MINIPÍLULA
Tem eficácia menor do que a das pílulas comuns
por ser composta de progesterona em baixa
dose, mas é recomendada para mulheres que
estiverem amamentando.
PÍLULA COMBINADA (COM HORMÔNIOS
ESTROGÊNIO E PROGESTERONA)
O mais comum e também de menor custo
entre todos os métodos, o comprimido de uso
diário vem numa cartela com 21 unidades. Desvantagem
precisa ser ingerida todos os dias em
horário regular.
PÍLULA DE PROGESTERONA
É indicada para as mulheres que têm intolerância
ao estrogênio. Apesar de o uso de hormônios
por fumantes – principalmente por aquelas
com mais de 35 anos – não ser recomendado,
alguns médicos receitam essa pílula para essas
pacientes
.
INJEÇÃO MENSAL
Mais prática a injeção é indicada para quem tem intolerância
gástrica à pílula ou distúrbios intestinais. Também tem a
vantagem de eliminar a necessidade de se lembrar de tomar um
comprimido todos os dias. As pacientes recebem uma dose do
medicamento na farmácia, uma vez por mês.
INJETÁVEL TRIMESTRAL
A mulher vai à farmácia a cada três meses para tomar uma
injeção, que libera o hormônio no organismo. Também recomendado
para quem costuma se esquecer de tomar a pílula,
tem menos contraindicações para quem tem problemas cardiovasculares
do que o injetável mensal, já que não contém
estrogênio. Tem duas desvantagens: pode levar a ganhos de
peso e dificultar a gravidez nos meses seguintes à suspensão
do tratamento
.
ADESIVO OU ANTICONCEPCIONAL TRANSDÉRMICO
É colocado na pele (geralmente na região da pelve – da cintura
para baixo), que passa a absorver os hormônios presentes
nele. Como cada adesivo (veja foto) dura uma semana, são feitas
três trocas seguidas pela própria paciente. Na quarta semana,
há uma pausa para a menstruação. A médica alerta que este
recurso não deve ser usado por mulheres com predisposição
pessoal ou familiar de trombose ou doenças coronarianas como
infarto e angina
.
ANEL VAGINAL
Também é indicado para quem tem algum problema na absorção
do medicamento via oral. Apesar de ser colocado no fundo
da vagina, não é um método de barreira: a argola flexível é
mantida no local por três semanas, tempo em que permanece
liberando hormônios. Ao final da terceira semana, é retirado
para que a mulher menstrue. O anel é colocado e retirado pela
própria paciente.
IMPLANTE SUBDÉRMICO
Com duração de três anos, é inserido sob a pele com uma seringa,
entre a derme e a epiderme, geralmente na parte superior
interna do braço, com anestesia local. A ação do medicamento,
que libera gradualmente progesterona, é de três anos. Quando
acaba a validade ou caso a paciente queira engravidar, é preciso
ir ao médico para retirar o implante. É indicado principalmente
para pacientes com endometriose, que sofrem de anemia ou não
querem menstruar, porque este recurso pode levar a supressão
do fluxo.
DIU (DISPOSITIVO INTRAUTERINO) HORMONAL
É muito usado por quem não planeja engravidar em um prazo
de cinco anos (tempo aproximado de eficácia). Para colocá-lo, é
preciso ir ao médico e estar menstruada. O DIU com hormônio
pode melhorar cólicas consideravelmente e costuma ser indicado
para mulheres que têm endometriose ou muito sangramento na
menstruação. Após o primeiro ano de uso e enquanto o medicamento
estiver no organismo, é comum parar de menstruar.
A médica Lenira explica que além do DIU com progesterona,
existe o dispositivo de cobre (não hormonal). “Este tem duração
de três anos e meio a 10 anos, dependendo do fabricante. Ele
deve ser evitado por mulheres com cólicas ou fluxo abundante
uma vez que pode agravar estes sintomas, diferente do DIU citado
acima, com progesterona. Ambos são aplicados e removidos
no consultório com procedimentos relativamente simples”,
conclui.