Política

Vereador Eleito

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Coringa promete efetivar políticas públicas de prevenção às drogas

Ele afirma que o primeiro mandato e a experiência como subsecretário lhe deram mais maturidade política

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O ex-subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos Ademar Vieira Júnior, conhecido politicamente como Coringa (PSD), foi eleito vereador em Campo Grande com 3.716 votos nas eleições municipais de 2020. Entre muitas bandeiras que pretende levantar durante os próximos quatro anos, Coringa afirmou que a principal é tentar fortalecer políticas públicas de enfrentamento à dependência química.  

Segundo ele, o mandato de vereador e a oportunidade de ser subsecretário da prefeitura lhe deram a experiência necessária para exercer essa nova legislatura de forma mais madura. “Passei pelo Legislativo Municipal e lá foi um grande aprendizado. Já como secretário, eu tive a oportunidade de saber como funciona o Poder Executivo, ou seja, eu tinha a caneta na mão e agora sei de que forma podemos tornar viáveis projetos importantes para a população”, explicou.  

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O vereador eleito falou que sua trajetória na política começou já no período escolar. Natural de Fátima do Sul, em 1983, com 5 anos, veio morar com a mãe, Dona Maria, em Campo Grande, no Bairro Vila Moreninha III. Ele contou que a decisão de vir para a “cidade grande” se deu porque seu pai foi para um garimpo e voltou apenas 17 anos depois. Para não passar necessidade, a mãe de 9 filhos decidiu morar na Capital.  

Já sobre sua trajetória na política, ele explicou que teve início aos 11 anos, quando já era representante de sala no colégio Vidal Roma. “Posteriormente, aos 15 anos, entrei para o Instituto Mirim e lá consegui um emprego na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Na instituição, tive a oportunidade de conhecer o movimento estudantil, que na época lutava pela gratuidade do transporte público para os estudantes. Acompanhei esse movimento e passei a me interessar ainda mais pela política”, disse.

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Coringa revelou que aos 17 anos resolveu se candidatar a presidente de bairro. Apesar da pouca idade, foi vencedor daquele pleito e procurou trabalhar a consciência da população local sobre a necessidade de ter um representante da região na Câmara Municipal ou outras casas legislativas.  

Em 1998, foi candidato a deputado federal, porém, não saiu vitorioso. Já em 2000, tentou uma cadeira na Câmara Municipal, mas também saiu derrotado, persistiu e em 2012 foi eleito vereador, conquistando 3.127 votos. No entanto, quando disputou a reeleição, ele afirmou que foi prejudicado pela perda de votos de um de seus companheiros de legenda.  

“Fui eleito, porém, o fato de Delei Pinheiro ter sido considerado inelegível inviabilizou minha candidatura por conta do cálculo do coeficiente eleitoral. Mas essa derrota foi importante, pois fui convidado pelo prefeito Marcos Trad (PSD) para ser subsecretário dos Direitos Humanos e pude ver como funciona o Executivo. Além disso, dentro da autarquia tive a oportunidade de estar mais perto e desenvolver políticas voltadas às áreas sociais.  

O vereador eleito afirmou que projeta abordar diversos temas na nova legislatura, como direitos humanos, igualdade racial, defesa de pessoas com necessidades especiais, causa animal, entre outros. No entanto, apesar dessa gama de bandeiras que pretende levantar, Coringa afirmou que a principal será o enfrentamento à dependência química.  

“Dentro da subsecretaria, ampliamos o Programa de Ação Integrada e Continuada (Paic), que tem o objetivo de retirar os usuários em situação de rua, ou mesmo das famílias que não têm condições de pagar o tratamento, e levá-los até casas de recuperação. Agora, na Câmara, quero ampliar esse atendimento, provendo mais vagas sociais nesses locais, pois diversos desejam sair dessa vida, mas não têm condições psicológicas ou financeiras para arcar com esses custos”, disse.  

Dando seguimento a esse tipo de política, o parlamentar eleito falou que é preciso desenvolver ainda mais políticas de prevenção às drogas.  

“Em relação às crianças, devemos desenvolver palestras nas escolas e, por meio da cultura e do esporte, afastá-las desses ambientes tóxicos. Posteriormente, podemos desenvolver qualificação profissional, pois o jovem da periferia só quer uma oportunidade para não entrar nesse mundo. Na ponta, quando as pessoas já entraram no mundo das drogas, devemos levar o tratamento adequado para que elas se recuperem e voltem a integrar a sociedade”, concluiu.

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Justiça

STF reafirma que todas as decisões da Corte são fundamentadas

Declaração é em resposta a comitê da Câmara dos Deputados dos EUA

18/04/2024 22h00

Marcelo Casal/ Agência Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (18) que todas as decisões tomadas pela Corte são fundamentadas. A manifestação foi feita após um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgar notificações do ministro Alexandre de Moraes direcionadas à rede social X, antigo Twitter.

Na quarta-feira (17), os documentos, que estão em segredo de Justiça, foram divulgados pela comissão, que tem parlamentares ligados ao ex-presidente Donald Trump no comando dos trabalhos.

As notificações fazem parte de diversas determinações para retirada de conteúdos considerados ilegais por Moraes. A remoção das postagens são consideradas como censura pelos críticos do ministro.

Ao se manifestar sobre a divulgação do comitê, o Supremo rebateu acusações de que as decisões não foram fundamentadas.  Segundo o STF,  os documentos que foram divulgados são ofícios enviados às plataformas para cumprimento das decisões.

A Corte declarou ainda que todas as partes envolvidas em processos têm acesso à fundamentação das decisões.

"Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação", afirmou a Corte.

A ofensiva contra o Supremo e Alexandre de Moraes nos Estados Unidos começou após o ministro incluir o empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, no inquérito que investiga atuação de milícias digitais para disseminar notícias falsas no país.

 

 

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

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