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CPI ouve mulher de Cachoeira na terça-feira

CPI ouve mulher de Cachoeira na terça-feira

AGÊNCIA SENADO

05/08/2012 - 11h26
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A CPI do Cachoeira ouvirá nesta semana quatro pessoas supostamente ligadas à organização criminosa investigada pela comissão. Entre elas, está Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira. Ela foi a única dos quatro depoentes que ainda não impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito ao silêncio na CPI.

O depoimento de Andressa está marcado para a terça-feira (7), às 10h15. O argumento para a convocação é de que ela “circulava entre figuras importantes, como políticos, empresários e jornalistas”, e teria conhecimento da rede de influência de Carlinhos Cachoeira.

Além disso, Andressa deve ser questionada sobre a acusação de tentativa de chantagem ao juiz federal Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal em Goiânia. Segundo o magistrado, ela teria tentado chantageá-lo com ameaça de divulgar um dossiê com informações e fotos dele com políticos e empresários.

Também na terça, deve ser ouvido o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, apontado como um dos “arapongas” do grupo de Cachoeira. Ele havia sido convocado no início de julho, mas apresentou atestado médico. Thomé já tem decisão favorável ao pedido de habeas corpus impetrado no STF.

Outros dois depoentes que podem ficar calados porque já obtiveram decisões favoráveis do Supremo são a ex-mulher de Cachoeira, Andréa Aprígio, e o contador Rubmaier Ferreira de Carvalho, apontado como responsável pela abertura de empresas que seriam usadas como fachada por Cachoeira para lavar dinheiro. O depoimento deles está marcado para a quarta-feira (8).

ARTICULAÇÕES

A quase um ano da eleição, Riedel atua para repetir a aliança com os prefeitos

De olho na reeleição, o governador já se reuniu com 37 gestores municipais no período de 5 de maio a 18 de junho deste ano

20/06/2025 08h00

O governador Eduardo Riedel, durante reunião com o prefeito de Ribas do Rio Pardo

O governador Eduardo Riedel, durante reunião com o prefeito de Ribas do Rio Pardo Foto: Alvaro Rezende/Correio do Estado

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Apesar de reafirmar sucessivas vezes que só vai falar sobre reeleição e futuro partidário depois do Carnaval de 2026, o governador Eduardo Riedel (PSDB) tem intensificado as reuniões com os prefeitos de Mato Grosso do Sul nos últimos dois meses, no âmbito do programa MS Ativo Municipalismo, para reforçar a aliança que lhe garantiu a vitória no segundo turno do pleito de 2022.

A quase um ano das eleições gerais do próximo ano, Riedel já realizou, no período de 5 de maio a 18 de junho deste ano, reuniões com 37 prefeitos, com uma média de até seis gestores por dia, para tratar das principais demandas dos municípios. A última reunião foi realizada na quarta-feira, com o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Luiz Moreira (PSDB).

No mesmo dia, porém, ele já tinha feito uma reunião com o prefeito de Anaurilândia, Professor Rafael (PP), enquanto, na terça-feira, o governador recebeu os prefeitos de Paranhos, Hélio Ramão Acosta (PSDB), e de Glória de Dourados, Júlio Buguelo (PSD). 

Na semana anterior, foram cinco prefeitos, os de Nova Andradina, Corumbá, Antônio João, Paraíso das Águas e Nova Alvorada do Sul, totalizando, apenas neste mês, 18 gestores municipais. Em maio, do dia 5 ao dia 27, foram 19 reuniões com prefeitos, tendo somente em uma semana seis encontros com gestores municipais.

Na prática, as reuniões são marcadas por reivindicações dos prefeitos, a maioria delas de obras de infraestrutura urbana, como pavimentação e drenagem, porém, às vezes, também são solicitadas construções de moradias populares e até a recuperação de pistas de pouso e decolagem dos aeródromos municipais.

Além do governador e dos secretários estaduais, os encontros também contam com a presença de deputados federais e estaduais, que, assim como Riedel, aproveitam as reuniões para se aproximar mais dos gestores municipais, com foco no apoio deles durante as eleições.

MUNICIPALISMO

A verdade é que o governador quer repetir a estratégia que deu certo e garantiu sua ida para o segundo turno nas eleições de 2022, deixando de fora o ex-governador André Puccinelli (MDB) e garantindo a vitória sobre o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB).

