comissão

A Câmara Municipal instituiu, nesta quarta-feira (20), a Comissão para acompanhar a compra de vacinas com eficácia comprovada contra o novo coronavírus (Covid-19) e o cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e/ou pelo Plano Municipal de Imunização contra a Covid-19.

O Ato da Mesa Diretora n. 159/2021 foi publicado no Diário do Legislativo e oficializou como membros do colegiado os vereadores Dr. Sandro Benites, Beto Avelar, Clodoilson Pires, Dr. Jamal e Professor André Luiz.

“A Câmara tem o papel fundamental de fiscalizar. E vamos ajudar também. A Comissão que foi criada já pode se reunir para saber quais ações a serem tomadas. Que façam cumprir o Plano. Aqui, vamos fiscalizar, e também acompanhar para que não haja injustiças e prejuízos para Campo Grande”, avisou o presidente da Câmara, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão.

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

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