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Destaque internacional
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vem ocupando espaço em jornais e revistas de grande circulação pelo mundo.
17/04/2025 21h00
Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes Divulgação
Qualificado como "juiz estrela" pela inglesa The Economist nesta quarta-feira, 16, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vem ocupando espaço em jornais e revistas de grande circulação pelo mundo. O foco no magistrado remete principalmente aos processos de grande repercussão dos quais é relator, às quedas de braço internacionais e ao protagonismo assumido pelo juiz em ações visando a defesa da democracia.
O artigo mais recente, publicado pela The Economist, afirma que o Judiciário brasileiro é um sistema de "juízes com poder excessivo", e, segundo a revista, nenhuma figura personifica isso melhor do que Moraes. O artigo avalia que a Suprema Corte do País enfrenta "crescentes questionamentos" na medida em que tenta "administrar" assuntos políticos.
No início do mês, a revista The New Yorker publicou uma entrevista com o ministro, que incluiu também um ensaio fotográfico. As fotos foram feitas em 26 de março, mesmo dia que a Primeira Turma da Corte tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado.
O perfil, publicado em 7 de abril na versão digital, e que também ilustrou a versão impressa da revista, mostrou a forma de atuação de Moraes ao longo da carreira.
Enquanto secretário de Segurança Pública, por exemplo, ele foi descrito como mantendo a linha "tolerância zero contra o crime", o que lhe rendia críticas de setores progressistas. A imagem do ministro mudou quando passou a fazer a relatoria de inquéritos contra a família Bolsonaro, sendo aclamado pela esquerda e criticado na extrema direita, descreve o perfil.
Em setembro do ano passado, uma reportagem da Financial Times qualificou Moraes, já no título, como o "implacável juiz brasileiro que enfrenta Elon Musk". A publicação ocorreu em meio à sequência de atritos entre o X (antigo Twitter), do bilionário, e o Judiciário brasileiro, que resultou no bloqueio da plataforma no País por quase 40 dias.
"Para seus defensores, o magistrado de 55 anos é um herói que protegeu a democracia contra uma enxurrada de notícias falsas. Para os detratores, ele é culpado de censura e mira injustamente nos conservadores", diz trecho da reportagem.
Outro entrave envolvendo Moraes para além das fronteiras nacionais foi repercutido pelo jornal The New York Times no início de fevereiro. O magistrado brasileiro foi alvo de uma ação por suposta violação à soberania americana, movida pela Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, e pela plataforma de vídeos Rumble.
O jornal descreveu a ação como "um esforço surpreendente" de Trump em prol de um aliado com uma trajetória similar, "que, assim como ele, é um líder de direita indiciado por haver tentado reverter sua derrota eleitoral", disse o jornal se referindo a Bolsonaro, que considera Moraes seu maior rival político.
Em outubro do ano passado, o mesmo jornal publicou uma reportagem questionando se a expansão do Supremo "para poder proteger a democracia" agora o tornava uma espécie de "ameaça". Afirmando que a Corte nomeou Moraes como uma "espécie de xerife da internet brasileira", o artigo cita a relatoria de Moraes no inquérito das fake news e narra diversas ações tomadas pelo ministro no bojo dessa investigação.
ARTICULAÇÕES
A presidente estadual do partido explicou que o único empecilho está na Paraíba, mas problema já está sendo resolvido por Rueda
17/04/2025 08h30
A ex-deputada federal Rose Modesto, que preside o União Brasil Arquivo
A chance de sair a criação da “superfederação” partidária do União Brasil com o PP para as eleições gerais do próximo ano aumentou nos últimos dias, com a redução da rejeição por parte de algumas lideranças do União Brasil, e poderá ser anunciada em breve.
A informação foi repassada com exclusividade ao Correio do Estado pela ex-deputada federal Rose Modesto, presidente estadual do União Brasil, explicando que antes havia descontentamentos mais fortes em Goiás e Bahia, mas agora o problema estaria concentrado apenas na Paraíba.
Ela explicou ainda que o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, estaria tratando pessoalmente dessa questão e que as tratativas estariam bem adiantadas. “O que podemos dizer é que estão sendo debatidos os últimos detalhes e a possibilidade da oficialização da federação aumentou muito. Eu acredito que isso não passa de um mês”, projetou.
No dia 18 de março, em Brasília (DF), parlamentares federais e lideranças do PP aprovaram a confirmação da entrada da sigla em uma federação partidária com o União Brasil, entretanto, quase um mês depois, nada foi oficializado, freando o surgimento da maior bancada dentro da Câmara dos Deputados, com 109 deputados federais (50 do PP e 59 do União Brasil) e a terceira maior bancada do Senado, com 13 senadores (6 do PP e 7 do União Brasil).
Na semana passada, a senadora Tereza Cristina revelou ao Correio do Estado que a criação da “superfederação” estava parada. “Tenho conversado com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, sobre essa situação, e ele falou que está esperando o União Brasil. Ficou claro que deu chabu com o União Brasil, pois, em alguns estados, o partido está tendo dificuldades para alinhar a federação. Aqui está tudo tranquilo”, revelou.
Apesar da demora na aprovação por parte de dirigentes e parlamentares do União Brasil para a criação da “superfederação”, Tereza Cristina acredita que o acordo vai sair, pelo menos essa é a análise. Questionada pela reportagem até quando deverá sair essa definição por parte do União Brasil, a senadora sul-mato-grossense acredita que será ainda neste primeiro semestre.
Com a “superfederação”, PP e União Brasil terão, para o pleito de 2026, direito ao maior repasse do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o famoso Fundo Eleitoral, algo em torno de mais de R$ 1 bilhão, para o custeio de campanhas eleitorais no Brasil, bem como o maior tempo de rádio e televisão.
Em março, Ciro Nogueira revelou que a aliança entre os partidos estava sendo costurada desde o ano passado e que o modelo de federação foi o escolhido porque une as duas siglas, que passam a atuar como uma só por, no mínimo, quatro anos.
Os arranjos também estabelecem que deve haver um alinhamento das siglas nas campanhas, o que significa que a “superfederação” deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente candidaturas que representem a aliança, permitindo que os resultados eleitorais dos dois partidos sejam somados para o cálculo da cláusula de barreira.
Em Mato Grosso do Sul, o Correio do Estado apurou que a “superfederação” de PP e União Brasil lançará chapa única, tendo 1 candidato a senador, 9 candidatos a deputado federal (3 mulheres e 6 homens) e 25 candidatos a deputado estadual (9 mulheres e 16 homens).
A reportagem apurou ainda que a “superfederação” só terá um candidato ao Senado, pois está encaminhando uma aliança com o Republicanos, que também poderá lançar um candidato ao cargo, já que no pleito do próximo ano serão duas vagas para a Casa de Leis.
Com relação ao fato de não lançar candidato a governador, o motivo é que há um consenso de que tanto PP quanto União Brasil vão apoiar a reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB).
No Estado, a “superfederação” já nascerá com 1 senadora, 1 deputado federal, 3 deputados estaduais, 18 prefeitos, 24 vice-prefeitos e 207 vereadores.
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