Porém, essa aproximação com os prefeitos foi iniciada pelo então governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que adotou a famosa gestão municipalista, a qual está tendo continuidade na administração de Eduardo Riedel.

Riedel reconheceu, em 2022, que só venceu a eleição para governador porque conseguiu o apoio de, ao menos, 70 prefeitos de Mato Grosso do Sul. A lista de apoios incluiu até a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), porém, somente no segundo turno, já que no primeiro ficou ao lado do ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT).

No interior, pesaram, sobretudo, os apoios da então prefeita de Sidrolândia Vanda Camilo (PP) e do então prefeito de Ponta Porã Hélio Peluffo (PSDB), que chegou a fazer parte da gestão de Riedel, após sair vencedor na corrida eleitoral.

Logicamente, os grandes feitos do então governador Reinaldo Azambuja contribuíram para a vitória de Riedel, pois ele construiu os hospitais regionais, como o de Três Lagoas, e lançou a gestão municipalista, recebendo e visitando os prefeitos das cidades do interior.

RECURSOS

Nessa linha, o programa MS Ativo já liberou recursos para diversas áreas, com foco em infraestrutura urbana, saúde, educação e assistência social, visando ao desenvolvimento dos 79 municípios. 

De 2023 a 2024, foram investidos mais de R$ 5 bilhões em infraestrutura e nas áreas de saúde, educação e assistência social. A expectativa é de que o MS Ativo continue a gerar impactos positivos nos municípios, com a continuidade de obras e projetos em diversas áreas.

Na área de infraestrutura urbana, o MS Ativo tem investido em obras como pavimentação, drenagem e iluminação pública, com destaque para o Bairro Novos Tempos 2, em Sonora, e o Polo Empresarial Otta Francisco Ewerling, enquanto na saúde foram feitas melhorias nos serviços, com foco na gestão compartilhada e na cooperação regional, bem como na educação e na assistência social.

SAIBA

O programa MS Ativo Municipalismo, do governo de Mato Grosso do Sul, apresenta um novo conceito de cooperação entre Estado e municípios para instituir um modelo de gestão pública orientado a resultados, baseado em dados e metas a serem atingidos, de modo a garantir entregas melhores para a população. Com isso, Estado e prefeituras participam da construção de políticas personalizadas.

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Guerra

Casa Branca diz que Trump decidirá sobre entrar ou não em guerra com Irã

Leavitt disse que não há sinais de que a China esteja se envolvendo militarmente no Irã.

19/06/2025 23h00

Foto: Reprodução

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A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o presidente dos EUA, Donald Trump, tomará uma decisão nas "próximas duas semanas" sobre uma eventual entrada do país na guerra entre Israel e Irã.

Em coletiva de imprensa, Leavitt frisou que Trump "ainda acredita em uma solução diplomática para a crise Israel-Irã" e que o caminho do diálogo segue sendo considerado por Washington.

Segundo ela, "o enviado dos EUA, Steve Witkoff, tem mantido contato com o Irã, e a troca de comunicações continua", o que mantém aberta a possibilidade de retomada das negociações.

"Trump acha que o Irã pode voltar à mesa de negociações em um futuro próximo", disse Leavitt, acrescentando que o republicano está "sempre interessado em uma solução diplomática, mas não tem medo de usar força" se for preciso.

A porta-voz ressaltou, no entanto, que qualquer eventual acordo com Teerã não pode permitir o enriquecimento de urânio.

Em tom mais grave, Leavitt declarou que "é um fato que o Irã nunca esteve tão perto de uma arma nuclear", e alertou que o país persa "pode e deve fazer um acordo ou então enfrentará graves consequências". Para ela, o Irã está em uma posição "vulnerável"

Sobre movimentações internacionais, Leavitt disse que não há sinais de que a China esteja se envolvendo militarmente no Irã.

Ainda assim, os EUA seguem monitorando o cenário, especialmente diante da reunião prevista entre autoridades iranianas e europeias nesta sexta-feira. "Vamos ver como será."

Ao ser questionada sobre os preços do petróleo, Leavitt mencionou que Trump monitora "de perto" os valores e que está "avaliando diversos fatores", sem dar detalhes.

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