Não é de hoje que os candidatos a algum cargo político investem em nomes peculiares para sobressair em meio à multidão. Em Campo Grande, por exemplo, há 729 candidatos ao cargo de vereador que usam apelidos em que são conhecidos na vizinhança, ou mesmo sobrenomes conhecidos em todo o País, para conseguir se destacar.
Nestas eleições, temos muitos candidatos que preferiram o inusitado – pelo menos para a maioria – ao registrarem suas candidaturas.
É o caso de Alfredo Lagartixa (Cidadania), Acumulou (Solidariedade), Barba do Rancho (MDB), Chico do Frango (Cidadania), Palhaço Goiabinha (PV), Bala de Prata (DEM), Fernando Metamorfose (Rede), Betinho da Ducha (PSC), Canela (Podemos), Diva e amigos do bem (PSD) e Tchê Tchê Tchê (PV).
Eles apostam nestes nomes para serem lembrados pelo eleitor durante a campanha e na urna eletrônica.
A lista de nomes inusitados é tão extensa que aparece até mesmo o Filho do Padre. Líder comunitário, presidente do Bairro Santa Luzia e músico, Elzio Moreira da Silva recebeu esse apelido ainda na infância, por questões familiares, e até hoje é lembrado dessa forma na cidade.
“Eu sou conhecido desde criança assim. Antes eu achava ruim, mas depois eu me acostumei com isso”, explica. Essa é a sexta vez que Elzio se candidata à vaga de vereador na Câmara. “Já tentei como deputado duas vezes. Sempre fui bem votado”, garante.