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DA REDAÇÃO

23/07/2012 - 00h00
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Política

"Gordinho do Bolsonaro" assume presidência da Comissão de Agricultura na Câmara

Ao assumir o cargo, Nogueira apresentou uma emenda para incluir produtos como carne, queijo e sal na cesta básica

19/03/2025 15h30

Gordinho do Bolsonaro assume presidência da Comissão de Agricultura na Câmara

Gordinho do Bolsonaro assume presidência da Comissão de Agricultura na Câmara Divulgação

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O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" foi eleito, nesta quarta-feira (19), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados. Nogueira recebeu 30 votos e assumiu o compromisso de conduzir os trabalhos da comissão, que tem um papel estratégico na formulação e fiscalização das políticas voltadas ao agronegócio.  

A CAPADR é responsável por avaliar políticas públicas para o setor agropecuário, analisar projetos de lei que impactam a agricultura e pecuária, além de realizar audiências públicas com especialistas, representantes do governo e entidades do setor. Além disso, a comissão também fiscaliza órgãos governamentais ligados à política agrícola e busca aproximar o setor produtivo do poder público para fortalecer o agronegócio brasileiro.  

Ao assumir o cargo, Nogueira destacou a relevância do setor agropecuário para a economia brasileira e disse que pretende atuar para garantir maior segurança jurídica aos produtores rurais.

"O agronegócio representa quase 30% do PIB, emprega milhões de trabalhadores e tem um papel fundamental na alimentação mundial. Precisamos assegurar que o setor receba o devido reconhecimento e tenha condições de crescer com estabilidade", afirmou.  

Entre as pautas defendidas por Nogueira, está a isenção de impostos para itens como carne, queijo e sal. O parlamentar apresentou uma emenda para incluir esses produtos na cesta básica, medida que, segundo ele, pode reduzir o custo da alimentação para a população.  

Outra frente de atuação do deputado tem sido a defesa dos proprietários rurais em conflitos agrários. Na CPI do MST, Nogueira teve participação nas investigações sobre invasões de terras e reforçou sua posição contra ocupações irregulares.

"Nossa missão é garantir paz no campo e segurança para quem produz. Vamos continuar lutando para que os direitos dos produtores sejam respeitados", declarou.  

Com a presidência, o "Gordinho do Bolsonaro" terá a missão de liderar debates sobre o futuro do agronegócio no Brasil, equilibrando interesses do setor produtivo e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável da agricultura e pecuária no país.

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EM XEQUE

Centro-direita de MS vê equívoco e perda de força de Bolsonaro com manifestação

O evento organizado pelo ex-presidente no Rio teve, pela primeira vez, pouca adesão por parte da militância bolsonarista

19/03/2025 08h00

Os vereadores Junior Coringa (MDB) e Dr. Lívio (União Brasil) foram os responsáveis pelos pedidos

Os vereadores Junior Coringa (MDB) e Dr. Lívio (União Brasil) foram os responsáveis pelos pedidos Foto: Reprodução

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Ao projetar mais de 1 milhão de pessoas para uma manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), em um domingo de forte calor, a fim de pedir a anistia aos presos do 8/1, o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) cometeu um grande equívoco, conforme analisaram lideranças de partidos de centro-direita em Mato Grosso do Sul.

Além disso, segundo disseram essas mesmas lideranças ao Correio do Estado, a baixa adesão por parte da militância bolsonarista demonstrou que o ex-presidente está perdendo um pouco da sua conhecida força de mobilização – e isso exatamente em um momento muito crítico, pois no dia 25 ele vai enfrentar o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Para os políticos de vários partidos de centro-direita em Mato Grosso do Sul, que concordaram em comentar o fracasso da manifestação de Bolsonaro no Rio desde que tivessem seus nomes preservados, o ato se tratava de uma aposta sobre a capacidade de mobilização do ex-presidente da República como líder popular 
e sobre o poder de adesão que a causa da anistia poderia alcançar entre a direita brasileira.

De acordo com eles, o fracasso do ato expôs o enfraquecimento do ex-presidente no cenário político e permitiu que outras lideranças da direita questionem a sua capacidade de mobilizar grandes massas, especialmente diante de sua inelegibilidade até 2030, fazendo crescer a pressão para que Bolsonaro indique logo um sucessor para concorrer à eleição para a Presidência da República em 2026.

“Penso que o erro do Bolsonaro foi superestimar a quantidade de pessoas que participariam da manifestação. Em todas as postagens nas redes sociais, ele falava que mais de 1 milhão de pessoas estariam presentes, e isso não chegou a 20 mil. Além disso, o foco da população no momento é saber como os preços dos alimentos vão cair, e não sobre a anistia de pessoas que praticaram atos de vandalismo”, disse uma liderança de centro-direita no Estado.

Essa mesma fonte ainda pontuou que a situação do ex-presidente ficou muito complicada para o julgamento que enfrentará no STF.

“O cenário é o pior possível para Bolsonaro. E o anúncio que o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro [PL-SP], fez ontem, de que vai se licenciar do mandato parlamentar para morar nos Estados Unidos, pegou muito mal. Ficou parecendo que está fugindo e ainda temendo pelo pior com relação ao julgamento do pai”, ressaltou.

Já para uma outra liderança de centro-direita do Estado o equívoco de Bolsonaro foi marcar uma manifestação em pleno domingo de sol na Cidade Maravilhosa.

“O próprio pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que tentou convencer Bolsonaro de que o Rio não era a melhor opção para fazer a manifestação, mas foi ignorado. Agora, ficou muito feio para a imagem política do ex-presidente”, alertou.

Uma terceira liderança de centro-direita de MS acredita que Bolsonaro deveria cancelar a manifestação agendada para o dia 7 abril na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), sob pena de causar ainda mais prejuízo para a sua própria imagem política.

“A cada dia, fica mais claro que o candidato de centro-direita para concorrer ao cargo de presidente da República contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva [PT] é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas [Republicanos]. Quanto mais Bolsonaro demorar para reconhecer isso, pior será o cenário político para nós”, concluiu.

SAIBA

Eduardo anuncia que vai morar nos EUA

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou ontem que vai se licenciar do mandato parlamentar para morar nos Estados Unidos, onde está atualmente. Ao comunicar a decisão, ele fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo inquérito que investiga o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado.

Eduardo não é alvo da investigação, mas foi impedido de assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados por decisão de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. Eduardo fez o anúncio em uma rede social, uma semana antes do julgamento no STF que pode tornar o seu pai réu por tentativa de golpe de Estado.

Ele disse que a licença é temporária e que vai abrir mão de receber o salário de R$ 46.366,19. Na postagem, ele disse que vai, durante a licença, “focar em buscar as justas punições a Alexandre de Moraes e a sua gestapo da Polícia Federal”.

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