Política

TABELA

'Correção do IR em 4,5% é assunto resolvido', ´diz PT

'Correção do IR em 4,5% é assunto resolvido', ´diz PT

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10/03/2011 - 04h00
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A correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5% é “um assunto resolvido”, afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

“O Governo honrará com o acordo feito com o Congresso”, disse Costa, de acordo com a Agência Brasil. Para o parlamentar, no entanto, o possível aumento de tributos ou mesmo cortes mais profundos no Orçamento para sustentar a correção dificultaria a tramitação da matéria no Congresso.

Sem conversa
Esses fatores foram cogitados na última semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, só seria possível reajustar a tabela com alguns ajustes nas Contas ou mesmo elevando-se algum tributo.

Para o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), essas possibilidades não estavam no escopo das negociações feitas entre o Governo e os partidos governistas quando se discutiu o projeto que definiu em R$ 545 o valor do salário mínimo para este ano.

“O que ouvi do Governo, até a aprovação do projeto de lei do salário, foi que a correção seria feita sem qualquer aumento de imposto”, disse Alves, ainda segundo a Agência. “Agora, vamos cobrar o cumprimento desse acordo”, afirmou.

Ajuste custará R$ 1,6 bilhão
Pelos cálculos de Mantega, com a correção, o Governo deixará de arrecadar em torno de R$ 1,6 bilhão. “Temos de achar a fonte para essa nova despesa", disse, na última semana.

O ministro ainda afirmou que o reajuste não afetará o corte de mais de R$ 50 bilhões que o Governo detalhou neste mês.

Nesse corte, não foi considerada a correção da tabela. De acordo com a secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correia, o orçamento deve sofrer novos ajustes para comportar o impacto fiscal previsto.
 

Política

STF já condenou 310 pessoas por atos golpistas em 8 de janeiro

Condenações dos executores variam entre 15 anos e 17 anos de prisão

03/12/2024 20h00

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 310 pessoas acusadas de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O número foi divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão responsável pela acusações, nesta terça-feira (3).

De acordo com a procuradoria, 2 anos após os atos, 229 foram condenados como executores dos atos e 81 na condição de incitadores.

As condenações dos executores variam entre 15 anos e 17 anos de prisão, por crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.

No caso dos acusados de incitação aos atos, as condenações são de 1 ano de prisão, mas foram substituídas por prestação de serviços comunitários e a presença em um curso sobre democracia. 

Os condenados também estão com o passaporte retido, porte de arma revogado e deverão pagar, solidariamente, o valor de R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

O levantamento da PGR também mostra que 500 acusados assinaram acordo de não persecução penal e seus processos foram encerrados.

O acordo permite que os acusados que não participaram diretamente dos atos de depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo possam confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão.

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Política

Presidente do CNJ destaca Judiciário de MS no panorama nacional

Luís Roberto Barroso exalta produtividade dos magistrados brasileiros e defende realização de evento em Campo Grande, mesmo diante de investigações em curso

03/12/2024 18h15

Presidente do CNJ destaca Judiciário de MS no panorama nacional

Presidente do CNJ destaca Judiciário de MS no panorama nacional TJMS

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O 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), começou na noite de segunda-feira, 2 de dezembro, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Durante a solenidade de abertura, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, fez um balanço do primeiro ano de sua gestão.

Barroso destacou a produtividade dos magistrados brasileiros, a atuação correicional do CNJ e o papel de destaque do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul no âmbito nacional.

Além disso, apresentou dados sobre o desempenho do Judiciário no país: os 18,8 mil juízes brasileiros julgam, anualmente, cerca de 35 milhões de processos, uma média de 4.390 por magistrado, consolidando-se como um recorde mundial.

Detalhou a redução do custo do Judiciário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e ressaltou que mais de 50% das despesas do órgão são cobertas pela arrecadação.

“É uma estatística que nos orgulha pelo trabalho que conseguimos entregar com qualidade. Além disso, cerca de 50% dos processos no país tramitam em regime de gratuidade, o que reflete o compromisso do Judiciário em garantir acesso à justiça para a sociedade brasileira de forma ampla e inclusiva”, afirmou.

O ministro também destacou a importância da atuação correicional do CNJ, conduzida pela Corregedoria Nacional de Justiça. No entanto, observou que o número de punições é pequeno em relação ao total de magistrados no Brasil.

“Embora a correição seja fundamental, o grande papel do CNJ é estabelecer políticas públicas e reunir dados que orientem decisões adequadas. Os números mostram que punimos um número limitado de juízes, mas deixamos claro que o Poder Judiciário não tolera irregularidades”, frizou.

Sobre a escolha de Campo Grande como sede do evento, Barroso defendeu que a realização do encontro na capital sul-mato-grossense respeita o princípio do devido processo legal, mesmo diante de investigações em curso.

“Não realizar o evento em Mato Grosso do Sul seria um pré-julgamento, algo que contraria nossos valores. Se houver irregularidades, as sanções serão aplicadas no momento devido, mas sem antecipações. Além disso, o Judiciário local conta com centenas de magistrados que têm uma reputação elevada nacionalmente, e cancelar o evento seria desrespeitoso com todos eles”, concluiu.

O evento, que ocorre no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, segue com programação nesta terça-feira, 3 de dezembro.

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